Cartas de elogio de personalidades eclesiásticas relativas a obras do
Prof
Artigos em Catolicismo
Nº 1 - Janeiro de
1951 - A CRUZADA DO SÉCULO XX
Nº 1 - Janeiro de 1951 - Nossos objetivos
Nº 2 - Fevereiro de 1951 -
O século da guerra,
da morte e do pecado
Nº 3 - Março de 1951 -
Via Sacra
Nº 4 - Abril de 1951 -
A posição das nações católicas numa guerra entre comunistas e protestantes
Nº 6 - Junho de 1951 -
Pio X,
modelo de energia
Nº 8 - Agosto de 1951 -
O culto
cego do número na sociedade contemporânea - "A Igreja sempre
ensinou que o poder não vem do povo, mas de Deus. Com efeito, Deus criou
a natureza humana de tal modo que os homens necessariamente devem ter um
governo. Sendo Deus onipotente, fácil lhe teria sido criar-nos sem
necessidade de termos acima de nós quem nos governasse. Foi [por] um ato livre e
sábio de Sua Vontade onipotente, que Deus nos criou como somos. É, pois por
efeito desta Vontade adorável, que existem na terra governos a que os homens
devem obediência. Os que exercem o poder público não o fazem, pois, pela
autoridade do povo, mas pela autoridade de Deus."
Nº 9 - Setembro de 1951 -
O
mecanicismo revolucionário e o culto do número - "Quando
democratas à maneira de 1789 e católicos falam sobre "governo do povo", há
habitualmente entre eles dois graves equívocos, um sobre a palavra "governo", e
outro sobre a palavra "povo". Para os católicos, todo o poder vem de Deus e
consiste em dirigir o povo; pelo contrário para os homens de 1789 o poder
vem do povo e governar não é dirigir a nação mas fazer a vontade da massa.
Quanto à palavra "povo", para a Igreja é a sociedade humana em que cada homem
é dotado de convicções e princípios pessoais estáveis, lógicos: uma
sociedade em que as classes sociais são admitidas, reconhecidas, e
hierarquizadas; uma sociedade enfim em que há elites de hereditariedade,
de cultura, de capacidade, amadas, admiradas, reconhecidas, e classes populares
vivendo na modesta mas profunda dignidade de sua condição a vida laboriosa,
tranqüila, farta, que compete a filhos de Deus. Pelo contrário, para os
homens de 1789, o povo não é senão a "massa", isto é, uma multidão
anorgânica de pessoas todas iguais, anônimas, padronizadas, que vivem de um
pensamento que não é individual mas coletivo, que procede dos caprichos e das
paixões da demagogia. Para os homens de 1789, "governo do povo" é governo da
massa. Para os católicos, é a participação, na coisa pública, de uma sociedade
orientada por elites."
N° 9 - Setembro de 1951 - Na luta contra o chefe do orgulho, SIGAMOS O PRÍNCIPE
SÃO MIGUEL
Nº 10 - Outubro de 1951 -
No Primeiro Mistério Doloroso Contemplamos a Agonia de Jesus no Horto
Nº 10 - Outubro de 1951 -
Divórcio e romantismo
Nº 11 - Novembro de 1951 -
A
sociedade cristã e orgânica e a sociedade mecânica e pagã - ""[...] dentro da rota do Decálogo, e
observados os direitos da Igreja, matéria em que toda a intransigência e
severidade é pouca, é necessário permitir que aos poucos a sociedade vá
caminhando por si, liberta do guante de ferro da ditadura estatal, seja
ela parlamentar seja do chefe de Estado. É preciso permitir que a
família volte de novo à plenitude de ação e de influência que outrora
atingiu; que os grupos profissionais, sociais e outros, intermediários
entre o indivíduo e o Estado, sejam livres de exercer por direito
próprio e segundo formas próprias, as atividades necessárias para o
cumprimento de seus encargos; que o Estado, respeitando estas autonomias
de todo o modo, dê a cada região o direito de se organizar segundo sua
estrutura social e econômica, sua índole, suas tradições; que enfim o
poder soberano, dentro de sua órbita suprema e própria, seja honrado,
vigoroso, eficiente".
Nº 11 - Novembro de 1951
- "Tragada foi a morte na vitória"
Nº 12 - Dezembro
de 1951 - A estrutura supra-nacional no ensinamento de Pio XII -
"Qual a posição católica [diante do problema das estrutura supra-nacionais?].
A Igreja é contrária a este movimento? Sim e não, diz-nos a alocução pontifícia.
De uma lado, reconhece ela que a existência de um órgão supra-nacional destinado
a manter e vindicar os princípios do Direito Internacional, e a trabalhar para o
bem dos povos, é plenamente conforme à ordem natural, e, portanto, altamente
desejável. De outro lado, porém, mostra que a estruturação deste órgão não lhe é
indiferente. Se for centralizador, se pois implicar na destruição de todas as
nações, a Igreja se lhe oporá. Se porém respeitar a existência e os direitos de
todos os povos, a Igreja o aprovará."
Nº 12 - Dezembro de
1951 - Populus Qui Habitabat In Tenebris Vidit Lucem Magnam