Plinio Corrêa de Oliveira

 

Guerreiros da Virgem

 

A Réplica da Autenticidade

 

A TFP sem segredos

 

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EDITORA VERA CRUZ LTDA., Dezembro de 1985. As referências ao livro Guerreiros da Virgem - A vida secreta na TFP estão precedidas da sigla GV. Como legenda à capa, escolhida pelo próprio Autor, pode-se ler: Natal. Adorando o Menino Jesus no Presépio, eremitas do São Bento e do Praesto Sum Lhe oferecem as obras editadas pela TFP durante o ano de 1982.

 

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Í n d i c e

(abaixo, os links remetem para os arquivos em formato html)

Ao leitor

PRÓLOGO

CONTRA O TUFÃO IGUALITÁRIO DO AGRO-REFORMISMO, A ATUAÇÃO PATRIÓTICA E EFICAZ DA TFP

1. Cunho radical e igualitário do agro-reformismo que sopra nos meios católicos brasileiros

2. Em conexão com a Reforma Agrária, a reforma urbana, a industrial e a comercial

3. Reformismo igualitário e comunismo

4. Qual a força de impacto do reformismo igualitário?

A. Debilidade dos Partidos Comunistas nacionais

B. O esquerdismo católico: fundas raízes históricas

C. O macrocapitalismo publicitário de tendência esquerdista investe contra a TFP

D. O perfil moral da TFP se define aos olhos de todo o País

5. A TFP, paladina da luta contra a Reforma Agrária e da luta anticomunista em geral, na mira de novas investidas publicitárias

CAPÍTULO I – ANTES, DURANTE E DEPOIS DE SUA PERMANÊNCIA NA TFP, O LÚGUBRE ITINERÁRIO DO AUTOR DE “GUERREIROS DA VIRGEM”

1. Psicologia do mocinho J.A.P., antes de seu ingresso na TFP

2. Subjetivismo acentuado, introspecção

3. O sr. J.A.P. na TFP: processos paralelos e contraditórios – integração e crise

4. Composição impossível

5. Uma solução de caráter eminentemente psico-coletivista

CAPÍTULO II – SOB A INSINUANTE APARÊNCIA DE IMPARCIALIDADE E BOM HUMOR, UM FURIBUNDO LIBELO DE ACUSAÇÕES DIFUSAS, MUITAS VEZES INEXPLÍCITAS, MAS SEMPRE BEM CONCATENADAS

1. Os pontos capitais da acusação do sr. J.A.P. à TFP

A. Seita de caráter iniciático

B. Aliciamento de adolescentes por meio de maquiavélicos métodos de “lavagem cerebral” ou de “manipulação do subconsciente”

C. Isolamento da família e afastamento dos ambientes naturais

D. Tratamento de choque, disciplina férrea e exercícios paramilitares, para quebrar a personalidade anterior e formar o “tefepista” típico, “robotizado”

E. A vida do sócio ou cooperador da TFP sob constante terror

F. Fábrica de doentes nervosos e de loucos

2. Conclusão contrária à evidência

3. Uma lição que teria sido útil considerar – o brasileiro que o sr. J.A.P. não conhece

CAPÍTULO III – PARA DISFARÇAR A AUSÊNCIA DE PROVAS, SUTIS DESTREZAS DE EXPOSIÇÃO

1. Um acusador que é a única testemunha e se pretende o único juiz

2. Ademais, uma testemunha suspeita

3. Para convencer sem provas, aparência de sinceridade e imparcialidade

4. Uma amostra da imparcialidade “sui generis” do sr. J.A.P.: abstração quase completa da atuação pública da TFP e silêncio sobre as raízes profundas dessa atuação

5. Outro recurso: tornar-se simpático aos olhos do leitor

6. Até mesmo o reconhecimento das próprias fraquezas...

7. Embora ninguém seja obrigado a provar que é inocente, a refutação da TFP vai até lá

CAPÍTULO IV – “LAVAGEM CEREBRAL” E “SEITA”: PALAVRAS-SLOGANS PORTADORAS DE GRANDE CARGA EMOCIONAL, MAS VAZIAS DE CONTEÚDO REAL

1. “Lavagem cerebral”: uma acusação inexplícita, mas habilidosamente insinuada

2. O misterioso processo mental a que a TFP teria sujeitado o sr. J.A.P.: conto da carochinha? “show”?

3. “OESP” parece explicitar a acusação que o sr. J.A.P. preferiu deixar apenas insinuada

4. “Lavagem cerebral”, método pretensamente irresistível para mudar convicções e comportamentos

5. “Lavagem cerebral” e conversão – diferença fundamental

6. Metáfora expressiva que correu o mundo

7. A proliferação das “seitas” e o relançamento da metáfora

8. Seitas: mero caso patológico, ou problema muito mais profundo?

9. “Lavagem cerebral”, mito que nega a existência do livre arbítrio

10. “Lavagem cerebral”, slogan publicitário que nenhum cientista de alto nível toma a sério

11. A teoria da “lavagem cerebral”, uma ameaça para a própria instituição do Direito

12. “Manipulação do subconsciente”, outro conceito vazio de conteúdo científico

A. Um conceito intimamente conexo com o de “lavagem cerebral”

B. Manipulação: palavra que quer dizer tudo e não quer dizer nada

C. É um erro imaginar o homem como mero receptor passivo das influências de seu ambiente

13. Mais uma laboriosa tentativa de explicação científica: o suposto processo iniciático da TFP se daria através do manuseio do fenômeno da “interação social” ou “interação grupal”

CAPÍTULO V – ANALOGIAS FORÇADAS ENTRE FATOS NA TFP E MÉTODOS “CLÁSSICOS” DE “LAVAGEM CEREBRAL”

1. Ambiente das sedes cientificamente planejado a fim de agir sobre o subconsciente dos que as freqüentam?

2. Imposto aos sócios e cooperadores o afastamento da família e dos ambientes extrínsecos à TFP?

A. A alta vocação da TFP: combater a guerra  psicológica revolucionária, a principal tática de conquista do imperialismo comunista, em nossos dias

B. O juízo da TFP sobre a família moderna “in genere”

C. A TFP e as famílias de seus sócios e cooperadores

D. “FMR”: uma expressão despectiva e injuriosa?

E. A TFP, fator de divisão das famílias?

3. Disciplina rígida e tratamentos de choque para extirpar do sócio ou cooperador da TFP os resquícios revolucionários de sua vida passada?

4. Para quebrar a personalidade do “tefepista”, uma uniformização no pensar e no agir?

A. Se a TFP impõe um pensamento uniforme

B. Se na TFP é imposta uma uniformização quanto ao modo de vestir

C. Se há um modo de ser e de se portar próprio da TFP, se ele é imposto, e se quebra as personalidades individuais

5. TFP, fábrica de loucos?

ILUSTRAÇÕES - Entre os Capítulos V e VI desta obra, foram publicadas as fotos que reproduzimos na mesma sequência em que se acham impressas no livro

CAPÍTULO VI - O TERROR NA FORMAÇÃO DO SÓCIO OU COOPERADOR DA TFP

1. Atuação das "Forças Secretas": noção que a TFP não fabricou

2. Atuação do demônio no mundo: outra matéria que a TFP não inventou

3. As revelações de Fátima, outro motivo de terror?

4. A recordação das penas do Inferno, sempre oportuna em todos os tempos

CAPÍTULO VII - A CASTIDADE ANTES DO CASAMENTO, UMA IMPOSIÇÃO ARBITRÁRIA DA TFP?

1. A castidade segundo o estado, um preceito da Lei de Deus

2. A culposa divisão interna do sr. JAP – “Quem ama o perigo nele perecerá”

3. A TFP recomenda o celibato aos seus sócios e cooperadores que livremente o queiram, porém de modo nenhum o impõe

4. As dúvidas e os desencantos do sr. JAP

CAPÍTULO VIII - A TFP, UMA “SEITA INICIÁTICA” QUE “ALICIA” ADOLESCENTES, OCULTANDO SUAS METAS MAIS PROFUNDAS E SUA VERDADEIRA NATUREZA?

1. O recrutamento da TFP: um maquiavélico processo de “aliciamento” de adolescentes? O sr. JAP descreve o sistema de recrutamento de novos aderentes da TFP como um processo de “aliciamento” (GV pp. 72 a 74).

A. Vocações para todas as atividades - como as da TFP - que exigem dedicação desinteressada e heroísmo em prol de um grande ideal são mais freqüentes na adolescência e na juventude

B. Uma concepção de recrutamento que ignora completamente os hábitos informais do brasileiro

C. O sr. JAP descarta gratuitamente os aspectos lógicos da argumentação da TFP e só vê nela um astuciosíssimo artifício psicológico

D. A tática do “terreno comum” ou a “baldeação ideológica inadvertida”, outro dos elementos integrantes do pretenso “método de aliciamento” da TFP?

E. O apostolando: um ente passivo “em torno” do qual se trava o combate entre o Bem e o Mal, entre anjos e demônios, que o arrastarão inelutavelmente para um lado ou para outro

F. Tratamento personalizado para cada apostolando: a “teoria das três vertentes”

2. A TFP, uma sociedade iniciática. - Por quê?

3. A TFP oculta sua verdadeira natureza e seus fins últimos? - Uma entidade cívica de inspiração religiosa, em perfeita ordem com relação às leis civis e eclesiásticas

4. A pedagogia própria da TFP: um sistema adequado para as gerações novas

CAPÍTULO IX - RESPOSTA A ALGUMAS ACUSAÇÕES ESPARSAS

1. O Reino de Maria, mais uma noção que a TFP não inventou

2. O Reino de Maria, uma nova Idade Média?

3. O que a TFP pensa de si mesma e do papel que lhe caberá no Reino de Maria

A. A TFP como entidade providencial e profética

B. O papel da TFP no Reino de Maria

C. A pretensa imortalidade do fundador da TFP e seu papel nos últimos tempos

4. O “mosteiro secreto” da TFP

5. O “motim” de 1975

6. Orações, benevolência e acolhimento: normas gerais de relacionamento da TFP com os que dela se afastaram

7. O atentado que o sr. JAP teme sofrer

CAPÍTULO X – “GUERREIROS DA VIRGEM”, LIVRO HEGELIANO-FREUDIANO QUE ACENA PARA A PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA DO DIA DE AMANHÃ

1. “Esquerda e direita são como as pontas da ferradura: extremos que se julgam opostos, mas quase se tocam”

2. Será todo e qualquer extremo necessariamente exagerado?

3. Nenhum ideal que exige dedicação e sacrifício seria próprio das pessoas verdadeiramente adultas

4. No relativismo total, em que nada chega às suas últimas conseqüências, a suprema sabedoria de vida

5. “O Senhor não faz bem nem mal a ninguém” (Soph. I, 12): a lição que a “experiência” do sr. JAP lhe ensinou

6. Em Freud e em Hegel, o substractum filosófico mais profundo de “Guerreiros da Virgem”

7. O relativismo, “religião” intolerante e exclusivista, ferozmente persecutória dos que ousam crer em verdades

 

O PENSAMENTO DE FREUD NO LIVRO “GUERREIROS DA VIRGEM” DO SR. JOSÉ ANTÔNIO PEDRIALI

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I - UMA CONVERSÃO NEURÓTICA REGRESSIVA

CAPÍTULO II - REPRESSÃO SEXUAL NEUROTIZANTE IMPOSTA EM NOME DE PRINCÍPIOS RELIGIOSOS

CAPÍTULO III - SURGIMENTO DE IDÉIAS OBSESSIVAS

CAPÍTULO IV - ANGÚSTIA PATOLÓGICA CAUSADA PELO CONFLITO ENTRE OS PRINCÍPIOS INCULCADOS PELA TFP E O INSTINTO SEXUAL REPRIMIDO

CAPÍTULO V - UM DETERMINISMO PSÍQUICO NO QUAL OS INSTINTOS DOMINAM A RAZÃO E A VONTADE

CONCLUSÃO

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Avante