Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

Guerreiros da Virgem

 

A Réplica

da Autenticidade

 

A TFP sem segredos

Prólogo

Contra o tufão igualitário do agro-reformismo, a atuação patriótica e eficaz da TFP

Em seus quinhentos anos de existência, o Brasil jamais esteve nos bordos de uma transformação tão borrascosa, nem tão profunda, quanto esta que a presente controvérsia agro-reformista e as dramáticas ocupações rurais que se lhe têm seguido, fazem prever.

1. Cunho radical e igualitário do agro-reformismo que sopra nos meios católicos brasileiros

Um dos propulsores mais eficientes da Reforma Agrária tem sido, em  nosso País, o Emmo. Cardeal D. Vicente Scherer, Arcebispo emérito de Porto Alegre. Em conseqüência, é ele bem qualificado para dar seu depoimento a respeito de uma das metas mais profundas – a mais profunda pode-se dizer – do movimento agro-reformista. Talvez não haja ninguém que a tenha enunciado com tanta clareza quanto o ilustre Purpurado.

Afirmou ele: “Os grandes proprietários, proclamamo-lo sem cessar, devem conformar-se com a redução de seus haveres. A disseminação da propriedade é um postulado fundamental de uma ordem social aceitável e justa” (“Correio do Povo”, Porto Alegre, 3-1-62). E em outra ocasião: “No setor rural, entre as formas de distribuição da propriedade está em primeiro lugar a reforma agrária. ... Se nas desapropriações na reforma agrária a compensação se faz pelo valor real, em se tratando de latifúndios, continuará a mesma desigualdade de fortuna e ela se estenderá a outro setor, fora do agrário, pela inversão do preço fabuloso obtido em propriedades imobiliárias urbanas” (“Correio do Povo”, Porto Alegre, 12-11-68).

O Prelado é, nesses termos, favorável à desapropriação mediante indenização inferior ao preço real do imóvel. Desapropriação que constitui um confisco injusto de parte do valor real do imóvel.

Trata-se, como se vê, de passar a plaina sobre determinado setor da sociedade, os “latifundiários” mencionados in genere, sem distinção entre os que fazem e os que não fazem produzir suas propriedades. A meta da Reforma Agrária é, portanto, tirar de uns para dar a outros. E o argumento enunciado nos tópicos citados não é a alegada miséria de certas populações rurais, mas a aplicação de um princípio filosófico de ordem moral: a igualdade. A desigualdade seria algo de intrinsecamente injusto, não só no setor imobiliário rural como, aliás, também no setor imobiliário urbano.

Que setor deve ser assim nivelado pela plaina igualitária agro-reformista? Apenas o dos latifundiários? Na aparência dir-se-ia que sim. Pois o Purpurado preconiza a aplicação do confisco especificamente à expropriação dos latifúndios.

A realidade, porém, é outra. No linguajar dos agro-reformistas, “latifúndio” não tem sua significação etimológica natural de propriedade grande. Isto é, de propriedade tida por tal segundo o senso comum.

No uso específico dos agro-reformistas, “latifúndio” tem aplicação muito mais ampla. Inclui primeiramente toda propriedade, cultivada ou não, de área superior a 600 vezes o módulo médio da propriedade rural, ou 600 vezes a área média dos imóveis rurais, na respectiva zona (cfr. Estatuto da Terra, art. 46, § 1º, b). porém, além disso, abrange todo e qualquer imóvel rural, inclusive o pequeno, que, “tendo área igual ou superior à dimensão do módulo de propriedade rural” [1], “seja deficiente ou inadequadamente explorado” ou, ainda, “seja mantido inexplorado em relação às possibilidades físicas, econômicas e sociais do meio, com fins especulativos” (cfr. Estatuto da Terra, art. 4º, inciso V, b; e Decreto 55,891, art. 6º, inciso IV, b).

Essa nomenclatura estranha tem amortecido consideravelmente a reação ao Estatuto da Terra (ET). Pois muito fazendeiro alarmado com os riscos que a aplicação literal pode acarretar para seus direitos de proprietário de imóvel médio ou pequeno, se tranqüiliza quando se lhe mostram os tópicos do ET exclusivamente alusivos ao latifúndio. Ele se sente, então, fora do alcance da tormenta, pois atribui ingenuamente à palavra “latifúndio” seu sentido corrente, que é de propriedade grande, e até notadamente grande. Mal imagina o infeliz que, segundo o ET, até à propriedade de dimensões mínimas se pode aplicar, em dadas circunstâncias, o qualificativo de... latifúndio.

Como se as citadas declarações do Sr. Cardeal Scherer não bastassem para caracterizar a radicalidade do igualitarismo agrário nacional, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunida em Itaici no ano de 1980, emitiu um documento intitulado Igreja e problemas da terra, no qual a voz mais possante dos 172 srs. Bispos que o aprovaram se manifesta no mesmo sentido que o Purpurado gaúcho. Maioria esmagadora, posto que só exclui oito dos Srs. Bispos presentes à 18ª Assembléia Geral: quatro que votaram contra, e quatro que votaram em branco.

Os termos do documento de Itaici foram tão categóricos que facilmente poderiam dar a leitores desavisados a impressão de que ser favorável à Reforma Agrária preconizada por Igreja e problemas da terra era condição de fidelidade de todo católico à Santa Igreja [2] .

Para desfazer tal impressão, que poderia colocar a favor da Reforma Agrária a quase totalidade dos brasileiros, a TFP publicou, em 1981, o livro Sou católico: posso ser contra a Reforma Agrária? [3]. A tese da obra, consignada no subtítulo, é precisamente que, enquanto católico, pode e deve o fiel ser contra a Reforma Agrária. Desse livro foram vendidos, pelas caravanas da TFP, 29 mil exemplares, em todo o território nacional.

Tudo quanto foi dito patenteia o cunho radical e igualitário do agro-reformismo que sopra nos meios católicos brasileiros, e cuja eventual vitória abalará em seu conjunto a estrutura agrária do País. E não só ela, mas também a estrutura fundiária urbana [4].

2. Em conexão com a Reforma Agrária, a reforma urbana, a industrial e a comercial

Com efeito, na 20ª Assembléia Geral da CNBB, realizada em fevereiro de 1982, em Itaici, foi aprovado o documento Solo urbano e ação pastoral. E neste, em nome do princípio, de si verdadeiro, de que sobre toda propriedade particular pesa uma hipoteca social, os Srs. Bispos que o subscrevem declaram que “o direito natural à moradia tem primazia sobre a lei positiva que preside à apropriação do solo. Apenas [sic] um título jurídico sobre uma propriedade não pode ser um valor absoluto, acima das necessidades humanas de pessoas que não têm onde instalar seu lar” (doc. cit., no. 84).

Falar em falta de lugar para se instalar, num país com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais cerca de 50% estão inteiramente desocupados (terras devolutas), é realmente assombroso!

Não obstante, os srs. Bispos que aprovaram o documento investem contra o próprio Código Civil promulgado em 1916, apontando nele “uma profunda inadequação à realidade atual, inadequação baseada numa superada concepção do direito de propriedade, concepção privatista de um direito absoluto sem nenhuma responsabilidade social” (doc. cit., no 100).

Não é possível considerar essa avalanche de igualitarismo fundiário, sem indagar se ela não terminará por atingir, além da empresa rural, também a empresa industrial e a comercial, e por fim todo o sistema sócio-político-econômico vigente. Ao que a resposta deve ser afirmativa.

E é o próprio documento da CNBB, Solo urbano e ação pastoral, que o declara desinibidamente: “A implementação das reformas necessárias não deve induzir à ilusão de que estas sejam suficientes. Para eliminar a situação de injustiça estrutural, importa visar a novos modelos de organização da cidade, o que exige, por sua vez, mudança do modelo sócio-político-econômico vigente (doc. cit., no 116).

3. Reformismo igualitário e comunismo

Como se vê, nos confins do horizonte desse reformismo surge uma transformação completa e fortemente igualitária de toda a estrutura sócio-econômica do País.

Implicaria, tal transformação, na implantação do comunismo?

Não é este o lugar para ventilar a questão. O menos eu aqui se pode dizer a respeito é que o Brasil seria empurrado, por essa transformação, para uma nova situação a dois passos do comunismo. E que, nessas condições, os eclesiásticos – tão veneráveis pelo caráter sagrado de que estão revestidos – se estão portando como alegres “companheiros de viagem” do comunismo, quase até a estação terminal deste.

O que alguns – é de crer que a maioria – estarão a fazer como “inocentes úteis”. Quanto a outros, não se pode facilmente presumir o mesmo [5].  Esquivamo-nos de lançar aqui, a propósito das intenções deles, qualquer afirmação. Pois do que é subjetivo e interno, nem sequer julga a Santa Igreja: “De internis nec Ecclesia”.

4. Qual a força de impacto do reformismo igualitário?

Para aquilatar a amplitude da crise em que está sendo lançado o País, haveria ainda que perguntar a força de impacto da ação assim desenvolvida por elementos tão numerosos e tão altamente colocados na estrutura eclesiástica.

A . Debilidade dos Partidos Comunistas nacionais

Nada mais elucidativo a esse propósito do que um efeito – para muitos inesperado – da abertura política. Na vigência do regime militar, o povo estava colocado na presença de um possante aparelhamento governamental. Para justificar o feitio autoritário de tal aparelhamento se alegava a necessidade de manter sob constante repressão a corrente comunista. O que importava em afirmar o número e a pujança dessa corrente, já que era necessário, para que ela não vencesse, um tão forte regime de exceção.

A História dirá um dia o que se passou com o comunismo nacional durante os vinte e um anos desse regime. Por enquanto não há dados públicos que permitam ajuizar a esse respeito. O fato é que, indultados todos os líderes da agitação comunista – grandes, médios e pequenos – abertos os cárceres aos que neles estavam detidos, de volta ao País os que estavam expatriados, acolhidos com o sorriso benévolo do Governo e com o aplauso fervoroso do macrocapitalismo publicitário, convocada em clima de inteira liberdade política toda a velha e a nova guarda do comunismo tupiniquim, a conclusão a que chegou o público foi a de insignificância numérica e política do PCB, do PC do B, do MR-8 e congêneres [6].

B . O esquerdismo católico: fundas raízes históricas

Isso torna evidente que a única grande força presente no panorama nacional, indisfarçavelmente pronta a impulsionar o reformismo sócio-econômico global, é o esquerdismo católico [7].

Qual então a força de impacto real desse esquerdismo?

Para dar resposta a esta pergunta, é preciso notar que tal modalidade de esquerdismo não é mero fruto atual e efêmero de alguma passageira fantasia do snobismo social e cultural. Os primeiros fogachos dele foram denunciados já em 1943 – passaram-se, pois, mais de quarenta anos – no livro Em defesa da Ação Católica [8] .

Desde 1951, vem polemizando incessantemente com o esquerdismo católico o mensário de cultura “Catolicismo”, redigido pelo grupo de intelectuais e homens de ação do qual nasceria depois a TFP. E, fundada esta em 1960, lançou-se a entidade desde logo na ação pública antiesquerdista de inspiração católica, que ininterruptamente vem desenvolvendo, a partir da difusão do livro Reforma Agrária – Questão de Consciência, o qual contribuiu decisivamente para impedir a implantação de uma Reforma Agrária socialista e confiscatória naquela década.

No livro Meio século de epopéia anticomunista (Editora Vera Cruz, São Paulo, 1980, 4ª ed., 474 pp.) é narrado com abundância de detalhes o enfrentamento contínuo da TFP com as forças de esquerda que vêm tentando obstinadamente – e em importantes aspectos vitoriosamente – demolir a civilização cristã  no Brasil. Com efeito, embora a TFP tenha conseguido opor consideráveis freadas ao processo de corrosão das nossas instituições, é inegável que o esquerdismo, especialmente na sua versão religiosa, acusou nos meios católicos progressos impressionantes. Nem poderia a TFP, por si só, deter essa marcha inexorável, sem a participação de todas as forças vivas da Nação. Participação essa que muitas vezes falhou. A História apontará um dia os que se tornaram réus dessa gravíssima omissão.

De qualquer modo, enquanto iam fenecendo, por circunstâncias várias, agrupamentos anticomunistas existentes no País, por seu lado ia crescendo a TFP. E repercutia cada vez mais no Exterior, a ponto de suscitar o aparecimento de coirmãs autônomas em 14 outros países. As várias TFPs constituem hoje em dia o maior feixe de associações civis anticomunistas de inspiração católica, do mundo contemporâneo.

C . O macrocapitalismo publicitário de tendência esquerdista investe contra a TFP

E já que a esta altura dos fatos conduziu a exposição aqui feita, vem a propósito perguntar, por sua vez, qual a eficácia da ação anti-agro-reformista da TFP.

Não há mais expressivos sintomas da força de impacto e do acerto dos golpes recebidos por um adversário, do que os rugidos de dor e o ímpeto de contra-ataque deste.

Em nosso País, o comunismo não é, senão em muito pequena medida, um fenômeno de massa. Constitui ele, pelo contrário, em ponderável parte, uma enfermidade típica de certos bairros residenciais e clubes ricos, de algumas poderosas esferas macrocapitalistas, de numerosas sacristias e universidades. Ao longo dessas quatro décadas de luta antiesquerdista têm sido variadas as formas de agressão de que vêm sendo desfechadas contra a TFP, e o pugilo de propulsores dela:

a ) De início, longos períodos de silêncio, próprios a sufocá-la pela recusa  sistemática e quase generalizada de divulgar sobre ela sequer a mais inócua notícia. E, sem prejuízo desse silêncio, serpeavam de quando em vez diversas campanhas de difamação e de calúnia propaladas de boca-a-ouvido, de ponta a ponta de nosso território-continente.

b ) Alternando com os períodos de sufocação pelo silêncio, não tardou muito em iniciar-se o vendaval dos sucessivos estrondos publicitários – estamos vivendo o 12º. Ao longo destes vendavais, muitos órgãos de comunicação social que pareciam ignorar desdenhosamente nossa entidade, costumam se ocupar dela como de matéria sensacional e de primeira importância, e se transformam prazerosamente em catapultas de rumores e ultrajes anti-TFP. A tal ponto que até investidas anti-TFP procedentes de pessoas sem realce, ou de grupos micro-corpusculares, se beneficiam então de uma publicidade borbulhante e dispendiosa.

D . O perfil moral da TFP se define aos olhos de todo o País

Entre os múltiplos efeitos de tudo isso, é de se mencionar que, para a opinião pública brasileira não “engajada” nem “conscientizada”, a figura da TFP se vem caracterizando cada vez mais por uma coragem altaneira e desinteressada, e seus sócios e cooperadores vão sendo cada vez mais conceituados como idealistas, que caminham de cabeça erguida, olhar sereno e fisionomia alegre, em meio ao zumbir da detração verbal mais ou menos clandestina, como do “metralhar” das campanhas publicitárias estrepitosas. Tem essa atitude por fundamento o vigor da fé, a tranqüilidade da consciência e a certeza da proteção – tantas vezes comprovada – da Virgem Santíssima. Assim os vêem até círculos hostis à nossa entidade.

5. A TFP, paladina da luta contra a Reforma Agrária e da luta anticomunista em geral, na mira de novas investidas publicitárias

Tudo quanto aqui fica narrado focaliza, mais especialmente, a TFP como paladina da luta contra a Reforma Agrária socialista e confiscatória, pois tal é a natureza da campanha em que, no momento, a vê engajada o público.

Com efeito, posta em debate, pelo Governo federal, a Proposta para a elaboração do 1º Plano Nacional de Reforma Agrária da Nova República, a TFP lançou em agosto p.p. novo livro, A propriedade privada e a livre iniciativa, no tufão agro-reformista [9]. E propagandistas da Sociedade o difundiram por todo o País, com calorosa acolhida nos meios rurais, do que é índice significativo o escoamento, em cerca de três meses de campanha, de duas edições, num total de 14 mil exemplares, além de 34 mil exemplares de um número especial de “Catolicismo” contendo uma condensação do livro.

Na realidade, porém, o esforço da TFP contra o comunismo e seus conexos abrange uma faixa de assuntos muito mais ampla. E por isto a narração resumida deles ocupa todo um volume de 472 páginas, publicado em 1980 – o já citado Meio século de epopéia anticomunista. Outro volume de igual porte seria talvez insuficiente para abranger todo o período, riquíssimo de atividades, que se estende de então para cá.

É indispensável pôr tudo isso em realce para deixar claro o que há de estridentemente absurdo em uma nova tecla de difamação anti-TFP, acionada em nosso País a partir de agosto de 1984.

Segundo essa campanha difamatória, a TFP não seria... uma entidade anticomunista! Não seria o que todo o povo brasileiro sabe que ela é desde sua fundação, de modo ininterrupto, heróico e notório. Aliás, prova-o à saciedade a oposição implacável do próprio centro propulsor do comunismo internacional [10].

Ela seria, pelo contrário, uma seita obscura, constituída para satisfazer o orgulho delirante de um fundador que se faria cultuar como santo – e à sua progenitora também – com base, segundo esses detratores da TFP, em concepções doutrinárias condenadas pela Igreja, e por meio de ritos vedados pelas leis eclesiásticas.

E todo o gigantesco esforço anticomunista da entidade seria uma miragem, um embuste [11]. A vida de piedade intensa dos participantes dela seria, em conseqüência, outro embuste!

Essa falsas versões foram vitoriosamente refutadas pela TFP em uma obra em dois volumes, sob o título Refutação da TFP a uma investida frustra (Edição da TFP, São Paulo, vol. I, junho de 1984, 517 pp.; vol. II, julho de 1984, 469 pp.), de autoria de uma comissão de sócios da TFP constituída pelos srs. Antônio Augusto Borelli Machado, Atila Sinke Guimarães, Gustavo Antônio Solimeo e João S. Clá Dias.

Esse estudo conta com um parecer favorável do eminente teólogo dominicano, de fama mundial, Pe. Victorino Rodríguez y Rodríguez, Prior do Convento de São Domingos el Real, em Madrid, autor de mais de 200 estudos sobre teologia e filosofia, ex-professor nas duas célebres faculdades de Teologia de Salamanca, atual professor no Conselho Superior de Investigações Científicas de Madrid, e ordinário da Pontifícia Academia Romana de Teologia. O livro se baseia em obras de teólogos, moralistas e canonistas – antigos e modernos – de renome em toda a Igreja, além de aduzir pareceres sobre pontos específicos, do já citado Pe. Victorino Rodríguel, do    Pe. Arturo Alonso Lobo O. P., eminente catedrático de Direito Canônico da Universidade Pontifícia de Salamanca, um dos colaboradores dos famosos Comentarios al Codigo de Derecho Canónico da BAC (Biblioteca de Autores Cristianos), e dos ilustre teólogo e moralista Pe. Antonio Royo Marin O.P., professor na histórica Faculdade Teológica Santo Estevão, da mesma cidade, e autor de conceituados livros difundidos por todo o mundo.

Em março de 1985, o mecanismo publicitário periodicamente acionado contra a TFP voltou a funcionar. Segundo as novas versões injuriosas e inverazes, ela não teria uma orientação verdadeiramente católica, mas constituiria uma sociedade secreta, na qual os membros se consagram ao fundador como autênticos escravos.

A elucidação do assunto foi feita por esta Sociedade em outro livro, no qual mostra que, em essência, o novo ataque nada mais visava do que a escravidão marial altamente recomendada por Papas e Santos, e preconizada por São Luís Maria Grignion de Montfort como a forma mais perfeita de devoção a Maria Santíssima. Uma escravidão, portanto de caráter todo espiritual, que nada tem a ver com a escravidão pagã, ou com a escravidão dos negros no Brasil.

Trata-se da obra Servitudo ex Caritate, de autoria do sócio da TFP sr. Atila Sinke Guimarães, que expõe com segurança de doutrina e abundância de citações o fundamento teológico da “escravidão de amor” a Nossa Senhora. Também este livro conta com um parecer favorável do ilustre Pe. Victorino Rodríguez O.P., o qual atesta a perfeita ortodoxia do trabalho, ficando assim reconhecida a inteira liceidade de tudo quanto se crê e se pratica na TFP, nessa matéria [12].

Como era de esperar, mais uma vez a investida não impressionou o público.

É de registrar com tristeza que versões tão descabidas encontraram guarida em uma nota da CNBB contra a TFP, divulgada no dia 19 de abril de 1985, ao fim de sua 23ª Assembléia Geral (cfr. “Folha de S. Paulo”, 20-4-85).

Atuando na legítima defesa de seu renome, a TFP pediu ao ilustre organismo episcopal, em termos respeitosos mas firmes, que, se ele “considera que a TFP emitiu algum conceito heterodoxo, ou praticou uma só ação que seja, na linha do comunicado de 19 de abril, queira especificar qual: a TFP, sem dúvida, acatará o reparo desde que provada a autenticidade do erro ou a iliceidade da ação imputada”  (cfr. “Folha de S. Paulo”, 23-4-85).

Até o momento, essa explicação não veio...

Mas os adversários da TFP não desarmaram. E é então lançado na liça da publicidade outro contendor, o sr. José Antônio Pedriali, com seu livro Guerreiros da Virgem – A vida secreta na TFP (EMW Editores, São Paulo, 1985, 201 pp.).

Fazendo abstração completa de todas as réplicas da TFP à recente investida que sofreu, esse egresso da entidade presta agora seu depoimento contra ela. E, comparada essa investida com a anterior, é fácil notar que elas se ajustam perfeitamente como duas rodas de  uma mesma engrenagem. E constituem duas tentativas de demolição em cadeia, duas exalações do mesmo ódio, duas ofensivas do mesmo adversário.

E – note-se – uma tão ineficaz quanto a outra. Pois as campanhas jornalísticas de uma e de outra não trouxeram até agora, como conseqüência para a TFP, a demissão de um único sócio, de um único cooperador ou de um único correspondente.

* * *

Em nossa época estrugem a todo momento, nos mais variados campos, acontecimentos que preocupam, quando não aterram, o homem, e que obrigam ipso facto a opinião pública a galopar com sobressaltada e dispersiva rapidez, de um tema para outro.

Quanto aos fatos anteriormente expostos, tornava-se necessário lembrá-los e concatená-los para que o leitor tivesse em mente o contexto histórico no qual se insere a prosa longa, adocicada e venenosa contida no livro do sr. J.A.P.



[1] Módulo de propriedade rural é a área equivalente à de uma “propriedade familiar”, ou seja, de um “imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente, trabalho com a ajuda de terceiros” (cfr. Estatuto da Terra, art. 4º, inciso II).

[2] De que essa seja idéia bastante disseminada entre os membros do Episcopado nacional dá testemunho D. Moacir Grecchi, Bispo-Prelado do Acre Purus, em recente declaração: “O empresário cristão que investe contra a reforma [agrária] se coloca em confronto direto com a Igreja e está em contradição absoluta com a sua fé” (“Folha de S. Paulo”, 29-8-85).

Os pronunciamentos coletivos ou isolados de srs. Arcebispos ou Bispos em favor da Reforma Agrária são tão numerosos que alongariam demais o presente trabalho, se fossem citados aqui (cfr. PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA e CARLOS PATRICIO DEL CAMPO, Sou Católico: posso ser contra a Reforma Agrária?, Editora Vera Cruz, São Paulo, 1982, 4ª ed., pp. 29-30, 247 a 268).

Ademais, é notório que os órgãos de cúpula da CNBB se vêm mostrando os mais afincados propugnadores do Plano Nacional de Reforma Agrária da Nova República. Se a versão recentemente aprovada desse Plano tem recebido, por parte deles, alguma crítica, é pela sua pretensa moderação.

Aliás, D. Ivo Lorscheiter, Bispo de Santa Maria e presidente da CNBB, destacado promotor das liberdades civis e políticas, não hesitou em declarar que agora quem for contra a Reforma Agrária é subversivo, pois – diz – “se quem se opõe às normas vigentes em um regime é chamado de subversivo, não existe outra denominação para eles”  (“Jornal do Brasil”, 30-5-85). O Prelado estarreceu a opinião nacional ao declarar, na mesma ocasião, que até os latifúndios produtivos devem ser alcançados pela Reforma Agrária (cfr. ib.).

[3] PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA e CARLOS PATRICIO DEL CAMPO, Editora Vera Cruz, São Paulo, 4ª ed., 358 pp.

[4] Com o presente recrudescimento da agitação agro-reformista, recomeçou também o movimento pela reforma urbana, o qual cessara há tempo, a par do malogro das ocupações de terrenos nas cidades.

Ao final do VI Encontro de Entidades de Planejamento Urbano, realizado em São Paulo nos dias 27 e 28 de junho de 1985, o presidente da EMURB de São Paulo, arquiteto Sami Bussab, declarou que “não se pode fazer uma discussão [a da reforma agrária] sem a outra [sobre desenvolvimento urbano e ocupação do solo]. Tudo se resume na ocupação do território e, ademais, 70% da população brasileira está nas cidades” (“O Estado de S. Paulo”, 29-6-85).

[5] Considere-se, por exemplo, esta poesia do Sr. D. Pedro Casaldáliga, Bispo-Prelado de São Félix do Araguaia (que ainda recentemente fez uma visita de solidariedade à esquerda nicaragüense e atraiu o merecido protesto de todo o Episcopado da nação irmã): “Malditas sejam / todas as cercas! / Malditas todas as / propriedades privadas / que nos privam / de viver e de amar! / Malditas sejam todas as leis, / compostas habilmente por umas poucas mãos / para amparar cercas e bois / e tornar escrava a Terra. / E escravos os humanos! / Outra é a Terra nossa, homens, todos! / A humana Terra livre, irmãos!” (DOM PEDRO CASALDÁLIGA, Tierra nuestra Libertad, Editorial Guadalupe, Buenos Aires, 1974, p. 129). E esta outra, do mesmo Prelado: “Mas para viver, / eu já quero ter / a parte que me cabe / no latifúndio seu: / que a terra não é sua, / seu doutor Ninguém! / A terra é de todos / porque é de Deus! / ... Mas para viver, / terra eu quero ter. / Com Incra ou sem Incra, / com lei ou sem lei” (Id., p. 124).

No livro A Igreja ante a escalada da ameaça comunista – Apelo aos Bispos Silenciosos (PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA, Editora Vera Cruz, São Paulo, 4ª ed., 224 pp.), o tema é desenvolvido com a largueza que assunto de tal magnitude exige.

[6] Nos dias 23 e 24 de março de 1985, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido Comunista do Brasil (PC do B) realizaram em São Paulo e em outras capitais do País, em lugares distintos, festas comemorativas do 63º aniversário de sua fundação em 1922.

No parque da Água Funda, cedido pela Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, a festa do PCB na capital paulista “incluiu apresentações de artistas, exposições, debates e homenagens, tudo num clima de quermesse, onde compareceram cerca de cinco mil pessoas em dois dias” “Jornal do Brasil”, 25-3-85). As exposições – diga-se de passagem – eram de livros de propaganda da Rússia, Alemanha Oriental, Checoslováquia...

A festa do PC do B se realizou no Ginásio Pacaembu, no domingo 24 de março, e contou com o comparecimento do vice-governador Orestes Quércia, dos secretários estaduais Almino Afonso, José Serra e Caio Pompeu de Toledo, e do prefeito Mario Covas. A assistência era composta sobretudo de favelados e pessoas de classe modesta arrebanhadas e transportadas ao local por 80 ônibus da CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos). A maior aglomeração registrou-se às 15 horas, com aproximadamente 2.500 pessoas, e foi diminuindo gradativamente durante as quatro horas e meia do show musical que antecedeu o comício. O público estava mais interessado na partida de futebol que se realizava no Estádio Municipal contíguo. No início do comício propriamente dito, ainda permaneciam no local 1.500 pessoas, que uma claque de 300 adeptos do PC do B procurava sem êxito animar (cfr. “Catolicismo”, no 412, abril de 1985, pp. 10-11).

A Assembléia Legislativa de São Paulo promoveu, dois dias depois, sessão extraordinária de apoio à legalização do PC do B, à qual compareceram ... 250 adeptos do partido! (cfr. “Catolicismo”, no 412, abril de 1985, p. 11).

A propósito, cumpre mencionar também o fracasso da última greve dos metalúrgicos, em São Paulo, em abril de 1985. Sem emitir aqui um juízo sobre a posição ideológica precisa de todos os mentores desta, é certo entretanto que o sucesso dessa greve era ardentemente desejado pelos comunistas, e que, se tivessem força para tanto, por certo a teriam levado ao êxito. Depois, segundo a conhecida tática do salame, conservariam ou não, nos postos de comando aparentes do movimento grevista, aqueles parceiros não-comunistas que deram impulso inicial a este.

[7] Sobre a amplitude da atuação do esquerdismo católico no Brasil, especialmente na realização de greves, agitações, invasões de terras etc., ver As CEBs... das quais muito se fala, pouco se conhece – A TFP as descreve como são (PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA, GUSTAVO ANTÔNIO SOLIMEO e LUIZ SÉRGIO SOLIMEO, Editora Vera Cruz, São Paulo, 1982, 6ª ed., pp. 171 a 231); Brasil em chamas? (“Catolicismo”, no 402, junho de 1984); “Esquerda católica” incendeia o País (“Catolicismo”, no 406-407, outubro-novembro de 1984).

[8] PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA, Editora Ave Maria, São Paulo, 1943, 384 pp., obra prefaciada pelo então Núncio Apostólico no Brasil e depois Cardeal Bento Aloisi Masella, e honrada com uma carta de louvor escrita em 26 de fevereiro de 1949, em nome de Pio XII, pelo Substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé, Mons. João Batista Montini, mais tarde Paulo VI.

[9] PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA e CARLOS PATRICIO DEL CAMPO, Editora Vera Cruz, São Paulo, 1985, 2ª ed., 208 pp.

[10] Um despacho da agênia Tass, publicado em primeira página pelo jornal “Pravda” de Moscou, em 5-6-85, se congratula com o PCB pela realização da primeira reunião legal do partido no Brasil, após tantos anos de clandestinidade. E sublinha que entre as medidas preconizadas nessa reunião estava a Reforma Agrária. o que é muito significativo da atenção com que o Kremlin acompanha os acontecimentos brasileiros e encoraja seus agentes no exato momento em que se punha em discussão no País o Plano Nacional de Reforma Agrária. Na trincheira oposta se encontrava, como a força mais atuante, justamente a TFP...

Um episódio ocorrido em outro país é entretanto mais revelador.

No dia 13 de novembro de 1984, o governo da Venezuela, através de um decreto arbitrário e tirânico, encerrou as atividades da Associação Civil Resistência, coirmã das TFPs naquele país, bem como proibiu o funcionamento do escritório de representação das 15 TFPs em Caracas. Sairá a lume, em momento oportuno, uma obra consagrada a historiar documentadamente e analisar com serenidade e coragem o conjunto de fatos tenebrosos que desfecharam em tal decreto. Poucos dias depois de ser este assinado, o “Izvestia”, órgão oficial do governo soviético, que comparte com o “Pravda” o primado absoluto da imprensa russa, manifestou o seu regozijo pelo fato, em despacho de seu correspondente em Caracas, publicado na edição de 20-11-84.

Sob o título O Kremlin deixa cair a máscara e canta vitória, o Serviço de Imprensa da TFP brasileira fez publicar integralmente, na “Folha de S. Paulo” de 29-11-84, a matéria do “Izvestia”, observando: “Sirva o sintomático desabafo do Kremlin para abrir os olhos dos inocentes úteis que, na Venezuela como alhures, estejam em condições de se deixar envolver inadvertidamente em tais campanhas. E para coibir a influência dos que, fazendo-se muitas vezes de inocentes úteis, não são senão comparsas do jogo comunista, característicos lobos com pele de ovelha”.

Dizendo-o, a TFP não tem a intenção de afirmar que cada um dos propulsores ou dos agentes desses sucessivos estrondos publicitários esteja conluiado expressa e intencionalmente com o comunismo internacional.

Isso importaria em uma acusação temerária, em razão do evidente fato de que a entidade não possui a verdadeira montanha de documentos públicos e confidenciais que deveria estar necessariamente em mãos de quem se arrojasse a lançar semelhante assertiva.

Ademais, esta última constituiria uma flagrante manifestação de simploriedade e superficialidade de vistas. Pois, para explicar essa imensa concatenação de esforços, constituída em benefício do comunismo internacional, bastaria conhecer os artifícios da guerra psicológica, e os ardis das táticas comunistas respectivamente intituladas da “mão estendida”, da “queda das barreiras ideológicas”, dos “inocentes úteis”, do “salame”, dos “companheiros de viagem” etc. (cfr. PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA, A Igreja ante a escalada da ameaça comunista – Apelo aos Bispos Silenciosos, Editora Vera Cruz, 1977, 4ª ed., pp. 38 a 43 e 65 a 67).

[11] Para que o leitor possa aquilatar desde logo quanto é infundada a acusação sobre a pretensa insinceridade das metas ostensivas da TFP, nada mais indicado do que a rememoração, há pouco feita, de tudo quanto a entidade vem levando a cabo, desde a sua fundação, contra o comunismo, e contra a possante “companheira de viagem” deste, a esquerda católica.

Quem tenha alguma experiência, por menor que seja, das preocupações, das fadigas e dos riscos que atividades do gênero das da TFP trazem inevitavelmente consigo, pode calcular o que representa de sacrifício desinteressado, de abnegação inteira, de dedicação de todas as horas ao longo de mais de vinte anos – em suma, de sinceridade sem jaça – nessa luta travada  para preservar o Brasil e a civilização cristã, do perigo comunista.

Cabe aqui uma palavra especial sobre os riscos dessa luta, desenvolvida sempre de modo pacífico e ordeiro, como se comprova por mais de quatro mil cartas de delegados de polícia, prefeitos e autoridades municipais, testemunhas bem situadas para atestar a perfeita ordem em que se desenrolou a campanha da TFP nas respectivas cidades.

Na longa lista dos riscos enfrentados pelos sócios e cooperadores da entidade, dois episódios merecem ser destacados, os quais ao mesmo tempo revelam o estilo de atuação da TFP.

Em 1969, a TFP se preparava para uma grande campanha de âmbito nacional, com o objetivo de difundir um número especial de “Catolicismo” que denunciava a atuação de organismos semiclandestinos, infiltrados nos meios católicos – O IDOC e os “grupos proféticos”- com o fim de transformar a Igreja Católica numa Igreja-Nova, atéia, dessacralizada, desmitificada, igualitária e posta a serviço do comunismo. No dia 20 de junho daquele ano, às três horas da madrugada,  véspera do dia marcado para o lançamento da campanha, terroristas colocaram uma bomba na sede onde então funcionava a Presidência do Conselho Nacional da entidade. A explosão, ouvida a grande distância, destruiu boa parte da fachada do edifício. E danificou também uma antiga imagem de Nossa Senhora da Conceição, hoje venerada no oratório que, em desagravo, a TFP construiu  no local.

Esta Sociedade não se deixou intimidar, e realizou normalmente a campanha projetada, ao longo da qual teve de enfrentar numerosas tentativas de tumulto provocadas por baderneiros, não raras vezes insuflados por clérigos esquerdistas. Essas tentativas resultaram inúteis, graças à conduta sempre comedida e pacífica dos sócios e cooperadores da TFP que, postos em situação tão delicada, souberam com calma e coragem desarmar a fúria dos adversários.

Ainda nesse mesmo ano, cerca de vinte sócios e cooperadores da TFP de Belo Horizonte, ao saírem da Igreja da Boa Viagem, onde tinham ido comungar, foram atacados por desconhecidos. Os agressores, também em número de aproximadamente vinte, foram vigorosamente surrados pelos da TFP, postos dessa maneira na contingência inevitável de se defender.

E assim ficou marcado o estilo de atuação da TFP, versão em termos contemporâneos do espírito do cavaleiro cristão de outrora: No idealismo, ardor. No trato, cortesia. Na ação, devotamento sem limites. Na presença do adversário, circunspecção. Na luta, altaneria e coragem. E pela coragem, vitória (cfr. PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA, artigo Estilo, in “Folha de S. Paulo”, 24-9-69).

Quanto isto é diferente da  imagem que os detratores da TFP procuram caluniosamente inculcar!

[12] A defesa da TFP em face dos ataques que recebeu não se limitou à publicação dos dois livros mencionados. Ela divulgou ainda, pela imprensa, os seguintes comunicados, nos quais a posição da entidade é perfeitamente esclarecida: 1. A TFP afirma sua posição doutrinária e interpela opositor (“Folha de S. Paulo”, 17-8-84); 2. TFP explica culto com base em fundamentos teológicos (“Monitor Campista”, 23-8-84 – título da redação); 3. Voltando as costas a uma controvérsia-realejo (“Folha de S. Paulo”, 28-8-84); 4. Fanatismo anti-TFP (“Jornal da Tarde”, 1-10-84); 5. Organização deseja tempo para responder (“Folha de S. Paulo”, 16-3-85 – título da redação); 6. TFP esclarece (“Folha de S. Paulo”, 19-3-85 – título da redação); 7. Sobranceira e serena, a TFP enfrenta o XI estrondo publicitário (“Folha de S. Paulo”, 26-3-85); 8. Controvérsia: só com objetividade, elevação e densidade doutrinária (“Folha de S. Paulo”, 9-5-85).


 

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