Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

Minha

 

Vida Pública

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Parte VI

Da catacumba ao jornal Catolicismo

 

 

Capítulo I

A fase de expansão

1. Ganha força a necessidade do combate aos inimigos internos da Igreja

Nosso Grupo sobreviveu, suas idéias se aprofundaram, seus conhecimentos doutrinários se ampliaram, as relações com Roma se estabeleceram, a sede começou a existir com função definida. E o Grupo mudou de patamar, com situação definida dentro da Igreja [1].

Das desgraças que o nosso Grupo sofreu, ele retirou uma espécie de transformação na própria estrutura e nos seus objetivos [2]:

Se não tivéssemos sido afastados do Legionário, a direção de nossa organização teria continuado eternamente nas mãos de prelados solidários com os erros da Ação Católica, e dirigidos por gente assim nunca poderíamos constituir uma entidade que visasse metas mais altas.

Excluindo-nos, eles julgavam nos liquidar, e nos libertaram. Nós, sendo excluídos, receávamos deixar de existir, mas estávamos recebendo a libertação [3].

Éramos antigamente um grupo que visava um apostolado genérico. Esta finalidade passou por uma transformação: do apostolado que tínhamos antes, visando a conquista do Brasil para a Igreja, nós nos transformamos num Grupo que visava a conquista interior dos meios católicos para a mentalidade da Igreja [4].

Por outro lado, foi nesse período que idealizamos o nosso brasão com o leão rompante [5], executado por monjas dominicanas amigas. Esse estandarte tinha no começo as duas chaves da Santa Sé.

Manifestação de ignorância de nossa parte, porque não sabíamos que as chaves da Santa Sé só podem ser usadas por organismos pontifícios. Mas eu queria exprimir esse traço fundamental do nosso Grupo, que é o serviço da Santa Sé, a defesa da Santa Sé contra seus adversários declarados ou ocultos. Inclusive os adversários encastoados n’Ela [6].

Foram lançados, então, os fundamentos de todos os trabalhos que fazemos hoje [7]. Era um alicerce bem firme construído nas lágrimas, na dor [8]. No meio de uma série de tragédias, a Providência dispôs que fosse germinando a TFP [9].

2. Expansão das relações no Exterior

Vem também desse tempo um comecinho da expansão de nossas relações no Exterior, porque apareceu na França uma revista muito contra-revolucionária, chamada La Pensée Catholique. Gostamos muito dela e começamos a escrever para um de seus brilhantes colaboradores, que era o Abbé Luc Lefebvre [10].

Detectamos também a existência de uma revista, então muito em voga, muito boa, Cristiandad, editada na Espanha, em Barcelona, pelo grupo de um padre chamado Orlandis [11], jesuíta bem inteligente.

Começamos a escrever cartas, manter relações com eles, os quais também nos ajudaram em outros relacionamentos [12].

3. Gratidão pelos dons superabundantes de Nossa Senhora

Quando olho para todo esse passado, sou obrigado a reconhecer que tudo isto se deveu a dons superabundantes de Nossa Senhora.

Não fosse o fato de Ela nos ter dado, antes de tudo e acima de tudo, a devoção a Ela; não fosse o fato de Ela nos ter dado esse senso contra-revolucionário, que fazia com que, no primeiro momento, pudéssemos detectar o adversário da boa doutrina e perceber a extensão da trama que esse adversário havia articulado; não poderíamos ter concebido o livro [Em Defesa da Ação Católica] que de tal maneira se opôs aos planos por ele armados.

Depois disto, Nossa Senhora coroou o gesto de fidelidade que foi o Em Defesa, fazendo nascer das cinzas de toda a batalha em torno desse livro a flor maravilhosa que é o nosso Grupo. E a partir desse momento a flor se desenvolveu, cresceu, e de sua haste nasceram outras flores [13].

Capítulo II

O grupo da Martim

1. Apostolado difícil

D. Pedro Henrique de Orléans e Bragança

Nós passamos talvez cinco ou mais anos procurando gente para aumentar o nosso movimento [14]. Poucos eram os que compareciam. E dos que compareciam, só dois ficaram amigos do Grupo: Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança [15] e o advogado Carlos Mazagão, que depois se afastou [16].

Nosso número não crescia e nós parecíamos fadados à estagnação [17]. Mas um acontecimento sobreveio, que marcaria a fundo nosso futuro [18].

2. Colégio São Luís: congregados da melhor elite orientados pelo Padre Mariaux

Nesse tempo todo, a amizade entre o Cônego Mayer, o Padre Mariaux e eu não fez senão crescer. Nós gostávamos muito do Padre Mariaux, suponho que o Cônego Mayer gostasse também. E tudo corria muito bem.

Algum tempo depois o Padre Mariaux me disse:

— Ah! eu agora compreendo por que é que o senhor me aconselhou São Paulo. Porque os alunos do Colégio São Luís estão começando a me procurar, e o meu apostolado está tendo êxito.

Pe. Mariaux com a Congregação Mariana por ele fundada, semente do "grupo da Martin"

De fato, entrou para a Congregação Mariana do colégio um grupo grande de rapazinhos, entre os quais, alguns muito ilustres: Plinio Vidigal Xavier da Silveira, Luiz Nazareno Teixeira de Assumpção Filho, Sérgio Brotero Lefèvre, Paulo Corrêa de Brito Filho, Celso da Costa Carvalho Vidigal [19]. Estes formaram depois o chamado “grupo da Martim Francisco” [20] ao qual se agregaram Eduardo de Barros Brotero, Caio Vidigal Xavier da Silveira, Fábio Vidigal Xavier da Silveira. E ainda outros que — é doloroso dizer — foram saindo no decurso do tempo.

A Congregação Mariana que o Padre Mariaux formou no Colégio São Luís era modelar [21]. Ele dava uma formação muito boa aos congregados marianos, especialmente debaixo de três pontos de vista: acentuada devoção a Nossa Senhora, muita devoção à Igreja e muita formação para a pureza, conjugada com a coragem. Os rapazes dele eram corajosos, firmes, batalhadores [22].

3. Oposição do corpo docente do Colégio

Mas, ao contrário do que se poderia esperar, o Padre Mariaux encontrou viva oposição de quase todos os membros do corpo docente daquele colégio.

Ele era muito expansivo, dizendo o que entendia, falando dos padres e do Reitor à vontade. Eu fiquei com a impressão de que ele possuía uma gradação superior à do próprio Padre Reitor, e que, portanto, podia fazer aquilo sem lhe acontecer nada.

Ele entendeu a politicagem interna dos alunos dentro dos recreios do colégio. Compreendeu perfeitamente o jogo dos maus contra os bons. Entrou de pára-quedas dentro da vida dos meninos, pegando aqueles que faziam propaganda da imoralidade e da impiedade, coibindo-os duramente: “Saia você daqui! Cale a boca você! Olha, este aqui é um bom menino. Venha cá”. Dava prestígio aos bons e esmagava os maus. Era este um ato raríssimo, dificílimo de encontrar nas Congregações Marianas e nos colégios católicos em geral.

Naturalmente, os maus meninos tinham-lhe um ódio assinalado. Iam-se apoiar nos outros professores. Estes, por ingenuidade, ou por alguma outra razão, apoiavam os maus meninos contra o Padre Mariaux.

*   *   *

Ele contava-me episódios curiosos. Por exemplo, o caso de uma greve dos alunos ruins contra o colégio. Foi uma agitação nos jardins e por toda parte. E os padres se sentiam muito atrapalhados.

Como ele era o diretor espiritual da Congregação Mariana de lá, ele tinha muita ascendência sobre os alunos congregados. E ele me contou que se colocara ostensivamente ao alcance dos outros padres, os quais sabiam que, a partir do momento em que ele pedisse o concurso dos congregados marianos para furar a greve, ela seria desfeita.

Mas os padres preferiram sofrer as conseqüências da greve, do que dar força ao Padre Mariaux, de tal maneira havia uma coligação contra ele, embora todas as razões estivessem de seu lado [23].

4. Padre Mariaux volta à Europa: pressão do Cardeal

Quando a II Guerra Mundial terminou, o Padre Mariaux um dia me procura e diz:

Dr. Plinio, preciso lhe falar uma coisa confidencialíssima. A guerra terminou, caiu o nazismo. Enquanto o nazismo estava lá, eu não poderia ser mandado para a Alemanha. Agora os meus superiores me destinaram a voltar para a Europa, em parte por causa da reclamação do Arcebispo daqui, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, contra mim. Ele diz que eu sou um reacionário, que crio oposição contra ele, e ele então pediu que eu fosse tirado de São Paulo. De maneira que está tudo perdido. Eu vou ser removido” [24].

A desavença com o Cardeal Motta se explicava, porque o Cardeal queria favorecer só a Ação Católica e via como um perigo a permanência de uma Congregação Mariana florescentíssima, esplêndida, de primeira ordem, numa diocese de onde ele queria eliminar todas as Congregações Marianas [25].

Eu perguntei:

— Padre Mariaux, posso fazer alguma coisa pelo senhor?

— Sim. Guardar reserva. Porque se o senhor mexer nisso, só vai piorar a minha situação. Mas eu quero do senhor outros favores.

— Mas o senhor pretende sair dessa história de que jeito?

— Ah! Eu fui convidado para pregar um retiro no Rio de Janeiro e nesse retiro quero abordar o Cardeal Arcebispo de lá, Dom Jaime Câmara, e obter dele que consiga da Santa Sé que não me removam.

Eu conhecia bem Dom Jaime Câmara... Mas não disse nada.

Daí a alguns dias ele voltou do retiro.

Perguntei: “Padre Mariaux, como foi o retiro? E sua conversa com Dom Jaime?”

— Bom, eu conversei com Dom Jaime e fiz a ele o meu pedido [26]. E ele me disse: “Olhe padre, não espere nada de mim. O Cardeal de São Paulo é irredutível e ganhou a partida contra o senhor em Roma” [27].

Passado um certo tempo, o Padre Mariaux me diz:

— Estou num problema. Esses padres daqui não merecem confiança. Eu preciso deixar esses rapazes com um bom padre.

Dom Mayer estava em Campos, não servia. Dom Sigaud estava em Jacarezinho, também não servia. Quem seria um bom padre?

— Padre Mariaux, tem Frei Jerônimo.

— Diga-me quem é esse Frei Jerônimo.

— É holandês, assim.

— Holandês?

Durante a guerra tinha havido coisas sérias entre Alemanha e Holanda, de parte a parte. Eu disse:

— Holandês. Mas é um homem muito bom, o senhor faria bem em conhecê-lo.

— Bom, vejamos.

Aproximei o Padre Mariaux de Frei Jerônimo.

E Padre Mariaux viu que Frei Jerônimo era uma pessoa muito ortodoxa, um homem bem inteligente, e notou que era capacitado para dar uma boa orientação aos meninos. E aí aproximou os rapazes dele [28].

5. Adesão do grupo da Martim

Daí a alguns dias, ele me telefona de novo:

— Dr. Plinio, os padres da Companhia deram-me um prazo: depois que eu sair do Brasil, os meus rapazes têm que desocupar os locais onde se reúnem. E eles precisam se refugiar em algum lugar. Na sua sede teria lugar para eles?”

Eu disse que sim, que poderiam se instalar lá na rua Martim Francisco.

No dia seguinte, alguns daqueles rapazinhos apareceram trazendo os primeiros objetos da mudança [29]: a batuta com que o Padre Mariaux, homem muito musical, regia a orquestra deles, também partituras de música [30] e alguns outros objetos do mesmo Padre Mariaux [31].

O grupo era de uns vinte e tantos rapazes. Mal cabíamos lá dentro. Mas não tínhamos dinheiro para os alojar noutro lugar. E então demos a sala da frente para esse pessoal do Padre Mariaux, e nós, os antigos, ficamos na sala dos fundos.

*   *   *

Bem, o Padre Mariaux preparou-se para ir embora, nos despedimos, ele seguiu viagem [32] e os rapazes começaram a freqüentar a sede.

Começamos a notar que alguns deles tinham interesse por nós e eram cordiais. Os outros eram esquivos [33]. Mas não demos importância a isto.

Mas ficou criado o problema da superlotação da sede.

Antes de morrer, o José Gustavo de Souza Queiroz nos havia deixado um apartamento no 6º andar da rua Vieira de Carvalho n° 27, em um ponto da cidade que naquele tempo era muito prestigioso. Passamos então, em agosto de 1948, para este apartamento e deixamos a sede da rua Martim Francisco térrea, toda, para os rapazes do Padre Mariaux* [34].

* A partir daí os mais antigos do movimento ficaram conhecidos como Grupo da Vieira. Mais tarde, quando foi alugada uma sede da rua Pará, nº 50, eles passaram a ser conhecidos como o Grupo da Pará.

Eu convidava a todos eles para aparecerem na sede da rua Vieira de Carvalho em determinadas noites da semana e assistirem à reunião. E depois íamos todos juntos à Confeitaria Fasano, em frente a essa sede. Ali fazíamos uma grande mesa, conver­sáva­mos, comíamos alguma coisa e depois íamos embora.

Os mais abertos a nós, a certa altura, vieram procurar-nos e pediram para fazer parte de nosso grupo. E comunicaram isso aos outros [35].

Esses outros seguiram o caminho deles, se dispersaram e não ouvi mais falar deles. Os primeiros [36] passaram a militar de nosso lado [37].

Pertenciam todos eles a famílias influentes de São Paulo [38]. E foram os que constituíram o chamado grupo da Martim*.

* O nome de grupo da Martim vinha, por simplificação, do fato de a sede estar situada na rua Martim Francisco n° 665. Este costume de designar os diversos grupos internos pelo nome da rua onde se situava a sede de cada um, ou pelo bairro onde esta se localizava, foi comum dentro do grupo de Catolicismo e depois na TFP.

*   *   *

Não preciso explicar o enriquecimento que a adesão desse conjunto de rapazes representou para o nosso grupo. Foi para nós uma revitalização muito grande.

Os grupos da Pará e Martim

Imaginem um grupo que passa anos e anos sem ver entrar ninguém, e no qual ingressa, de repente, um conjunto de dez [39] congregados marianos excelentes, de muito zelo, de muita boa vontade [40], inteligentes, pessoas de futuro, com boas relações, e desde logo com uma união de espírito muito íntima, muito estreita conosco [41]. Era ar puro, ar fresco [42], que prometia os melhores resultados [43].

Era o pagamento que Nossa Senhora dava. Nossa Senhora tinha querido de nós perseverança. Ela entrou com o resto do capital, que foi a misericórdia d’Ela.

E aí aquelas velas, que estavam quase para se apagar, iluminaram-se de novo, e tudo mudou [44].

 

Capítulo III

Fase de grande expansão de nosso apostolado

1. Grandes possibilidades de apostolado

A adesão do grupo da rua Martim Francisco trouxe resultados incalculáveis para o nosso apostolado [45].

O Padre Mariaux tinha modelado esses rapazes com uma formação muito varonil, o que me agradava enormemente. Vários deles eram bem inteligentes. Alguns outros, não só inteligentes, mas com boa capacidade de ação.

Todos eles muito representativos, mantinham num alto nível nosso apostolado, como eu desejava.

Eram possibilidades de apostolado verdadeiramente colossais que se abriam, homens com full time para o apostolado e com possibilidades de ação muito grandes [46].

2. Fundação do mensário “Catolicismo”

Daí veio a idéia de lançarmos um jornal e começarmos a expandi-lo pelo Brasil afora [47].

Dom Mayer, mediante solicitação nossa, fundou o mensário Catolicismo, que ele nos entregou para dirigir e constituir o corpo de redatores. Era o Legionário aparecendo sob outro nome [48] e sustentando posições absolutamente idênticas [49]. Era editado em Campos e impresso em São Paulo [50].

Catolicismo, entretanto, diferia do Legionário num ponto fundamental: este havia sido apenas um jornal; aquele, além de jornal, era um movimento [51].

Tirávamos mais ou menos 5 mil exemplares. Para um jornal era muito pouco. Mas para um grupinho de pessoas poder dirigir-se todos os meses a 5 mil leitores era um alto-falantezinho que atingia o quarteirão [52], mas atingia.

Começamos a mandá-lo para [53] assinantes do antigo Legionário e para simpatizantes espalhados pelo Brasil, que imediatamente começaram a assinar o Catolicismo [54]. Íamos também a várias Congregações Marianas por aí afora para apresentar o jornal.


NOTAS

[1] Palestra sobre Memórias (IX) 14/8/54.

[2] Palestra sobre Memórias (X) 15/8/54.

[3] SD 7/4/79.

[4] Palestra sobre Memórias (X) 15/8/54.

[5] — Em heráldica, utiliza-se mais comumente “rampante”, porém a expressão “rompante” também é, por vezes, utilizada no mesmo sentido. O dicionário Houaiss, por exemplo, apresenta como um dos sinônimos de “rompante” a palavra “rompente” que ele define como significando, em heráldica, “erguido sobre as patas traseiras (diz-se de animal)”. Dr. Plinio habitualmente utilizava “rompante”.

[6] SD 7/7/73.

[7] Palestra sobre Memórias (IX) 14/8/54.

[8] Almoço EANS 16/6/82.

[9] SD 7/7/73.

[10] — Padre Luc Lefebvre (1915-1979), sacerdote francês, era o verdadeiro mentor dessa revista trimestral, de alto nível intelectual, embora nela constasse como diretor o Cônego Henri Lusseau, autor do livro L’histoire du peuple d’Israel.

[11] — Padre Ramón Orlandis i Despuig (1873-1958), sacerdote jesuíta espanhol, fundador em 1944 da revista Cristiandad.

[12] Almoço EANS 16/6/82.

[13] Discurso no 25° aniversário do Em Defesa, 8/6/68.

[14] Palavrinha 7/5/92.

[15] — D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), descendente dos Imperadores do Brasil, neto da Princesa Isabel, era o chefe da Casa Imperial do Brasil. Deu irrestrito apoio a Dr. Plinio, no que foi seguido por dois de seus filhos, D. Luiz de Orleans e Bragança (atual chefe da Casa Imperial) e D. Bertrand de Orleans e Bragança.

[16] SD 7/7/73.

[17] Palavrinha 17/7/94.

[18] Nasce a TFP, cit.

[19] Jantar EANS 9/4/87.

[20] SD 2/7/88.

[21] SD 17/6/89.

[22] SD 7/4/79.

[23] SD 17/6/89.

[24] Jantar EANS 16/6/82.

[25] SD 17/6/89.

[26] Jantar EANS 16/6/82.

[27] SD 14/4/79.

[28] SD 4/11/72.

[29] Jantar EANS 16/6/82.

[30] SD 17/6/89.

[31] Jantar EANS 16/6/82.

[32] Jantar EANS 9/4/87.

[33] SD 17/6/89.

[34] Jantar EANS 9/4/87.

[35] SD 17/6/89.

[36] Jantar EANS 9/4/87.

[37] CCEE 8/11/92.

[38] SD 14/4/79.

[39] SD 17/6/89.

[40] Despacho com os franceses 25/7/94.

[41] SD 17/6/89.

[42] SD 8/4/89.

[43] SD 17/6/89.

[44] Despacho com os franceses 25/7/94.

[45] SD 4/11/72.

[46] Almoço EANS 10/4/87.

[47] Jantar EANS 9/4/87.

[48] SD 17/6/89.

[49] Entrevista à Rádio São Miguel de Uruguaiana, 21/6/90.

[50] SD 17/6/89.

[51] Entrevista à Rádio São Miguel de Uruguaiana, 21/6/90.

[52] Jantar EANS 17/6/82.

[53] SD 17/6/89.

[54] SD 16/6/73.