Santo do Dia, 8 de janeiro de 1972 – Sábado
A D V E R T Ê N C I A
Gravação de conferência do Prof. Plinio com sócios e cooperadores da TFP, não tendo sido revista pelo autor.
Se Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:
“Católico apostólico romano, o autor deste texto se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto, por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.
As palavras “Revolução” e “Contra-Revolução”, são aqui empregadas no sentido que lhes dá Dr. Plinio em seu livro “Revolução e Contra-Revolução“, cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de “Catolicismo”, em abril de 1959.
Afresco representando São Bábilas (à esquerda) e São Gregório Nazianzeno (à direita), no museu de São Salvador em Cora (Istambul) – Foto de G. dallorto – Wikipedia CC BY-SA 2.5.
Vamos comentar uma ficha sobre São Bábilas, bispo e mártir, de autoria do Abbé Perrier, de sua obra “La grande Fleur de la vie des saints”.
Não sei se o mesmo se dá com os senhores, mas para mim o nome de São Bábilas desperta certa curiosidade; dá-me esperança quase um pouco gulosa de me defrontar com a vida de um santo assim como São Milas, meio misterioso, que floresceu no Oriente, algo de assim extraordinário…
“São Bábilas (século III) era bispo de Antioquia e muito amado de seu povo. [Marco Aurélio] Numeriano, imperador do Oriente, que se comprazia em perseguições, mandou sacrificar, um dia, aos deuses, uma criança, filha de um rei persa que ele mantinha como refém. Depois de tamanha crueldade, resolveu ir à catedral católica para profaná-la. Entretanto, encontrou o bispo à porta, rodeado de muita gente, disse-lhe o santo: “para trás, homem impuro e sacrílego, aqui não entrarás”.”
Isto enche ou não a alma?
“Esse foi o início do ódio que Numeriano dedicou ao prelado. Mandou-o prender, assim como a três de seus discípulos, jovens ainda, submetendo-os a interrogatórios. Num desses, pretendeu ridicularizar o santo e disse: “Pelos deuses, deves ensinar coisas interessantes aos idiotas dos quais és o mestre, porque dizem que manténs uma escola: “Sim, disse o pontífice, ensino às crianças a sabedoria e a verdade; quanto aos idiotas, eles não frequentam nossas escolas, porque do contrário, vós estaríeis lá”.
Perfeito e acabado! Nada a acrescentar… É propriamente o que se deve responder.
“Depois de torturar os discípulos de São Bábilas, o imperador mandou chamá-lo, dizendo: “Ouve, instrutor perverso que ensinas tolices às crianças, desta vez pelo menos. Perdestes, porque teus três discípulos acabam de sacrificar aos deuses”. O homem de Deus, fixando–o com um olhar severo, respondeu: “Mentes desavergonhadamente. Aliás, é teu ofício, pois és filho do diabo, o mentiroso por excelência”. Finalmente, condenado à morte, o santo bispo, ao ser conduzido para o suplício, exortou seu povo: “Tenho meu pescoço rodeado por um calor de ferro e por correntes…”
Eram uns colares com umas pontas, em que a pessoa não podia abaixar a cabeça sem doer.
“Eu vos aconselho solenemente, em nome do Senhor, enterrai-os junto a meu corpo, porque um dia eles darão testemunho contra esse tirano que é esperado pelo fogo eterno”.
“São Bábilas foi sempre venerado, sendo-lhe construídas magníficas igrejas. Em 363, Juliano apóstata veio a Antioquia oferecer sacrifícios a Apolo, cujo templo encontrou abandonado. Perguntando a causa disso a um velho pagão, ele respondeu que Apolo não mais fazia oráculos, porque naquele lugar a “vizinhança de um morto o incomodava”. Era São Bábilas. O tirano pretendeu então retirar os restos do santo. Mas toda a população da cidade veio em defesa de seu pontífice, cantando em uníssono: “Que sejam confundidos os que adoram os ídolos e confiam em simulacros impotentes! Nações, curvai-vos ante o Senhor”. Toda a perseguição de Juliano foi inútil. Os restos do santo lá permaneceram.”
Igreja dedicada a São Bábilas, em Milão (foto por Daniel Case – trabalho próprio, Wikipedia CC BY-SA 3.0)
O que é bonito nessa vida de santo, é notarmos uma fisionomia de mártir que completa o que a hagiografia costuma nos dizer a respeito dos mártires. Em virtude de uma seleção à qual a “heresia branca” não é inteiramente alheia, em que se concebe o mártir apenas como aquele que morre perdoando ou pensando em Deus, que são atitudes legítimas. É muito belo e de acordo com a doutrina católica que o mártir, no momento de entregar sua vida a Deus, abstraia de todo mundo que está perto, até dos perseguidores, e pense exclusivamente em Deus Nosso Senhor. É muito bonito também que o mártir faça outra coisa: pense nos homens que o rodeiam e que morra não só rezando pelos que o perseguem, mas até declarando que os perdoa e até abençoando-os, se for o caso.
Temos algum exemplo disso em Nosso Senhor, que evidentemente concedeu graças enormes aos dois ladrões, sendo que o bom ladrão se converteu. Este último não era um perseguidor, mas enquanto pecador era um inimigo d’Ele, que Lhe tinha atuado contra. Entretanto Nosso Senhor o perdoou na hora extrema da morte.
O que há de ruim – e que um tal silêncio a respeito proporciona -, é dar a entender que essas são as duas únicas posições legítimas do mártir. E que se este morresse amaldiçoando seus adversários, estigmatizando seus crimes, para a glória de Deus e para o bem dos que se encontram ali e inclusive ao próprio adversário, tais mártires não seriam verdadeiramente santos. Eles não praticariam a virtude do perdão, do amor ao próximo, e, portanto, não mereceriam ir para o Céu.
O silêncio contínuo sobre os mártires que fazem como São Bábilas, o fato de que manifestamente não há nem imagem, nem quadrinhos, nem nada, que mostrem um santo mártir – não digo nas catedrais góticas, mas nessas iconografias correntes -, que morra increpando seus adversários, isto tudo sugere a ideia de que essa atitude é ilegítima, falsa, que não é própria do católico e que este faz continuamente o contrário.
Ora, isso é um erro de doutrina. Aliás, grave erro de doutrina. Mas, pelo contrário, é legítimo – e em alguns casos é um dever – morrer amaldiçoando, increpando, dizendo todas as verdades.
Mais ainda: nós temos a história frequente de mártires que morrem e junto a cuja sepultura acontecem os maiores milagres. É muito belo. Nada é mais belo do que isso! Provavelmente houve milagres junto à sepultura de São Bábilas. Mas, faz-se silêncio sobre os mártires cujas sepulturas são danosas para os inimigos da Igreja, e prejudicam seus planos.
Ora, evidentemente, isso não se pode tolerar, porque constitui também uma forma de santidade. E é, e em certos casos um dever, ser nocivo aos inimigos da Igreja até depois de morto. De maneira que o exemplo de São Bábilas vem perfeitamente confirmar esta tese que estou dando e indicar a oportunidade dessa ficha hagiográfica para nossa apreciação.
Já tratei recentemente sobre as cenas nas vidas dos santos. Neste de hoje não há quase cenas. Na História antiga, encontramos com frequência cenas. O que é propriamente uma cena? Hoje se pensa que ela se dá apenas no teatro. As cenas menos importantes que há numa cidade, são as que há no teatro, porque o teatro é ficção. A cena é um episódio da vida corrente, no qual alguma coisa memorável se passa ou se simboliza. Isto é uma cena. Vamos dizer por exemplo a reconciliação de dois inimigos, é uma cena. O momento em que eles marcam sua reconciliação abraçando-se, aquilo é uma cena.
O momento em que, pelo contrário, uma amizade se desfaz e os dois cortam suas relações, isto se deve fazer um dizendo para o outro: “Agora vamos acabar, não somos mais amigos”. E o outro diz: “Graças a Deus para mim”. O outro diz: “Não, o mais afortunado sou eu de me ver livre de você. Para fora!” Isto é uma cena. Os antigos tinham as vistas muito voltadas para as cenas. Por exemplo, um “Santo do Dia” é uma cena.
Quer dizer, é uma reunião cheia de moços assim, em que a entrada tem uma certa solenidade, todos rezam e depois se sentam, a seguir comenta-se a vida de um Santo, as reações fisionômicas que me é dado apreciar, as reações de alma durante esses comentários, e depois se retiram… Isto tudo constitui um conjunto de cenas. São acontecimentos que destoam tanto do que se vê aí pelo mundo e que são tão conformes a uma tradição que tantos abandonaram, e que enquanto tais se tornam memoráveis, representam algo e tem um valor eminente. Isto é uma cena!
Quase ninguém tem hoje os olhos sensíveis para cenas, quase todo o mundo pensa que há cena só no teatro. As pessoas são hoje mais ou menos para as cenas da vida como é um ignorante quando viaja para um lugar qualquer, vamos dizer, para viver uma cidade antiga com monumentos ou para ver um panorama natural. Passa-se e se fica olhando para aquilo como um boi para um palácio…
Lembro que quando eu era bem mais moço, via, por exemplo, um panorama. Posteriormente, via uma fotografia daquele mesmo panorama e percebia que o fotógrafo inteligente tinha conseguido destacar alguns elementos de dentro do panorama e que davam um sentido que eu não tinha conseguido realçar.
Pensava comigo mesmo: que forma de inteligência tem esse homem e que eu não possuo por onde pegou isso! Um fotógrafo que captou um determinado “flash” da realidade e que eu não percebi… O que há de limitado na minha inteligência, por onde não percebi esse aspecto cheio de sabor dentro da realidade e ali se o pode perceber bem o que são?
É o bê-á-bá da arte da fotografia, da pintura, das considerações da sociologia: destacar personalidades, cenas, episódios, saber tirar isto do resto e compor um quadro mental interiormente. É assim que se toma verdadeiramente o suco da realidade e da vida.
O mundo de hoje perdeu essa noção. As histórias antigas transbordam de cenas. Os senhores dirão: o sr. não acaba de dizer que os fotógrafos registram coisas? É verdade. Eles fotografam em geral cenas da banalidade, cada vez mais aspectos da vida quotidiana. Ora, estas últimas são as mais pobres dentre as cenas. Os aspectos excepcionais são os mais ricos da vida. Isso eles não sabem mais fotografar. É o igualitarismo…
Aqui nesta ficha os senhores têm duas cenas que se destacam. Primeiro o diálogo ou interlocução entre São Bábilas e o imperador. São Bábilas, os senhores podem considerar um bispo da Igreja Católica, Apostólica, Romana, no tempo em que essa expressão não tinha apenas o seu significado jurídico, mas o significado vivo que deve ter: um verdadeiro pastor. Ele espera o imperador na entrada da catedral, que vai para conspurcar o santuário. Podemos imaginar os dois grupos. São Bábilas, sério, grave, resoluto, tranquilo, indignado com o que vai acontecer, já tendo sabido naturalmente por terceiros que o imperador ia cometer esse crime, e à porta do santuário para esperar o imperador.
O imperador, os senhores podem imaginar – houve de vários tipos – desses gordalhões que comiam a mais não poder, bebiam e se arrebentavam, olhos embaçados, voz empastada, ar mandão e de longe dando risada: quá-quá-quá… “aqueles idiotas…”
Já que se trata de destacar uma virtude em São Bábilas, podem imaginá-lo com a virtude da segurança. Um bispo, humanamente falando, muito menos que o imperador do Oriente, certamente o maior potentado da terra que São Bábilas conhecia. O imperador que chega com uma corte brilhante, caçoando e todo mundo o imita.
São Bábilas, sério. Os cortesões procurando agradar o imperador. O imperador vendo sua seriedade quis desmontá-lo. Diz uma brincadeira qualquer para ele. São Bábilas lhe responde taxativamente: não pode entrar! O imperador não entra e acabou-se.
Os senhores considerem o ódio do imperador. Não pode entrar no santuário por quê? Aqui está o aspecto humilhante para o imperador: se São Bábilas tivesse um exército, compreende-se bem. Os exércitos lutaram e ele não permitiu que o imperador entrasse. Mas não é isso. São Bábilas não tinha a não ser dois ou três clérigos. Ele disse ao imperador que não podia porque ele era ele e não era o imperador. Ou seja, ele era mais que o imperador, era um bispo, um santo. Possuía algo que hoje é muito ignorado e que se chama força moral, por onde sua presença, sua fé, sua segurança barravam o caminho do imperador. Acabou-se! Não pode entrar!
O imperador diz um desaforo e o Santo poderia abaixar a cabeça responder apenas: “Irmão, eu te perdoo em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Mas poderia também redarguir como fez. E, assim, deu um lindo exemplo, chamando o imperador de “idiota”. Idiota, que em termos mais elevados, a resposta dele equivale a: “idiota é você, além do mais, um filho do demônio”, maior injúria que pode haver…
O imperador volta e os cortesãos sem saber, mas naturalmente acontece o seguinte: quando um homem vai a cavalo com uma porção de outros que o acompanham a pé, estes últimos gostam de olhar o que vai a cavalo. Se ele cai, todos gostam de rir de quem caiu do cavalo. É a miséria da vida humana e não se escapa disto! O imperador como que tinha caído do cavalo. Como ia ele explicar para seu séquito que tinha se deixado dominar?…
Alguns deveriam lhe dirigir as tais perguntas cheias de aparente admiração e mas na realidade cheia de sabotagem: “Senhor, que insolente esse Bábilas! Quando vossa paciência se cansará a respeito dele?” Quer dizer, quando é que você enfrenta esse homem? Você é ou não é imperador? – Naturalmente, com o imperador não se brinca, ainda mais naquele tempo em que não havia uma porção de recursos legais. Podia o imperador logo dizer: “Arranquem a língua desse homem!”. Resultado muito funesto… De maneira que com o imperador não se brincava. Era preciso tratar o imperador com jeito… Eu estou dizendo que este insolente precisa ser reduzido pela sua justa cólera! – Sei…
Mais adiante no caminho, o imperador percebe seu séquito que está muito desanimado, com o que ele fica liquidado.
Como esse imperador deve ter resolvido a situação?
Se os adversários de São Bábilas eram parecidos com os nossos – e devem ter sido – ele deve ter invectivado São Bábilas com injúrias: é um sem-vergonha, um cachorro, um fanatizador de crianças etc., eu vou humilhá-lo de modo especial, vou fazer com que seus discípulos o abandonem…
Atormenta várias crianças, mas nenhuma o abandona, sendo martirizadas. Ele então procura São Bábilas e vem com a mentira: três de suas crianças abandonaram.
Os senhores percebem como o imperador está pequenino diante de São Bábilas. O soberano do Império se glorifica de ter arrancado três crianças de curso escolar. Que vitória essa para um soberano? Nada! Entretanto, ele se glorifica disso. Quer dizer, qualquer coisa que arrancasse de São Bábilas, ele já se sentia um pouco melhor.
São Bábilas o esmaga: é mentira! Você é um impostor, filho do demônio!
De que tamanho ficou o imperador? Imperadorzinho assim…
Solução: vou matar São Bábilas! Manda matar. São Bábilas morre vituperando aquela gente. Ele é enterrado e seu corpo mantém os demônios fora do templo pagão de Apolo, onde o demônio aparecia e fazia vaticínios. Juliano o apóstata, sucessor desse imperador e pagão ele mesmo, quis ir àquele templo para ver se Apolo recomeçava a vaticinar. A resposta foi: não é possível, porque o corpo de São Bábilas está aqui perto e impede o demônio de chegar.
Isso é um homem, hein!
Nós, nem vivos afugentamos os demônios, pocas que somos! Mas o cadáver de São Bábilas incute medo no demônio! Os senhores compreendem por aí o que nós somos e o que foi São Bábilas? Isto é que é realmente um colosso!
Se oferecessem a “uno”: “Você vai morrer, mas olhe, aqui está o lugar onde seu corpo ficará e vão escrever o seguinte epitáfio: Fulano afugenta pela sua virtude, pela sua força, pela sua personalidade extraordinária os demônios”.
“Você aceita?” – A pequena sepultura aberta. Acho que muitos olhariam lá para dentro e diriam para consigo mesmos: “De repente eu pulo… Fecham, eu morri, mas que papel para a posteridade! O pátio das vaidades vai desfilar inteiro diante dessa sepultura e vai dizer: que colosso fulano, hein!” E eu ainda me levantarei e direi: “Irreverentes! Não estão me prestando todo o tributo que eu merecia! Tem mais esse mérito, mais aquilo, mais aquilo outro!”
São Bábilas não era assim… e por isso que afugentava os demônios. Resta saber se a megalice não aproxima de nós muitas vezes os demônios…
A consequência é a seguinte: quando morrermos, se isto se der em mãos de adversários, ao longo do imprevisto dessa vida, qual é a mais provável atitude que devemos tomar? É seguir o exemplo de São Bábilas, é vituperá-los. E depois de mortos, continuar combatendo contra eles.
Deveríamos desejar que se nós morrermos mártires – hipótese mais provável de sermos santos -, pedirmos todos a Nossa Senhora que dê às nossas relíquias o dom de incutir o pavor aos demônios, de maneira que onde elas se encontrem, o demônio e a Revolução fujam. E os Anjos promotores da devoção a Nossa Senhora influenciem os lugares onde nossas relíquias estiverem, de maneira que a Contra-Revolução nasça de nossas cinzas, mais ou menos como uma flor nasce do solo.
Aí teremos não mais a TFP – o lírio nascido do lodo, durante a noite, na tempestade -, mas a continuação da TFP: um lírio nascido dessa terra fecunda, que é o mártir que odeia os demônios e que os quer combater até depois de morto, membro ao mesmo tempo da Igreja Militante e da Igreja Gloriosa. Por sua alma, membro da Igreja Gloriosa; por seu corpo, nesta terra, ainda lutando e membro também da Igreja Militante.
Aí está o grande exemplo de São Bábilas para nós.
* * *
* São Bábilas é condenado à morte pelo imperador e pede para ser sepultado com os instrumentos de seu martírio, para um dia servir de prova da crueldade do imperador. Ele transforma assim esses instrumentos em meios de polêmica.
* A luta depois de morto: seu corpo afugenta os demônios que infestavam o templo de Apolo. Até depois de morto, ele luta.
* É nobre um mártir morrer com os olhos postos só em Deus. É nobre também morrer perdoando seus algozes. Mas também é nobre morrer lutando contra eles. Negar este último ponto, é caraterístico da “heresia branca”.
* A segurança de São Bábilas: firme, arrojado, empreendedor até na luta contra o maior potentado romano.
(Nota: Sua festa litúrgica se comemora atualmente a 24 de janeiro).