“Plinio Corrêa de Oliveira: Previsões e Denúncias em defesa da Igreja e da Civilização Cristã” – Teólogo da Libertação reconhece intuição profética de Plinio Corrêa de Oliveira

Da obra “Plinio Corrêa de Oliveira: Previsões e Denúncias em defesa da Igreja e da Civilização Cristã“, por Juan Gonzalo Larrain Campbell, São Paulo, Artpress Indústria Gráfica e Editora Ltda., 2001, pags. 23-24:

Teólogo da Libertação lembra declaração do fundador da TFP, feita há mais de 50 anos, apontando o Islamismo como o grande problema para o futuro da Igreja.

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Em longa entrevista sobre a atual situação religiosa no mundo, o padre jesuíta João B. Libânio [1932-2014], um dos expoentes da Teologia da Libertação, fez interessante depoimento. À pergunta “qual o futuro da Igreja Católica?”, respondeu:

Plinio Corrêa de Oliveira (fundador da TFP — Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade) fez uma palestra para os jesuítas em 1940, permeada de uma idéia toda messiânica [sic!], dizendo que o grande problema do cristianismo era o islamismo. Há 50 anos, foi profético, ou a História foi, por outras razões, caminhando nesse sentido. O fato é que se confirma o que ele intuiu” (grifos nossos) (1).

O jesuíta, colocado hoje ante a evidência do avanço maometano, reconhece de modo categórico que se confirmaram as previsões do fundador da TFP. Falamos de “previsões” no plural, pois o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira escreveu, na época, cerca de 25 artigos alertando os católicos sobre a futura ressurreição do perigo muçulmano. Assim, por exemplo, afirmava:

“Seja como for, o mundo muçulmano está na iminência de uma grande ressurreição religiosa…” (grifos nossos) (2).

E mais tarde escrevia: “Insistindo fortemente sobre a importância da ‘questão árabe’, para o mundo de amanhã, o Legionário …. não é movido senão pelo zelo da fé. …. Não temos a menor hostilidade para com os árabes, como tais. Receamos, entretanto, que sua crescente influência eleve conseqüentemente a influência do Islã.”

E comentando declarações do Primeiro-ministro do Egito sobre os estágios necessários para a união árabe, concluía o artigo: “Neste dia [da Reunião do Congresso Árabe], formar-se-á, às portas da Europa debilitada e semi-descristianizada, um ‘perigo árabe’ igual ou maior do que os do tempo de São Pio V e da batalha de Lepanto” (grifos nossos) (3).

Que as profecias do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira sobre a ressurreição muçulmana estão se cumprindo, o próprio Pe. Libânio o confirma.

Seria interessante ouvirmos uma palavra daquele sacerdote sobre outra profecia — bem mais grave que a anterior, mas também já cumprida — enunciada na mesma época pelo fundador da TFP: a infiltração esquerdista na Igreja através da ressurreição do modernismo.

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Notas:

(1) Jornal Indústria & Comércio, Curitiba, 26 e 27 de agosto de 1996, pp. B-4 e B-2.

(2) A triste decadência espiritual dos descendentes dos Cruzados, Legionário, 4-12-38.

(3) 7 dias em revista, Legionário, 1-10-44.

 

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