Primeiros mártires romanos (30/6): a confiança faz verdadeiros heróis

17 de julho de 1994

A D V E R T Ê N C I A

Gravação de conferência do Prof. Plinio com sócios e cooperadores da TFP, não tendo sido revista pelo autor.

Se Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:

“Católico apostólico romano, o autor deste texto  se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto,  por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.

As palavras “Revolução” e “Contra-Revolução”, são aqui empregadas no sentido que lhes dá Dr. Plinio em seu livro “Revolução e Contra-Revolução“, cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de “Catolicismo”, em abril de 1959.

 

Quem teria coragem, de um momento a outro, para enfrentar feras como os primeiros cristãos? Sem uma confiança sobrenatural, nem mesmos estes teriam conseguido. Não só. Há casos de mártires que, na véspera de serem executados, choravam de medo de não perseverarem e apostatarem.

Nessa breve exposição (na então sede do Conselho Nacional da TFP brasileira, à Rua Maranhão, no bairro de Higienópolis na capital paulista), Dr. Plinio explana sobre o assunto e mostra os fundamentos lógicos para se confiar e ser vitorioso no martírio não violento, mas que requer também heroísmo, de enfrentar o respeito humano e defender a imutável doutrina da Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, quando as circunstâncias assim o exigirem.

Na ilustração, o martírio de Santo Inácio (* 50 DC + 6 de julho de 108), bispo de Antioquia da Síria, discípulo do Apóstolo São João, que também conheceu São Paulo e foi sucessor de São Pedro na igreja em Antioquia.

Por um lapso de memória, o Prof. Plinio trocou o nome de Santo Inácio de Antioquia pelo de Santo Isidoro, bem como o de São Lourenço (morto em uma grelha que se conserva na Basílica a ele dedicada em Roma) por São Vicente.

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