Herói digno de figurar ao lado do Cid Campeador ou de São Fernando de Castela nos grandes lances da Reconquista

Santo do Dia, 23 de dezembro de 1988

A D V E R T Ê N C I A

Gravação de exposição do Prof. Plinio para sócios e cooperadores da TFP, não tendo sido revista pelo autor.

Se Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:

“Católico apostólico romano, o autor deste texto  se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto,  por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.

As palavras “Revolução” e “Contra-Revolução”, são aqui empregadas no sentido que lhes dá Dr. Plinio em seu livro “Revolução e Contra-Revolução“, cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de “Catolicismo”, em abril de 1959.

 

Eu não vou ter tempo, mas eu teria que fazer – percebo bem que não cabe – mas eu teria que fazer, segundo o plano que eu tinha, uma junção, nesta reunião, das considerações de véspera de Natal com considerações biográficas da vida de um homem que tem seu processo de [beatificação] instaurado, já aprovado na primeira instância, quer dizer, no processo diocesano episcopal, e encaminhado para Roma, onde o processo está – pelo que me disse uma pessoa chegada a ele – o processo está concluído, esperando apenas o momento em que João Paulo II resolva [beatificá-lo].

É uma biografia de umas 150 páginas, de um livro do tamanho talvez um pouco maior  do que o livro da coleção “Que sais-je?”, em espanhol naturalmente; o homem era espanhol, o padre é um jesuíta espanhol, o livro está escrito em espanhol.

E neste livro, muito conciso, com uma narração leve e agradável, mas muito substancioso, a tal que ponto que eu comecei a ler esse livro pouco depois de ter chegado à Europa. Toda noite antes de dormir, eu tenho lido esse livro com postergação de qualquer outro, não tenho feito outra leitura. E apesar disso só agora estou terminando, e olhem que eu leio depressa, não sou muito vagaroso para ler. Esse livro, eu comecei a ler, gostei tanto, que comecei a marcar e tenho vergonha de emprestar esse livro a quem quer que seja, porque eu o cobri de tal modo de marcas, que na quase totalidade das páginas o espaço é só tomado por marcas.

Ele levou uma vida assim. Ele era –  eu estou vendo que há meio de entrar no assunto – ele levou uma vida muito singular. Ele se chama Cláudio Lopez Bru – é um nome catalão -, segundo Marquês de Comillas.

 

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* Comillas, a vida do primeiro marquês, filho de uma mendiga

Comillas é o lugarzinho onde a família dele vivia quando ele nasceu, e que o Rei da Espanha elevou à categoria de marquesado para poder nomear o pai dele marquês.

A história do pai dele indica bem o resto da coisa.

O pai dele tinha perdido o pai – portanto o avô dele – tinha morrido deixando a mãe com uma prole não pequena e mendiga. De tal maneira pobre que ela mendigava na aldeiazinha de Comillas, não sei que sopas e comidas de mendigo que davam lá para as pessoas necessitadas, para ela poder manter os filhos. Ela educou os filhos que cresceram com uma formação intelectual muito primitiva, de criança super pobre.

Mas um, que era o pai do D. Cláudio Lopez Bru, o pai dele tinha personalidade, era mais arrojado. E quando era mocinho ele procurou a mãe e explicou que ele queria concorrer para tirar a família da miséria em que estava. E que, portanto, pedia a benção dela para ele se transladar para Barcelona, capital da Catalunha e centro comercial muito grande da Espanha, porque é um grande porto no Mar Mediterrâneo etc., etc., ele queria se transladar para lá, tomar um emprego e começar a ganhar algum dinheiro, ganhando um ordenado de que ele pudesse mandar à mãe alguma coisa, para ir ajudando a vida da família. A mãe deu-lhe a benção e ele foi à Barcelona.

* Prosperidade em Barcelona, a companhia transatlântica

Em Barcelona vê-se que Nossa Senhora o protegeu extraordinariamente. Porque ele, em vez de se perder na cidade – também não sei; a biografia do 2º Marquês é muito sóbria a respeito, que vida religiosa ele levou -, mas em vez de se perder, é certo que ele começou a trabalhar e encontrou um muito bom amigo, que fez sociedade de negócio com ele. Os Srs. podem imaginar esses negócios de pipoca, quer dizer, negocinhos de quase mendigo. Dentro de algum tempo tinham ganho algum dinheiro. Então resolveram juntos começar a fazer comércio na Ilha de Cuba, que naquele tempo pertencia à Espanha. O movimento de independência das colônias espanholas não tinha começado ainda.

Então foram os dois para Cuba. O livro não diz se ou levando mercadorias espanholas para vender em Cuba ou pegando mercadorias de Cuba para vender na Espanha. Talvez ambas as coisas. Mas enfim ele foi para Cuba com o companheiro dele e começaram a mandar mercadorias, traz mercadorias etc., e ficaram riquinhos.

Eles tinham combinado entre si que quando a fortuna deles chegassem a um certo tanto se separariam, porque a parte de cada um já era bastante grande para tomar o tempo de cada um. Então se separaram e o D. Lopez Bru começou a negociar sozinho. Do outro, a história não diz nada, não se sabe o que aconteceu.

Para o D. Lopez Bru a prosperidade foi tanta que ele acabou montando uma companhia transatlântica de navios entre Barcelona e La Habana. Naquele tempo em que o navio era o único meio de comunicação entre os homens de continentes diferentes, montar uma companhia de navio era um negócio interessante, porque além das mercadorias que os navios continuavam a transportar, transportavam também passageiros. E havia um movimento muito grande. E uma companhia de navios era uma coisa que dava muito trabalho mas também poderia dar muito dinheiro, como de deu. À testa dessa companhia, ele fez uma verdadeira fortuna e se transformou num dos nababos, num dos homens mais ricos da Espanha.

Aí ele começou a aplicar os lucros que ele tinha para fora da companhia, porque a companhia já não comportava a aplicação de todo o dinheiro que ele tinha. Então comprou parece que minas de metal ou não sei o quê na Espanha, não prestei muita atenção. Ele aplicou na própria Espanha e um pouco na África Espanhola, ele aplicou os recursos dele, montou várias empresas, e quando ele morreu, ele era dono de um império colonial grande.

* O Rei o faz Marquês

Mas esse homem, não pensem os Srs. que fosse um mero ganhador de dinheiro segundo modelos que vieram depois. Ele queria ter os filhos dele muito bem educados, de primeira linha, e era um homem de certo idealismo.

O rei deu-lhe um título de nobreza, e um bem alto título: marquês. Acima de marquês só tem um: o título de duque. O título de príncipe é reservado na Espanha aos membros da Casa Real.

Deu-lhe título de marquês e perguntou-lhe de onde ele queria ser marquês. E ele, provavelmente em homenagem à sua mãe, e para mostrar que ele não se envergonhava de ser filho de uma mendiga, pediu para ser marquês do lugarzinho onde tinha levado a vida de filho de mendigo. Esse lugar se chama Comillas.

Ele recebeu o título de marquês daquele lugar e começou a aplicar dinheiro para favorecer o lugar, construir hospitais etc. Depois um palácio tal, que o rei, tendo ouvido falar do palácio dele, anunciou a ele por carta, que ia passar as férias de verão no palácio dele. Naturalmente grande benfeitor da paróquia, grande benfeitor dos pobres do lugar. O filho dele, o D. Cláudio, haveria mais tarde de construir um seminário que deu inteiro à Companhia de Jesus. E que hoje é um terrível foco de progressismo. Assim acabam as coisas… É terrível, mas é assim.

* Educação dos dois filhos

Mas ele queria ter os dois filhos – um se chamava Cláudio e o outro se não me engano Antônio – perfeitamente educados. Mandou então dar educação de nobre de primeira ordem, eles eram educadíssimos, muito corretos etc., mas sobretudo uma grande formação católica.

Este Cláudio se manifestou desde logo tão fervoroso, que foi um modelo de virtude e de coragem contra o respeito humano, uma coisa extraordinária, por onde ele vencia o respeito humano por toda a parte, e se proclamava católico, apostólico, romano de todo jeito, de todo lado, sem arrogância, mas sobretudo sem covardia.

Ele era intimamente unido ao irmão dele, Antônio, se não me engano. O pai mandou que os dois viajassem por toda a Europa para conhecerem as principais cortes da Europa. Isso ainda no século passado [sec. XIX], quando o esplendor das monarquias europeias era incomparavelmente maior do que esse esplendor de “abat-jour”…

Há cartas do Cláudio contando para a família todas as impressões que teve etc., e todas as visitas – foram até à Rússia, que naquele tempo era czarista – todas as visitas terminaram aos pés do Papa Pio IX, que gloriosamente governava a Igreja Católica naquele tempo. E a carta do D. Cláudio diz – à mãe ou ao pai, não me lembro bem – “eu queria vos dizer que nada me causou a impressão que  causou o Vigário de Jesus Cristo”.

* A tuberculose levou à morte Antônio e atingiu Cláudio

Voltaram para a Espanha, mas na Espanha o segundo irmão, Antônio, apanhou uma tuberculose galopante. Naquele tempo em que não havia antibióticos etc., isto equivalia mais ou menos à morte. E o Cláudio dedicou-se de tal maneira a tratar do irmão, que ele tomou o contágio da tuberculose e ficou tuberculoso também.

Tendo morrido velho, foi tuberculoso a vida inteira. E levou uma vida operosíssima, porque além de dirigir todo o império industrial do pai – do qual com a morte do outro irmão ele ficara o único herdeiro – ele, além disso, era diretor da Ação Católica Espanhola e de vários diários católicos espanhóis. Homem que tinha obrigações para com o Rei, que se metia em movimentos católicos enormes, obrigações de corte etc., e nunca deixava transparecer que estava sentindo uma dor. A única coisa era que de vez em quando a esposa dele notava uma pequena crispação, uma pequena contração, que ela conhecia. Era alguma pontada – ou outra dor, não sei qual seria – que a tuberculose estava produzindo nele, mas que ele dominava continuando a conversar amavelmente etc., oferecendo a Nosso Senhor o sacrifício que assim ele fazia.

* Uma bondade aliada à verdadeira combatividade

Bem, para abreviar, talvez eu narre aqui aos srs., enfim, quando houver caso, eu narre outros capítulos [de sua vida]… quem sabe! Vamos ver, é possível…

Mas para abreviar, o padre que trabalhou no processo de canonização dele, conta toda espécie de atos dele. Por exemplo, atos de paciência extraordinários, atos de caridade extraordinários, atos de piedade extraordinários etc.

Mas eu, vendo pela vida que ele era um santo, eu suspendia, eu reprimia dentro de mim um pensamento. E o pensamento era o seguinte: como é que com tanta paciência, tanta caridade, tanta bondade, essas empresas não se desatarraxavam? Porque perdoa aqui, perdoa lá, sorri acolá, bem, há um certo momento que desata o negócio… Os Srs. imaginem um automóvel sem parafusos. Dá um sorriso por uma falta de parafuso e aquilo por milagre vai andando. Um sorriso para lá, outro para acolá… em certo momento o automóvel se desfaz todo. Quer dizer, sem parafuso nada anda. Sem uma contenção, e uma contenção forte, nada anda.

O penúltimo capítulo, que eu tenho aqui, o padre consagrou aos atos de energia e de coragem do Marquês de Comillas. E aí a gente vê que era um homem desses heróis digno de figurar ao lado do Campeador, de D. Pelayo, ou de São Fernando nos grandes lances da Reconquista.

* A defesa do Rei contra os atentados

Eu dou um exemplo aos srs.

Ele, como todo homem muito rico – o padre não conta, mas a gente vê que é –, ele tinha organizado um serviço de informações. E que a polícia do rei – também o Padre não conta, porque o Padre conta o que diz respeito à canonização, não é uma história do Marquês de Comillas, é o Marquês de Comillas enquanto um santo –  e que ele tinha um serviço de informações melhor que o da polícia.

Porque  padre conta só isso: que quando ele tinha uma informação de que o rei – primeiro Afonso XII e depois Afonso XIII – quando ele tinha notícia que estava tramado um atentado contra o Rei – na Espanha daquele tempo, Espanha anarquista, comunista, difícil de conter, eram frequentes os atentados contra o Rei – [quando] ele tinha alguma notícia, ele aparecia em todos os atos públicos onde o Rei expusesse sua vida e ficava atrás do Rei, servindo de anteparo a quem quisesse matar o rei pelas costas. E armado, de maneira que havendo algum atentado contra o Rei, ele defenderia. Não podia ficar na frente do rei, porque num ato público não se pode tapar o Rei, mas ficava atrás, pronto para isso. Então comparecia inúmeras vezes a atos públicos, pronto a morrer pelo Rei.

* Passeio pelas “Ramblas” de Barcelona durante as greves

Assim vários outros atos impressionantes… Um deles, muito bonito, é o seguinte: há em Barcelona uma avenida chamada Las Ramblas – me explicou o Sr. Mário Navarro que é uma avenida que fica ao longo do mar, bonita, larga etc. -, e houve uma greve enorme de caráter operário em Barcelona e os operários estavam tomando ar de quem não permitia que ninguém passasse por lá, operários comunistas. E que a polícia não ousaria entrar.

Ele fez simplesmente isso, disse à esposa dele, à marquesa: “Fulana, eu vou agora às Ramblas, e vou percorrer as Ramblas em sentido contrário, de ponta a ponta. Quer ir comigo?” Ela disse: “Quero”. Não era ainda tempo dos automóveis, era o tempo da carruagem.

Ele sentou-se na carruagem e disse ao cocheiro: “Vamos às Ramblas”. Chegaram lá, aquele mundo de gente etc., ele era muito conhecido em Barcelona, ele tinha interesses lá, tinha casa lá, tinha tudo lá, depois a carruagem de luxo etc., ele começou a atravessar em sentido contrário… Diz que o povo respeitava tanto a ele, que os grevistas abriam alas e o deixavam passar. Ele cortou as Ramblas de ponta a ponta, mostrando a moleza da polícia. Ele não calculou, mas ele mostrava de fato também o prestígio de sua virtude.

* Bilocação para salvar uma crise ministerial do Rei Alfonso XIII

Há um fato impressionantíssimo, que está no fim da vida dele. O fato é esse: houve uma crise ministerial na Espanha, crise muito difícil, que criava para o Rei Afonso XIII dificuldades muito grandes etc., etc. e como a crise parecia – aqui também a biografia não entra em detalhes – mas a crise parecia criar para o trono dificuldades, que estava cai-não-cai, o Rei comentou: “Até Comillas, que costuma vir em todos os momentos difíceis, hoje não veio”. Quando ele disse isto, anunciaram: “Está aqui o Marquês de Comillas”.

O Marquês entrou, cumprimentou o Rei etc., começaram a falar sobre a situação política. Tiveram uma conversa em que ele deu vários conselhos ao Rei, de como ladear a situação, o que tinha para fazer naquela emergência. O Rei gostou dos conselhos, ele se despediu e saiu.

Quando ele já estava assim um pouco fora, enfim, já dava tempo de ele ter chegado em casa, no meio tempo ocorreu ao Rei de falar com o Marquês mais uma coisa. Então mandou telefonar do palácio para a casa do Marquês, avisando que o Rei mandava pedir a ele para voltar ao palácio, porque queria dizer mais uma coisa para ele. De casa atenderam e disseram: “Não, mas a questão é que o Marquês não está em Madri, não podemos dar o recado porque ele não está em Madri”. [Do outro lado do telefone]: “Mas como não está em Madri? Ele esteve agora aqui no palácio real!” [Resposta:] “Ah, bom, só se ele chegou e foi diretamente ao Palácio Real, e depois foi a outro lugar, porque aqui em casa não esteve. Chegando, podemos dar o recado. Mas nós não sabemos onde ele está”.

Deram esse recado ao Rei, e o Rei desconfiou de alguma coisa. Mandou imediatamente telefonar para Barcelona, para a casa do Marquês lá, e pediu para chamar o Marquês no telefone. Barcelona fica… uma vez eu fui a Barcelona e tive que viajar a noite inteira de trem para chegar de Madri a Barcelona. Os Srs. veem a distância. Portanto não dava tempo para o Marquês ter chegado a Barcelona de nenhum modo, é nem pensar, ainda mais com os meios de comunicação daquele tempo, em que não havia trem, não tinha nada.

O Marquês atendeu o telefone. O Rei falou com ele, mas não disse nada ao que parece. O Rei falou com ele, conversaram e depois desligou. Aos que estavam pasmos em volta, o Rei disse isso: “Comillas é um santo”…

Quer dizer, o Padre indica bem um milagre de bilocação, milagre pelo qual muitas vezes uma pessoa está ao mesmo tempo em dois lugares. Quer dizer, a pessoa vai a um lugar levado por um Anjo, qualquer coisa assim, e deixa um boneco formado por Deus na hora, que toma a posição dele e disfarça a situação. Em certo momento ele volta e o boneco se desfaz e o indivíduo continua. Então Comillas não tinha saído de Barcelona, mas de fato tinha estado em Madri. Quando voltou, o boneco se desfez e ele continuou a funcionar.

Esse fato parece que está confirmado no processo de canonização por depoimento do filho mais velho de Afonso XIII. Afonso XIII tinha perdido o trono e vivia não sei onde, parece que em Roma, não sei, e no processo de canonização feito na Espanha – onde Afonso XIII não podia voltar -, há essa declaração do filho mais velho, dizendo que se deu esse fato assim, assim, assim, que ele jurava, atestava ter ouvido do pai o fato, enfim, que ele estava inteiramente seguro que o fato tinha se passado assim. É um testemunho portanto de grande alcance, de grande valor.

* Um homem que combateu o bom combate

A vida desse homem me pareceu tão interessante e tão expressiva, que eu estou para escrever ao Grupo da Espanha, pedindo para que na casa dos descendentes desse Marquês, comprarem mais ou menos uns cinquenta exemplares, para circularem aqui no Grupo, de um homem que levou esta vida, e que ao morrer poderia bem agradecer diante do Menino Jesus de ter “combatido o bom combate”.

Sirva isso como uma esperança para nós: combatermos o bom combate até o fim e assim sermos levado até o Céu, tendo dado glória ao Menino Jesus, à Nossa Senhora e à Santa Igreja em todos os dias de nossa vida.

Nota: Para o “Santo do Dia” de 28-12-1988 com a conclusão dos comentários à vida do 2o. Marquês de Comillas, clique aqui.

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