Análise pormenorizada da Mensagem de Fátima em função da alternativa “morto ou vermelho (comunista)”

Auditório São Miguel, 1º. de março de 1985  –  sexta-feira, Santo do Dia

 

A D V E R T Ê N C I A

O presente texto é adaptação de transcrição de gravação de conferência do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira a sócios e cooperadores da TFP, mantendo portanto o estilo verbal, e não foi revisto pelo autor.

Se o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:

“Católico apostólico romano, o autor deste texto  se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto,  por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.

As palavras “Revolução” e “Contra-Revolução”, são aqui empregadas no sentido que lhes dá o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira em seu livro “Revolução e Contra-Revolução“, cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de “Catolicismo”, em abril de 1959.

 

Bem, o tema dos temas do mundo contemporâneo, pode-se dar volta as coisas como quiserem, tudo gira no mundo contemporâneo, para considerar assim superficialmente, numa primeira vista, gira em torno daquela alternativa que em termos ingleses, mais especificamente nos Estados Unidos, tem sido posta nesses termos: “Red or dead”. Ficar vermelho ou morrer. É alternativa posta pelas circunstâncias presentes aos homens: se houver uma resistência à Rússia pode se ter a possibilidade de uma guerra. Essa guerra será, muito provavelmente atômica. Uma vez que ela seja muito provavelmente atômica, ela será provavelmente, ou muito provavelmente uma guerra que trará um dilúvio atômico. Quer dizer, todas as bombas atômicas de um lado e de outro serão atiradas.

O que é que isso pode produzir no mundo? Pode produzir diretamente, um número de morticínios incontável, quer dizer, pelo impacto da bomba. Mas isso não é tão importante. O mais importante são os efeitos imediatos e os efeitos mediatos da explosão da bomba. Efeitos imediatos são produzidos pelo estampido e pela irradiação que da bomba parte. Nós todos estamos fartos de saber que em Hiroshima e Nagazaki que efeitos que efeito produziu, a coisa está toda conhecida, não temos que pensar nisso.

Um bombardeio atômico enorme, de lado a lado pode produzir, portanto, efeitos consideráveis. Porque se uma bomba anacrônica como era aquela produziu o que nós sabemos, as bombas ultra sofisticadas que existem hoje poderão produzir um mal muito maior. Uma bomba, diz-se – eu não sei até que ponto isso é verdade porque não sou perito nesse assunto — mas diz-se que as bombas de hidrogênio hoje existentes, têm como espoleta a bomba atômica de Hiroshima e Nagazaki.

Se é isto, se a espoleta daquele tamanho e horroriza o mundo inteiro, de que tamanho será a bomba? Mas não é só a bomba, é um bombardeiro mútuo! Quantas bombas estalarão? Ninguém tem ideia disso. Tanto mais que certeza não se tem de que isto fique em bombas! Se não haverá outras armas com alguma participação de potência atômica — eu já li assim, sem me deter mais, falar de fuzil atômico etc. Não é que a bala de fuzil tenha o poder da bomba, não é excogitável isto, mas tem no âmbito fuzil um poder parecido com o poder da bomba atômica.

Agora, uma fuzilaria intensa, umas rajadas de metralhadora intensas, que resultados podem produzir? Aí os resultados são incalculáveis, ao pé da letra, pelas seguintes razões: nós podemos ter, em primeiro lugar, muito mais gente que mora; 2º lugar, as irradiações atômicas; em 3º lugar as epidemias que um grande número de pessoas não sepultadas pode determinar. E essas epidemias mesmo nós não sabemos bem, nascidas de dentro do inferno atômico, com que capacidades microbianas, ou viróticas possam emergir. E, portanto, dentro do terreno agora já das hipóteses, mas hipóteses muito negras, muito carregadas, dentro do terreno dessas hipóteses, não se sabe a coisa onde chega.

Mas, há mais. É que também não se sabe, essas bombas atômicas, esses armamentos atômicos, se usados com maldade, com a intenção de ser nocivos, que resultados podem produzir.

De um modo também superficial portanto, eu não assumo nenhuma responsabilidade pelo que eu estou dizendo, mas a coisa parece ter certo cabimento – eu li que não é verdade que a Sibéria seja tão fria por causa da situação que ela tem no globo. Isto é um fator, mas o fator principal é que desde temos pré-históricos, por fatos meteorológicos provenientes dos tempos pré-históricos, que não existem mais hoje esses fatos meteorológicos, se acumularam os gelos que nós sabemos, lá. E esses gelos funcionam lá, à la frigidaire.

Mas o resultado é que se meterem bombas atômicas no gelo da Sibéria, isso pode descongelar. E esse descongelamento pode tornar aproveitável a terra siberiana. Até muito aproveitável porque as suas riquezas naturais não foram utilizadas há quantos séculos, há dezenas de séculos, e, portanto, aquilo tudo pode estar intacto para os homens irem usar.

Então, podia ser que uma potência, para vir a utilizar as suas terras, ou para inundar as terras vizinhas, assestasse o poderio atômico por cima desses gelos. E isso poderia produzir resultados impensáveis. Muito simplisticamente falando, muito simplisticamente falando, nós podíamos imaginar o escoamento das águas decorrentes do desgelo da Sibéria, o escoamento para todos os mares para onde o relevo do terreno conduza à formação de torrentes. Essas torrentes matariam um número enorme de pessoas no caminho, de um lado. Agora, de outro lado, elas encheriam os mares. E isso produziria a invasão das águas nas terras e, portanto, o bloqueio de zonas territoriais impensáveis!

Para os senhores terem uma ideia, ao menos os senhores que conhecem, que são brasileiros, e conhecem o litoral brasileiro, os senhores sabem como o litoral brasileiro não é escarpado, é liso em face do mar. As ondas do mar morrem mansa e preguiçosamente nas praias brasileiras. Extenuadas de percorrer vastidões, elas chegam aqui e se deitam, a espuma se entrelaça com a areia. E como tantas outras coisas no Brasil, tudo se resolve em boa amizade!

Mas os senhores imaginem, nesse litoral assim desprotegido… me disseram que de um modo geral – não sei também até que ponto é verdade — mas de que um modo geral o litoral pacífico do nosso continente é muito escarpado. Então, poderia apresentar uma certa resistência à ascensão das águas. Aqui… Santos, por exemplo, a praia do Zé Menino, a ponta da praia, São Vicente, a Praia Grande, Guarujá, essas coisas todas, iriam na primeira coisa. E viriam até uma altura da nossa Serra do Mar, que eu não sei qual é. Eu não levo a imaginação até imaginar que o mar chegasse até à Rua Martinico Prado… Me parece absolutamente funambulesca a hipótese. Mas, até onde subiriam as águas, ninguém pode saber.

Bem, diz-se também, sempre assim, que a crosta americana do Pacífico está em muitos pontos mal soldada ao continente. A entrada de um grande volume de águas siberianas, ex-siberianas no Pacífico, até que ponto provocaria a instabilidade dessa crosta?

Depois, aquelas ilhas, que existem assim como confetes jogadas aos milhares pela Indonésia, Polinésia, e outras “ésias”, se subisse o mar, o que é que ficaria disso? Quer dizer, os senhores estão vendo as matanças, as desgraças… Depois, na própria crosta terrestre, os descompassos que isso produziria – na parte do fundo do mar — o descompasso que isto produziria, ou ao menos, poderia produzir, donde terremotos, maremotos, enfim, desordens de todo tamanho, impensáveis! Desordens de proporções apocalípticas, de proporções diluvianas.

Diante dessa perspectiva, os senhores considerem um homem sem Fé, ou o irmão moço dele, que é o homem de pouca Fé. É o irmão menor do ateu. Colocado diante da possibilidade de acontecer isso, para ele, a simples configuração geral desses perigos  –   e os perigos podem não ser bem estes, mas se percebe que seriam, ainda que sejam outros, e que cientificamente o que eu disse seja discutível, percebe-se que os perigos são dessa ordem de grandeza, isto qualquer um percebe – o que podem produzir? Resultados tão funestos que um indivíduo assim opta diretamente: é melhor ficar vermelho do que morrer!

Bem, para um indivíduo que tem alma, nesse sentido da palavra que ele crê em Deus, para um indivíduo que crê em Deus, que crê na Santa Igreja Católica, a coisa é diferente. O domínio do comunismo sobre a terra é um mal muito maior do que este. E vale a pena correr o risco da hecatombe, para que o comunismo não tome conta dos homens.

Então há nos dois pratos da balança uma alternativa assim: uma hecatombe material, uma guerra com suas consequências atômicas. De outro lado uma hecatombe espiritual, o comunismo com todo o resultado de seu domínio sobre a terra. E é posta para os homens esta alternativa: “O que quereis? Uma coisa ou outra?” Conforme os homens, optam por uma coisa ou optam por outra coisa.

Essa é lembrada em traços muito sumários, a alternativa diante da qual se encontra o mundo contemporâneo.

Agora, nós podemos nos colocar a pergunta seguinte: para o católico, considerada em tese a Fé Católica, e considerada a Mensagem de Fátima, é bem esta a alternativa? E qual é a posição que o católico deve tomar diante disso? Quer dizer, ele deve ver os fatos assim? E, vistos os fatos assim, ele deve realmente aceitar essa opção? Qual é a posição do católico diante dessa alternativa?

Bem, e mais especialmente –  nós chegamos então aqui à Sagrada Imagem,  –  a Mensagem de Fátima, da qual Ela é a Peregrina, que vai pela terra inteira lembrando a Mensagem de Fátima, o peregrinar dEla é um acender da devoção a Ela. Mas, da devoção dEla especialmente enquanto Regina Prophetarum  –  então, a pergunta é: Ela percorre a terra enquanto Regina Prophetarum. A profecia que Ela fez em Fátima não é uma profecia oficial, como são por exemplo as profecias do Antigo e do Novo Testamento. É uma profecia particular. Ela não apareceu a três crianças investidas de uma missão oficial junto ao mundo, mas ela apareceu a 3 crianças investida de uma missa particular.

De maneira que a pessoa pode crer ou negar as revelações de Fátima, conforme o grau de sua Fé, seu bom senso e seu raciocínio lhe indiquem. Mas ela é obrigada a proceder assim com sabedoria. Não pode agir movida por instintos vis como sejam o pânico, o terror, o ódio e outras coisas assim, mas é obrigada a agir com sabedoria, obrigada a agir racionalmente, para fazer bom uso do seu lúmen intelectual para isso.

Então, o católico que creia nas revelações de Fátima, e pelo favor de Nossa Senhora nós estamos ardorosamente entre esses, o católico que creia nas revelações de Fátima, que posição deve tomar diante dessa alternativa: ou vermelho, ou morto?

A reposta é a seguinte: a revelação de Fátima não aceita esta alternativa. Qual é a parte da alternativa que ela não aceita? Ela não aceita a parte que diz red. Quer dizer, nesse red, vermelho, não se entende que é vermelho por um pouco de tempo. Mas, fica subentendido aos olhos de todo mundo que é por um tempo indefinido. Por que se o poder é da Rússia, e ela só, fica senhora do mundo, tomando em consideração como ela se assenhoreou com garras de ferro das partes do mundo que ela conquistou, pode-se imaginar quando ela tiver diante de si o mundo conquistado e sem entraves, o mesmo poder que jugula já tantos povos ali, como jugulará o resto, quando não tiver entraves. De maneira que o que fica é a ideia de um domínio da Rússia mais ou menos indefinido, no red. Não é um ano, dois anos, cinco anos de domínio russo. É um período indefinido de domínio russo. Esse período indefinido de domínio russo, esse período precisamente a Mensagem de Fátima o contesta!

Contesta de que jeito? É que toda essa problemática é posta pela Mensagem de Fátima em termos radicalmente diferentes. E que sobrevoam – a palavra é bem esta – sobrevoam a temática red or dead, simplesmente, porque põe a coisa em outros termos.

Nos termos e que está imediatamente na Mensagem de Fátima, assim de imediato, os termos estão assim: “Se o Ocidente abandonar as modas imorais e a impiedade em que está se afundando  –  e estas referência é às condições do mundo em 1917… Nossa Senhora descreve a situação do mundo naquele tempo, foi o ano em que Ela apareceu  –  então, Ela declara aquilo uma situação que provoca o castigo de Deus. Se aquela situação perdurar, a Rússia espalhará seus erros por toda parte, haverá cataclismas, haverá guerras, e por fim o Imaculado Coração triunfará.

Então, haverá – notem bem – haverá uma expansão maior do poderio russo. Mas, o triunfo não é dos russos. O mundo não ficará vermelho, porque Ela intervirá e vencerá! Isso está muito claro na Mensagem de Fátima.

Agora, outra alternativa é o mundo atender a Mensagem de Fátima, abandonar as imoralidades em que está, a impiedade em que está, ser feita de acordo com que Nossa Senhora manda a consagração dos homens ao Imaculado Coração, por meio do Papa e de todos os bispos, simultaneamente no mundo inteiro, etc., etc.. E então o que é que haverá? Mais uma vez não é o triunfo da Rússia, porque é a conversão da Rússia e o esmagamento do comunismo.

Quer dizer, que na ponta das duas alternativas o que há é a derrocada do comunismo. Nossa Senhora profetiza a derrocada do comunismo.

Esta profetização, entretanto – aqui são conclusões, agora eu vou tirar… tudo o que eu estou dizendo é diretamente tirado da Mensagem. Agora, o que eu vou dizer, são conclusões minhas e talvez nossas, tiradas da Mensagem. Muito proximamente tiradas, mas seria um exagero dizer que estão na Mensagem. São conclusões. Mas a questão é que a Mensagem, como todo documento dirigido aos homens, é feito para que eles pensem sobre isso. E, portanto, eles não têm o direito de concluir, eles têm obrigação de pensar e tirar suas conclusões. Por isso são animais racionais. Então, tem obrigação de tirar as conclusões.

As conclusões que me parecem evidentes que se devem tirar, são estas: posto o mundo – vamos nos colocar em 1917. Se os senhores folheiam uma revista social qualquer de 1917, os senhores vão ficar chocados com a moralidade dos trajes, com a compostura das atitudes, com o ar conservador que todo mundo tinha, então. Está bem, se ficasse daquele jeito, viria o castigo!

Mas de fato, a ficar daquele jeito, não podia ficar daquele jeito. Ou, para me exprimir melhor: a estar daquele jeito, não podia ficar daquele jeito. Porque se nós confrontarmos aquilo com a moral católica, não precisa ir mais longe. Se confortarmos aquilo com a moral católica verdadeira, a dissonância já é tão grande que aquilo já está descolado do ponto de arrimo de toda ordem humana que é a moral católica. E, portanto, teria que cair. Mais cedo ou mais tarde, de um jeito ou de outro, como também não sei, mas teria que acabar caindo.

Bem, esta queda, de fato, se deu. E a moral chegou ao que nós estamos hoje, ao ponto que nós estamos hoje. Para abreviar muito, o divórcio estabelecido em quase toda a terra, exceção feita da Argentina e de um ou outro país. Mas, de grandes países importantes, não me ocorre um que não seja a Argentina, em que não haja o divórcio. O divórcio tendendo claramente para o amor livre, isso é uma coisa de tal evidência que eu não preciso insistir a respeito disso.

Os senhores comparam isso com a Europa daquele tempo, os senhores tem uma distância considerável. Comparem os trajes, pensem no biquíni, pensem no monoquíni, pensem no nudismo! Comparem os trajes, não há comparação possível! Quer dizer, aquilo decaiu. Não foi feita a consagração, não foi feita a emenda dos costumes, caiu no que caiu.

Os srs.  estão vendo o dinamismo dessas situações. Elas não param. Se os homens se tivessem convertido, não podiam ficar, portanto, no que era 1917. Pelo próprio saponáceo da situação de 1917, eu mostro que aos homens se converterem, não podiam ficar daquele jeito. Tinha que ser uma volta para trás! E a ser uma volta para trás, só poderia ser uma Contra-Revolução.

Eu não sei se cheguei a explicar com clareza por que razão teria que ser uma Contra-Revolução? Se eu tenho uma coisa que em pé não fica, se ela está caindo para cá, e ela não pode inclinar-se mais, se eu não quiser ela caia para cá eu tenho que pôr numa situação em que ela caia para cá, porque em pé ela não fica! Ordem estável é: ou a plenitude da Revolução, ou a plenitude da Contra-Revolução.

E portanto, Nossa Senhora não poderia se contentar com uma conversãozinha instável. Para desviar tão grandes castigos, para dar ao mundo tão grandes graças, para ser o triunfo do Imaculado Coração dEla, não poderia ser uma vitória de dez minutos, nem de dez dias, nem de dez anos! Isso não é o triunfo. É uma vitoriazinha efêmera. Quer dizer, para que isso dure, tem que ser, portanto, uma Contra-Revolução!

Agora, vem uma conclusão ainda mais distante da Mensagem, mas que a meu ver está na lógica da Mensagem. Quer dizer, que Contra-Revolução? Tem que ser a Contra-Revolução, quer dizer, a rejeição de todos os erros dos quais o comunismo nasceu. Dos quais nasceu próxima ou remotamente o comunismo. Porque do contrário, admitido algum desses erros, o comunismo recomeça de novo!  Os senhores estão vendo, portanto, onde é que nós vamos.

Portanto, sem dizer isso, eu não estou dizendo que Nossa Senhora disse isso na Mensagem, a Mensagem não tem essa afirmação, mas para quem conhece o dinamismo da Revolução e da Contra-Revolução, a Mensagem aí é claro que afirma que tem que haver a Contra-Revolução! Esse é o sentido profundo da Mensagem de Fátima.

E nós podemos dizer, nesse sentido, que a contínua proclamação da TFP, das 15 TFPs ao mundo, essa proclamação contínua da qual o lance inicial foi a RCR [Revolução e Contra-Revolução], da qual o lance mais recente quero dizer são a mensagem das 13 TFPs, é uma proclamação exatamente disso: “Voltai atrás, segui um caminho oposto ao seguido, e vós tereis a morte do comunismo!”

Os senhores estão vendo aí como há harmonia entre as premissas colocadas pela Mensagem, e as premissas da RCR. E a harmonia entre as premissas da Mensagem e as conclusões que a RCR tira de suas próprias premissas. É uma grande harmonia. E essa harmonia me parece que é muito oportuno nós nos alegrarmos em ressaltá-la, nos animarmos à vista dela, aos pés da Sagrada Imagem.

Bem, essa consideração leva, entretanto, a uma outra. Qual é a promessa de Nossa Senhora para o caso do Ocidente se converter? Por que eu estou falando em Ocidente? O que Nossa Senhora pede é a conversão do mundo católico mais especificamente, é a consagração do mundo feita pelo Santo Padre e pelos Bispos, consagração da Rússia – os senhores estão vendo que é no âmbito católico. O eixo dessa reviravolta é o mundo católico.

Agora, qual é o prêmio? A Rússia se converterá. Os senhores já imaginaram se em 1917 a Rússia se tivesse convertido e em vez de ficar comunista? Como a história do mundo teria seguido um outro rumo? Por quê? Porque convertido só se pode entender aqui convertido à Igreja Católica. Não é conversão passar do cisma da I.O. [“igreja ortodoxa”] para a igreja anglicana; ou para a igreja evangélica. Ou é passar para a Igreja Católica ou nada.

Os senhores já imaginaram a carga sobre o mundo da Rússia toda se converter? Como isso pesaria favoravelmente a favor da conversão — eu estou dizendo favoravelmente, não quero dizer decisivamente, estou medindo cada palavra como pó em balança de farmacêutico  –  favoravelmente pesaria para a conversão de todas essas IOs paralelas? IO de Constantinopla, IO da Ásia menor… essas IOs que estão espalhadas por aí, inclusive uma próxima à igreja dos Melquitas e à Igreja de Santa Generosa? Tudo isso? Como teria um peso que caminharia para a conversão também?

Como o protestantismo ficaria sem graça, esquelético, raquítico! Tanto mais que, a haver uma conversão da Rússia, nós temos que imaginar uma conversão profunda. Nossa Senhora não faria uma coisa superficial. Uma conversão profunda da Rússia seria de aparecerem lá santos, de aparecerem milagres etc. Tudo isso teria que produzir no Ocidente um efeito magnífico. Eu seria o primeiro a pedir que a Rússia convertida mandasse missionários para o Brasil. É claro! Para ensinar as coisas, não é? É coisa evidente.

Bem, isso tudo junto é uma coisa tão brilhante, é uma série de perspectivas de tal maneira rutilantes que a gente não sabe quase o que dizer, que seriam o prêmio do fato dos católicos se terem convertido.

Os católicos se recusaram a isso, e com uma tristeza imensa eu sou obrigado a dizer, a “Estrutura” recusou-se a isso, porque a consagração ela não fez. Então, os católicos recusaram a isso, se recusaram a se emendar, e em vez da “Estrutura” [considerável parte da Hierarquia eclesiástica, n.d.c.] pregar a Mensagem de Fátima, ela pregou uma componenda com as modas imorais, pregou uma componenda com a obscenidade, ela pregou uma componenda com o mundo intoxicado de idéias russas, e ela caminhou para a Ostpolitk vaticana, caminhou para o flagelo e apertou a mão do flagelo, e disse ao flagelo: “meu sorriso te abre as portas do meu rebanho!”

Eu acho que é importante nós medirmos… os senhores me dirão: “nós já sabemos tudo isso!” Mas, o medir, o pesar, o ponderar, é sempre útil.

Então, é o que foi feito. Quer dizer, não foi feito apenas isso, que nós fizemos ouvidos moucos à Mensagem de Fátima, mas o caminho seguido foi de fazer o contrário do que a Fátima queria. E com isso de agravante que não nos faltaram luzes para reconhecer que Nossa Senhora apareceu em Fátima e para reconhecer a origem celeste da Mensagem de Fátima. Porque a própria Igreja, de modo oficioso, o reconheceu. Os senhores têm templos construídos em louvor de Nossa Senhora de Fátima na terra inteira, imagens dEla. A imagem dEla peregrinou pelo mundo inteiro e fez-se aclamar como Rainha e soberana em todas as nações católicas da Terra! É o que a Imagem Peregrina faz.

Portanto, por toda parte a autoridade eclesiástica reconheceu, reconheceu, reconheceu a origem celeste da Mensagem. Não em caráter oficial, eu volto a dizer, mas em caráter privado, extraoficial, reconheceu. Uma imagem de Nossa Senhora de Fátima foi coroada por um legado papal, um cardeal mandado para isso, se não me engano foi o Cardeal Aloisi Masella, o prefaciador do “Em Defesa da Ação Católica”, se não me engano foi ele que coroou.

Dois papas visitaram Fátima… quer dizer, a não ser a oficialização, não se poderia fazer mais. Essa oficialização não podia ser feita, porque Nossa Senhora mesma não criou as condições para que essa Mensagem fosse crida oficial. E o profetismo oficial foi trancado com o Apocalipse. Não há outro profetismo depois. De maneira que não se pode fazer. Mas, isso posto, a adesão da Igreja foi o mais longe possível.

Mas, lamentavelmente, enquanto Ela para contentar uns proclamava isto, a “Estrutura” para contentar outros fazia o contrário do pedido. O que é propriamente um abismo! Mas, é propriamente um abismo.

E nós temos, então, consequências  –  eu não vou entrar aqui em coisas enormes que alonguem por demais isto, mas assim, sumariamente, nós temos este fato espantoso: o flagelo da terra, a nação, o poder indicado expressamente como flagelo da Terra, que é a Rússia, indicado na Mensagem como tal, a esse poder é consentido que ele venha, que ele mande à maior reunião de bispos jamais realizada na terra, se se considerar o número dos bispos presentes, e a universalidade da terra que eles representavam – ao Concílio Vaticano II [consulte a RCR, Parte III, n. 4, letra “A”], comparecem em tribuna oficial os representantes da I.O. que todo mundo sabe que é uma repartição eclesiástica do Kremlin, todo mundo sabe que é isso, comparece e pondo uma clausula: “Nós nos retiraremos se vocês falarem mal do comunismo!”

Então, à luz de Fátima, a coisa é terrível! Porque o que diz é isto: este flagelo, participará por meio do veto, participará das sessões. Por meio de um veto importantíssimo. O inimigo mais sério, mais fundo que vocês têm sobre a terra, esse inimigo proíbe a vocês que falem contra ele! E o Concílio se esvazia de conteúdo militante pelo fato de não poder fazer isto!

Bem, e por causa disso, a presença deles na tribuna não é apenas de observadores, mas é de freio! E esse freio é aceito! Quem freia participa da direção.

Imaginem dois homens que estejam na frente de um automóvel e um de repente freia. O que está guiando olha espantado! “Como é isso?” “não, eu freei!”… “Está bom, meu caro, a direção no carro é de um só. Se você freia, são duas direções nesse carro! Isso não aceito. Então você vem aqui guiar o carro e eu saio, ou você não freia mais, porque duas direções no carro não é possível!” Por quê? Porque frear é participar da direção.

Eu fico um pouco sem jeito de dizer coisas tão elementares, mas na confusão em que caíram os espíritos hoje, ou a gente esmigalha essas verdades de maneira que o suco delas se espalha sobre a mesa, ou se isso não é assim, então, nesse caso nós devemos dizer que não adianta de nada, porque as pessoas por si não veem. A gente tem que dizer que é. É assim, e está acabado. Não adianta vir com conversa.

Então, os senhores vejam o castigo: é que não só o comunismo se espalha pela terra inteira, mas os acontecimentos conciliares e post-conciliares, pelo menos até o documento Ratzinger, caminham todos no sentido de abrir as portas para o flagelo.

Agora, qual é o resultado? Que, se a Mensagem de Fátima é verdadeira, a alternativa que está por debaixo do problema “red or dead”, vermelho ou morto – essa alternativa é uma alternativa que não tem importância, porque não é decisiva. Porque a alternativa que está por debaixo é a seguinte: ou armamentismo grande para intimidar a Rússia e dissuadir da guerra – é o famoso poder dissuasivo – ou, se não é isso é, pelo contrário, entregar os pontos! Quer dizer, fazer o desarmamento e entregar a terra aos russos!

Um bom número de bispos norte-americanos, numa reunião de bispos realizada ou em 84 ou 83, já não me lembro bem, ia propor o desarmamento atômico, incondicional, dos EUA para evitar a guerra! E é oficial, todos os jornais deram, todo mundo sabe, não há quem não saiba. Ou seja, o seguinte: entreguemo-nos à Rússia porque logo no dia seguinte ela dirá: “Eu agora vou atacar se vocês não fizerem um regime como eu entendo!” Está acabado.

Bem, a realidade é essa: é que armar ou desarmar, segundo Nossa Senhora de Fátima, não é o ponto decisivo. O ponto decisivo é converter-se ou não se converter! Convertam-se e tudo se resolve! Não se convertam, com armamento, sem armamentos, contra armamentos , não tem importância, isso vai pelos ares!

Os senhores percebem como há uma distonia entre a problemática, portanto, que os meios políticos, econômicos, sociais etc., norte-americanos discutem, e fazem bem de discutir, mas a visão mais profunda que a Mensagem de Nossa Senhora de Fátima dá.

E, de passagem, me seja dado observar a coerência, pelo contrário, da conduta da TFP, em face dessas coisas. Porque a TFP chegou a tomar posição na questão red or dead. No seguinte sentido: é legítimo e é necessário empregar um poder dissuasivo. Mas, é necessário nesse seguinte sentido da palavra que Nossa Senhora não nos garantirá, por uma simples conversão superficial, Ela não nos garantirá a vitória prometida. Ela quer uma conversão profunda. E numa conversão profunda, o homem profundamente convertido não deixará de usar o seu poder dissuasivo contra a Rússia.

Então, o católico deve ser favorável ao uso do poder dissuasivo, mas ele deve compreender que isso não basta, que isso é um efeito necessário da conversão; isto não é a essência do remédio do mal.

Os senhores vão ver o que é que a TFP tem feito, desde que ela está fundada – ou desde as suas remotas origens de 1928 até hoje – continuamente ela não faz outra coisa senão insistir: convertam-se, convertam-se, convertam-se e façam, portanto, a Contra-Revolução e tudo estará salvo! Se não fizerem, tudo estará perdido!”

Eu tenho má memória e não estou vendo aqui ninguém da Pará, da antiga Pará. Eu não sei bem em que ano nós começamos a ler e meditar as revelações de Fátima, na Pará. O senhor tem ideia disso Dr. Borelli?

(Dr. Boreli: Deve ter sido no começo da década de 40 e o Sr. AS esteve comigo um dia desses e disse que o Sr. escreveu num “Legionário”, um artigo, já na década de 30, toda a tese do “Bucko” antes de ter conhecimento dessa Mensagem…)

Eu não me lembro, mas é possível.

A Mensagem de Fátima teria sido, pela hipótese do Dr. Borelli, no começo da década de 40 que nós começamos a estudar entre nós. Pois bem, já anteriormente à Mensagem de Fátima, nós tínhamos essas idéias que nos guiavam, que transparece no “Legionário”, e toda a nossa concepção das coisas ia nessa linha. Não são idéias nascidas da Mensagem  –  seria uma honra para nós se elas fossem nascidas da Mensagem, historicamente elas se deram de modo diverso; elas nasceram entre nós e encontraram a Mensagem, como uma flor que nasce durante a noite, mas que brilha, que se abre, quando nasce o sol.

E os senhores encontram, portanto, a coincidência da Mensagem de Fátima com a orientação toda da TFP, toda a ação da TFP. E os senhores poderão contemplar, então, comovidos, a predileção especial de Nossa Senhora condescende em ter para com a TFP, com a vinda da Sagrada Imagem, e o que isso significa, como estímulo a nós, para sermos assim.

Agora, há um ponto dentro disso que eu queria acentuar ainda mais. Poder-se-á perguntar: a Mensagem de Fátima é combatida pelo mundo contemporâneo? Ela é completamente ignorada pelo mundo contemporâneo! Por exemplo (…) os senhores olhem para tudo quanto está pintado lá, inclusive aqueles terracinhos extravagantes junto ao altar-mor, pintados do lado do Evangelho e do lado da Epistola, no altar, tudo o que está lá, não há uma coisa que seja uma remissão à Mensagem!

Nossa Senhora conversando  –  há um grupo muito popular, muito… que eu considero extremamente simpático, lateralmente, na nave que fica do lado da epistola – eles costumam colocar um grupo representando Nossa Senhora conversando com os 3 pastorzinhos. Ela está falando. O que Ela diz nem de longe é lembrado por aquilo, nem nada.

Os senhores aqui são de vários países, os senhores são até de mais de um continente, eu não tenho receio de ser contraditado pelos senhores no seguinte que será no máximo 1% das imagens de Nossa Senhora, creio que nem isso, 1% das imagens de Nossa Senhora de Fátima no máximo que tenha alguma remota alusão à Mensagem!

Quer dizer, enquanto a aparição teve um certo tempo em que foi focalizada, depois também parou, é um culto congelado, não tem progresso – enquanto houve isso, de outro lado a Mensagem foi congelada.

E se houvesse uma propaganda em grande estilo da Mensagem dizendo coisas do gênero que eu estou dizendo, eu tenho impressão de que cairia o porrete da polêmica em cima da Mensagem: “é revelação muito boa, mas aquilo são pastorzinhos ignorantes, aquilo não é nada…”  –  que a Mensagem de Fátima foi uma coisa feita por homens que ganharam dinheiro para fazer propaganda anticomunista, umas cem porcarias do jeito.

E o N-A-N-E [indiferença, n.d.c.] da “Estrutura” para a Mensagem é o combate da “Estrutura” à Mensagem. O silêncio do Concílio ante Fátima, é um silêncio contra Fátima. Porque essa consagração poderia ter sido feita durante o Concílio. Estavam ali reunidos todos os bispos do mundo para na mesma hora fazerem a Consagração. E os senhores sabem que essa consagração foi pedida em Fátima, por uma mensagem de bispos. Os senhores sabem que não foi atendida. Quer dizer, o Concílio virou as costas para Fátima!

O que equivale a dizer que tudo isso combate Fátima! Que espantalho, que surpresa há que isso nos combata a nós?! Eu digo mais: se nós não fôssemos combatidos por tudo isso, não era o caso de fazer exame de consciência? Eu sou de opinião que sim. Eu sou de opinião que sim.

Donde consequência  –  é o que se deriva da coisa  –  consequência: quer considerada na nossa ação concreta; quer considerado nos nossos inimigos, quer dizer, na atitudess que tomam conosco os homens em geral, nós estamos numa consonância inteira e jubilosa com a Mensagem de Fátima, filial com a Mensagem de Fátima. E nos sentimos à sombra ou à luz de Nossa Senhora de Fátima, especialmente alegres e jubilosos, esperançados. Por quê? Porque todo o nosso esforço não teria sentido se nós não tivéssemos a certeza de que o comunismo não vencerá!

E eu vejo que é uma das coisas que deixam as pessoas que nos observam, pasmas: que certeza nós temos que o comunismo não venceu já! Ora, nós vivemos dessa certeza! E metemos o pé, sem cerimônia, num poder diante do qual todos se agacham no mundo.

Nós não somos cretinos a ponto de não percebermos que esse poder é capaz de, contra nós, exercer os mais terríveis revides. É preciso ser completamente imbecil, mentecapto para não compreender isso. Até lá nós não chegamos.

Mas, acontece que nós temos certeza do seguinte: que se nós estamos do lado dAquela que vencerá, nós estamos do lado da vitória! E esse é o grande princípio fundamental da nossa estrategia.

Estas considerações, eu tomei rapidamente nota, me parece que foram todas dadas. Eu queria acentuar uma coisa final que é a seguinte: nós somos a favor da paz, ou a favor da guerra? Nós falamos tanto da “Bagarre” [realização das promessas feitas por Nossa Senhora em Fátima, caso a humanidade não atendesse aos Seus pedidos, n.d.c.] que se dirá que nós somos a favor da guerra. Se há gente que pode dizer que dentro da perspectiva da Mensagem, trabalhou para que não haja guerra, somos nós. Se há gente que quis evitar a Bagarre, somos nós! Porque se nos tivessem ouvido, o mundo se teria convertido, e não teria havido a Bagarre.

Outra coisa é saber se nós preferimos que o mundo continue assim pecando, impune, ou se nós preferimos uma punição para que o mundo não peque mais. Se nós achamos que o que Nossa Senhora pôs em Fátima, quer dizer, haverá um castigo, e depois o Meu Reino, se vale a pena sofrer o castigo para chegar ao reino dEla.

Visivelmente, está na lógica da Mensagem, que vale. Tudo o que está na lógica da Mensagem é isso. Bom, nós temos a honra, a alegria filial de dizer com Nossa Senhora: vale a pena!

Alguém poderá nos dizer: “Bem, mas vocês são uns imbecis, porque vocês acreditam nessa Mensagem e nós não acreditamos”. Nós dizemos: bom, então a conversa tem que recomeçar. E já que começa, você caminha para o recomeço da conversa num ponto anterior que é se a Mensagem é autêntica ou não, você diz que nós somos imbecis, nós dizemos que você é um ímpio! E se é para conversar a partir disso, não vale a pena conversar. Se quiser, eu tenho a catilinária para soltar contra vocês, de tudo quanto vocês merecem ouvir! Não faltarão coisas terríveis para lhes dizer. Querendo, comecemos!”

Bem, para terminar…

(Ahhh!)

Não, mas é uma notícia que vai agradá-los… Os filhos, não se trata como aos inimigos… a gente para terminar diz uma coisa agradável! Afinal, a verdade é essa: é que vai ser lançada mais uma edição do livro do Dr. Borelli, nos Estados Unidos. E para esta edição, eu submeti recentemente à censura do Dr. Borelli um prefácio dizendo mais ou menos essas coisas.

Dr. Borelli conhece milimetricamente, em superfície cada milímetro, da Mensagem; e quilometricamente cada milímetro da Mensagem, em profundidade. Profundidade em quilômetros, e milímetros no pormenor, milímetros vistos com lupa. Eu quis que ele visse isso para ver se contundia em algo com o texto da Mensagem etc., etc., porque muito ocupado, eu não tinha o tempo para fazer esse exame, sereno etc.

Eu tenho impressão que todo mundo que está à procura de algo para ter pretexto para brigar com a TFP, vai ler esse prefácio para ver se encontra alguma coisa. Contra o livro, eles vão ler, mas não se encontra; contra o prefácio pode ver se dizem alguma coisa. Eu achei que isso não era razão para nós não dizermos o que está dito!

Quanto ao mais, todo o panorama universal confrontado com a Mensagem de Fátima, eu coloquei assim. Eu achei que era uma obrigação nossa aproveitar essa excelente oportunidade para dizer.

E vamos ver quando é que sai a edição, já deve estar sendo preparada pela nossa benemérita “maquininha” norte-americana – que, aliás, está ficando uma “maquinaça”  –  já não coube nas excelente instalações que tinha no imóvel palaciano da sra. T., e já alugaram um outro prédio fora, em que se desdobra a maquininha etc., etc.

Então, esperemos que a coisa seja lançada, e vamos ver o que é que dá! Mas, o passo foi dado! Me alegra noticiar isso aos senhores, no momento em que a Sagrada Imagem está presente entre nós.

E com isso a nossa reunião está concluída, e podemos então encerrar!

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Para consultar a coleção de documentos de autoria de Dr. Plinio a respeito do assunto FÁTIMA clique aqui.

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