É a cruz preta de madeira seca e nua. Mais nada. Porque, às vezes, o sofrimento nos vem assim. Nós temos horas tremendas em que temos a impressão de que estamos isolados e de que nem Deus está olhando para nós. E não sentimos a proteção divina. Parece que estamos completamente sem ajuda.
É esta a hora em que nós devemos oscular o nosso isolamento, oscular o nosso abandono e dizer:
Eu amo a Santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. E amo, por causa disso, essa cruz que é esta crucifixão para mim, que é a dor com a aparência de abandono. Um dia eu compreenderei. Na luz dEle eu verei a luz: “in lucem tuam videbimus lucem”.
Plinio Corrêa de Oliveira (Santo do Dia de 31 de agosto de 1985)