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Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

 

A Inocência Primeva e a Contemplação Sacral do Universo

no pensamento de

PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA

 

 

© 2008 - Todos os direitos desta edição pertencem ao

INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA

Dezembro de 2008

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Parte II

 

Capítulo 9

 

A harmoniosa sinfonia

 

do mundo dos possíveis

 

( Para Textos Ilustrativos deste capítulo clicar aqui )

 

1. Seres possíveis: poderiam existir, mas não existem

A contemplação sacral também pode ter como objeto o campo dos possíveis, ou seja, dos seres que poderiam existir, mas não existem. Assim, quem a ela se dedicar verá desdobrar-se diante de si um verdadeiro universo, pois ‘todo ser existente tem analogia com inúmeros seres que não existem e jamais existirão’.[1]

Mas, como contemplar algo que não existe?

Essa possibilidade fica mais fácil de compreender tomando-se o exemplo da pintura.

Pintor por excelência de panoramas não existentes, mas possíveis, foi o célebre francês Claude Lorrain (1600-1682). ‘Ele compõe uma cidade que não existe, justapondo coisas que, ou existem muito raramente, ou de todo não existem. Ele apresenta, por exemplo, uma cidade sem ruas definidas à beira-mar, na qual chegam os navios para descarregar mercadorias. É um, são dois ou três navios que atracam e descem as pessoas; não é esse movimento trepidante, intenso e prosaico dos cais atuais.

Claude Lorrain - O embarque de Sta. Úrsula

‘Nos bordos deste cenário sente-se o encanto do mar, o charme do navio que vem de uma viagem que, naquele tempo, era quase tão arriscada como é hoje uma viagem à Lua.

‘O navio representado vem dessa terra selvática que era então a América, ou da Ásia, carregado de ouro, pedrarias, jóias, porcelanas, tapetes e especiarias.

‘O navio chega a um cais todo bordejado de palácios. Justapõem-se a beleza do mar, do palácio, das riquezas e das especiarias que chegam e são descarregadas, apontando para a beleza da viagem e a beleza do comércio’.[2]

 

2. Morando nas fímbrias do sol

‘Mas a grande arte dele era a de pintar seus quadros numa luz dourada vinda de um sol dourado, que nos dá a impressão de um ar levíssimo, uma atmosfera irreal, quão diferente da poluição das megalópoles modernas.

‘Essa cena comunica a impressão de que o homem vive ali numa espécie da vida superior, diáfana, agradável, que é toda banhada por um ideal que vem do sol ou do céu: o indivíduo se sente, um pouco, morador do sol.

‘O homem que contempla certos quadros de Claude Lorrain não pode deixar de sentir que ele, ou mora mentalmente nas fímbrias do sol, nos primeiros raios dourados do sol ainda acessíveis ao homem, ou numa região tão etérea e tão delicada, que algumas luzes solares chegam até lá sem serem ainda tão douradas quanto o sol.

‘Nesses quadros de Lorrain não cabe nada de tormentoso; não há ventania, nem sequer brisa. Os personagens movem-se devagar, com majestade, distinção, ou simplesmente naturalidade, e as árvores estão por assim dizer paradas no ar, como quem diz: eu atingi o ponto perfeito do meu bem- estar, e aqui nem o vento me incomoda e me chacoalha. Eu vegeto, mas vegeto com uma espécie de inteligência que não está no vegetar. Dir-se-ia que a árvore sente a delícia do ar em que ela está, e que o ar cerca a árvore de agrados, aos quais ela é insensível por natureza.

‘Nisso tudo, processa-se a transferência do homem para dentro do maravilhoso.

‘As pinturas de Claude Lorrain têm relação com o fato de que, entre as belezas da natureza, há algumas que são proporcionadas com a ordem natural na qual estamos, e outras são tão magníficas que têm algo de desproporcionado com essa ordem. São tão magníficas que nos fazem pensar num outro universo, num mundo que pode se afigurar a nós como irreal, como inexistente, mas para a qual nossa alma irresistivelmente se inclina’.[3]

 

3. O mar transborda de possíveis

Entre essas belezas da natureza, está o oceano. ‘O mar tem tudo. É um horizonte de possíveis. Dou-me conta que uma das razões pelas quais gosto tanto do mar, é que ele é altamente sugestivo de possíveis. Para mim, muito mais sugestivo que um píncaro, por exemplo. E o píncaro é uma coisa tão bonita!

‘O que mais me entusiasma no mar não são as costas, mas é a idéia de que para além do ponto onde ele se fecha para os meus olhos, existem mundos que nem sei ver como são, mas de que a parte de cá é um exemplo.

‘Então minha alma encontra aquele repouso que corresponde à célebre frase de Santo Agostinho: «Meu Deus, fomos criados para Vós e nossos corações se agitam inquietos enquanto não repousam em Vós». Aí se compreende a vanitas vanitatum* das coisas deste mundo. São horizontes tais que, diante deles, se fica no estado de um resíduo’.[4]

* Vaidade das vaidades (Ecclesiastes I, 2).

O conhecimento humano vai além da experiência dos sentidos

Verbete Positivism, de George M. Sauvage, na The Catholic Encyclopedia, Albany, N.Y., 1913, XII:

O Positivismo afirma que as experiências dos sentidos são o único objeto do conhecimento humano, mas não prova esta asserção. É verdade que todo nosso conhecimento tem como ponto de partida a experiência dos sentidos, mas não está provado que o conhecimento cessa neste ponto. O Positivismo falha em demonstrar que, além de fatos particulares e relações contingentes, não há noções abstratas, leis gerais, princípios universais e necessários, ou que é impossível conhecê-los. Nem prova que exclusivamente os seres materiais e corporais constituem a ordem dos seres existentes e que nosso conhecimento se restringe a eles.

Os seres concretos e as relações individuais não são perceptíveis apenas pelos nossos sentidos: têm também suas causas e leis de existência e constituição; e estas são inteligíveis. Essas causas e leis vão além das particularidades e da contingência dos fatos individuais, e são elementos tão reais quanto os fatos individuais que produzem e controlam. Não podem ser percebidas por nossos sentidos, mas por que razão não poderiam ser explicadas por nossa inteligência?

Insistimos em que seres imateriais não podem ser percebidos pela experiência dos sentidos; é verdade, mas sua existência não é contraditória com nossa inteligência, e eles certamente existem, uma vez que sua existência é exigida como causa e condição para a existência em ato das coisas materiais.

Eles, portanto, não podem ser conhecidos pelas mesmas vias que as coisas materiais, mas esta não é uma razão para declará-las incognoscíveis.

The Catholic Encyclopedia

As pinturas de Claude Lorrain e a consideração do mar nos introduzem apropriadamente ao mundo dos possíveis. Mas para o Positivismo, uma escola do século XIX que prolonga sua influência até nossos dias, é preciso ser hostil a tudo que vai além do físico, do palpável, do científico, e assim abster-se cuidadosamente de toda vã especulação.

 

4. Os possíveis e a criatividade

Se existe uma capacidade que muitos e muitos desejam ter é a criatividade. Todos querem ser criativos, e abrir assim para si os portais para os mais variados domínios da atividade humana. Ora, a relação entre os possíveis e a criatividade não é difícil de estabelecer: criar é dar existência real a um possível.

Alguém, por exemplo, deseja construir uma torre. Ele tem diante de si um número enorme de torres possíveis. Quanto mais numerosas e mais qualificadas forem essas torres, quanto mais talentosa for a escolha do construtor, mais excelente será a torre. Nesta escolha, feita a partir dos possíveis, reside a criatividade. Não é viável ser um espírito criativo sem ter um acurado senso dos possíveis.

‘Nesse processo, há um determinado instante em que a figura do que se quer fica tão clara que, no fundo da alma, a pessoa emite uma exclamação que exprime e simboliza a coisa. Este momento, em relação ao processo geral, está mais ou menos como a ocasião em que, naquelas ilhas feitas de coral, o banco avermelhado que veio do fundo do mar aflora acima das águas. E recebe então o primeiro raio de sol.

‘Dir-se-ia que só aquilo é belo, só aquilo é útil. Não só! Belo é ainda o conjunto, desde ter feito o trabalho no fundo do mar até chegar em cima e constituir uma agulha de coral ou um recife’. Esta é uma imagem do percurso que o possível faz na mente humana, até se tornar realidade.

‘Já a criança pode passar por um processo pelo qual vai adquirindo duas cognições ao mesmo tempo: a do mundo do real e a do mundo dos possíveis. São prodigiosamente ricas estas primeiras percepções que, assim, nela detonam. Mas pode prevalecer nela a tal mania da pura realidade palpável, que é muito nobre por um lado, mas é extremamente carente por outro.

‘Uma das coisas mais sugestivas da literatura e da arte é fazer-nos tomar contato com alguns mundos do possível, que sabemos não serem reais, mas elevam nosso pensamento. Uma das mais altas expressões da escola filosófica católica do Vitorinismo* é, através do real, nos fazer tomar contato com os irreais, com os quais nossa alma sonha, como escalas interiores para atingir o Céu. Quem assim o faz não é sonhador: esse é pensador’.[5]

* A escola do Vitorinismo floresceu na Abadia de São Victor, em Paris, fundada em 1108 por Guilherme de Champeaux. A ela pertenceram Hugo de São Victor e Ricardo de São Victor, expoentes da escola. Sua obra principal: estudo da contemplação afetiva das coisas divinas, com realce para a fé e a graça.

 

5. Quando o Messias era um possível para Nossa Senhora

‘Dado que nosso universo é uma maquete do mundo dos possíveis, o que de mais pinacular eu possa encontrar nele me daria a imagem do que seria o pináculo do mundo dos possíveis.

‘Em termos de união da criatura com Deus, o mais alto que se possa imaginar é a união hipostática. Logo abaixo, está a virgindade maternal e a onipotência suplicante de Nossa Senhora.

‘Outro dia li num livro de São João Eudes algo que — nessa ordem de idéias — me encheu de entusiasmo. Poucas vezes uma leitura me encheu de tanto entusiasmo, e tenho passados os últimos dias sob o perfume desse entusiasmo.

‘São João Eudes lembra que no princípio existiam as três pessoas da Santíssima Trindade, porém não a natureza humana de Nosso Senhor Jesus Cristo.

‘Nossa Senhora estudava nos livros como seria o Messias, pois desejava ardentemente que o Messias viesse logo. Mas de tal maneira tinha o espírito do Padre Eterno que antes do Messias nascer Ela chegou a imaginar como Ele seria. Portanto, antes de Nosso Senhor Jesus Cristo existir, Ela O imaginou. No momento em que Ela O concebeu pela inteligência, pelo amor, e teve desejo de ser a escrava de quem fosse sua Mãe, nesse momento o Anjo São Gabriel a convidou para tal.

‘Explica então São João Eudes que Ela foi duas vezes mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo: primeiramente, mãe porque Ela concebeu, pela inteligência e pelo amor, como Ele deveria ser; e em segundo lugar mãe porque O gerou.

‘Através do que a Escritura dizia do Messias, Ela ideou Jesus como Ele era’.[6]

‘No universo dos santos que houve na Igreja, creio que foi Santo Agostinho quem mais especialmente recebeu de Deus o dom de insinuar essa visão.*

* Ver Todos já fomos meros possíveis nos Textos ilustrativos deste capítulo.

 ‘O mundo dos possíveis excede o alcance de nossa vista, a não ser em um ponto: é que ela é bastante penetrante para perceber que há algo além do que ela vê.

‘E então a pessoa se entrega: «Tu solus Sanctus, tu solus Dominus, tu solus Altissimus»*: só Vós sois Santo, só Vós o Senhor, só Vós o Altíssimo.

* Do Ordinário da Missa, Gloria.

‘E dizemos: plus ultra! Meu Senhor, mais, mais, mais!’[7]

 

6. Os possíveis na sinfonia do universo

Os intelectos criados podem conhecer os possíveis pela participação no ato do intelecto divino

Do Cursus Philosophiae ad Usum Seminariorum de Carolo Boyer S. I., professor da Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma (Desclée de Brouwer, 1939, pp. 388-390 — grifos nossos):

Um ser possível não é o mesmo que nada. Os nominalistas consideravam os seres possíveis como nada, mas tolamente. As coisas que nada são, não se distinguem entre si nem possuem definição; entretanto, os possíveis se distinguem entre si; um homem possível não é um lobo possível. Eles possuem definição: um homem possível é um animal racional possível. Possível significa alguma essência determinada que na verdade não existe, mas que pode existir [...].

De fato, os possíveis dependem fundamentalmente da essência divina, mas constituem formalmente um ato do intelecto divino. Pois a considerar-se a pura essência divina, na verdade encontrar-se-á em sua simplicidade aquilo que pode ser objeto de imitação e participação, embora não imitando nem participando absolutamente dessa essência. [...] Os possíveis são as idéias dos seres em Deus (cfr. Suma Teológica I, q. 15). [...]

Nem se pode, de nenhum modo, imaginar a possibilidade de que tais coisas tenham outra realidade ou uma existência distinta da realidade e da existência do próprio Deus. Pois fora de Deus não existem, e em Deus nada existe a não ser apenas Deus. Portanto, os possíveis em Deus não se distinguem do ato divino pelo qual primeiramente se constituem e distinguem, e esse ato é ato puro, ou seja, Deus. Os intelectos criados podem, a seu modo, conhecer os possíveis pela participação naquele ato.

Pe. Charles Boyer S. I.

‘O universo é uma sinfonia metafísica que, como toda verdadeira sinfonia, tem um tom: as notas se postulam umas às outras, ordenadas por um tom superior’.[8]

‘Assim como existe uma coesão e uma harmonia entre os dons de Deus, também os possíveis se refletem uns nos outros. Refletem-se também no universo angélico e em todos os universos possíveis.

‘Quanto às notas musicais dessa sinfonia, o universo, para ser plenamente universo — ou seja, universal — deve ser o espelho de todos os possíveis. Deve ser tal que todos os universos possíveis de algum modo nele se reflitam. Estes universos possíveis devem se postular e se refletir uns aos outros.

‘Entre os seres que compõem o universo não há uma mera justaposição, mas eles se postulam metafisicamente uns aos outros, sendo portanto vagamente comparáveis, dentro de um tom que é o da sinfonia do universo.

‘Mas há outros universos possíveis, porque há outros tons possíveis.

‘Diante desse conjunto portentoso, as tubas dos anjos cantam a morte do positivismo’.[9]

‘A alma humana foi feita para contemplar tudo que é maior do que ela; inclusive para ter percepções do infinito. Donde resulta seu feeling e sua vibração em relação a todos os possíveis’.[10]

E assim pode-se imaginar algo que se deveria chamar ‘«o universo dos universos possíveis»‘[11], no qual a perfeição se estenderia indefinidamente, pois o único limite para os possíveis é o absurdo.*

Especifiquemos alguns dentre os inumeráveis universos de possíveis.

 

7. Os possíveis na arte e na cultura

Gosto desses aparentes contrastes existentes em uma catedral de extrema grandiosidade, onde se vê, por exemplo, o próprio Deus brincando com um menino. Esse aparente contraste é inteiramente característico da Idade Média, ou seja, da Igreja’, que inspirava essa época histórica.

‘Muitas vezes uma realização artística é mais o símbolo de um possível do que de algo que existe. Considero isso o ápice da civilização.

‘Existe uma escala na qual o primeiro degrau é o mundo real; o segundo é o arquétipo do real; e, no terceiro e mais elevado, está o mundo dos possíveis’.[12]

‘Nem a poesia, nem forma alguma de arte tem o dom de evocar os possíveis como a música. Ela evoca belezas abstratas que se situam numa ordem de coisas que nem se sabe exatamente qual é.

‘Ouvimos, por exemplo, uma música delicada... Outra evoca não sei que batalhas que estão no mundo dos possíveis. Mas este mundo dos possíveis não é uma quimera: à sua maneira, tem realidade’.

‘O melhor tipo de música, o que mais me fala à alma, é a música que evoca os possíveis. Esta é a razão pela qual o órgão e o trompete me dizem muito, porque são instrumentos que lembram possíveis. A meu ver, o cravo evoca mais possíveis que o piano’.[13]

‘Uma cultura que não cultive os possíveis não é cultura, é uma técnica’.[14]

 

8. Os possíveis na História

Quando imaginamos como teria sido a coroação de Carlos Magno, percebemos que o gosto da História consiste em saborear os possíveis que existiram.

‘E creio que a mais alta cogitação que se deve procurar na História não é tanto a explicação dos acontecimentos, mas evocar os possíveis que deixaram de ser, cuja memória ficou e que constitui, por exemplo, o charme dos cemitérios (quando cemitério tem charme).

‘Poder-se-ia dizer que a História confirma aquela frase da Sagrada Escritura segundo a qual a Sabedoria «brincava continuamente diante d’Ele (o Senhor), brincando sobre o globo da terra».

* «Ludens coram eo omni tempore, ludens in orbe terrarum» (Provérbios 8, 30-31).

‘É um ludus um tanto imaginoso, onde por vezes entra algo, de parte da Providência, talvez até à maneira de fantasia, e onde o arbítrio libérrimo d’Ela se afirma.

‘Pode-se sentir o charme de São Paulo antigo, por exemplo, no cemitério da Consolação’.[15]

 

9. Os possíveis e as saudades

‘As saudades são a lembrança de um pequeno possível que deixou de existir. Assim, quando alguém deixou de existir, fica para nós como um possível. E permanece no mundo dos possíveis cercado de veneração, de respeito, como alguma coisa que se foi... Há mil coisas literárias, poéticas, romanescas se se quiser — no sentido não pejorativo da palavra — que se instalam ali.

‘A pessoa percebe também os possíveis de si mesma. Pode inebriar-se, e quanta fantasia se realiza pela cognição dos possíveis internos! Por outro lado, quanto desejo de santidade, quanta maravilha de heroísmo, de talento, pode ser gerada pelo senso dos possíveis de cada qual!

‘Ai das almas que não têm uma noção do seu possível interno! Pode até ser uma forma de entretenimento olhar nas caras que se encontram pela rua e perguntar se a pessoa tem, ou não, alguma noção dos seus possíveis internos’.[16]

 

10. Os possíveis e os quatro elementos

‘Os quatro elementos clássicos — terra, água, ar e fogo — também possuem seus possíveis. Por exemplo, o mundo dos fogos e das chamas tem evidentemente possíveis, como o mundo da água.

‘E o mundo do ar? Qual o homem que não tem inveja quando vê um pássaro voar? O deleite do paraquedismo é em grande parte parecido como o do banho de mar: é um banho de ar.

‘Serve de inspiração para os vôos astronáuticos o desejo do homem de conhecer realidades que, embora existentes, são à maneira dos possíveis’.[17]

Esse mundo dos possíveis terrenos constitui uma sinfonia harmoniosa que nos introduz no vestíbulo do Céu!

 

Fontes de referência:

[1] 22-11-1974. [2] 11-1-1977. [3] 11-1-1977. [4] 22-11-1974. [5] 24-2-1983. [6] 12-9-1974. [7] 3-9-1976. [8] 27-7-1976. [9] 27-7-1976. [10] 27-7-1976. [11] 27-7-1976. [12] 27-7-1976. [13] 22-11-1974. [14] 22-11-1974. [15] 27-7-1976. [16] 27-7-1976. [17] 27-7-1976.