Santo do Dia, 1º. de fevereiro de 1970
A D V E R T Ê N C I A
Gravação de conferência do Prof. Plinio com sócios e cooperadores da TFP, não tendo sido revista pelo autor.
Se Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:
“Católico apostólico romano, o autor deste texto se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto, por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.
As palavras “Revolução” e “Contra-Revolução”, são aqui empregadas no sentido que lhes dá Dr. Plinio em seu livro “Revolução e Contra-Revolução“, cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de “Catolicismo”, em abril de 1959.
Ressureição de Lázaro (Giotto)
É um Evangelho (Jo. 12, 24-26) composto de uma série de frases todas elas coruscantes, e, naturalmente, com alto significado, como todas as que estão no Evangelho. São frases que, na aparência, não fazem uma sequência, mas que no fundo têm uma sequência maravilhosa.
O bonito está em tomar cada uma das frases avulsas, aprofundar o sentido de cada uma e depois fazer a pesquisa da sequência para encontrar a arquitetura deste sermão de Nosso Senhor.
“Amém, Amém dico vobis ; Em verdade, em verdade, vos digo” é uma forma de jurar. Quer dizer, “eu vos juro por Deus, eu vos juro por Deus.” É algo dito com muita afirmatividade e com muita solenidade. Ele jura, e jura duas vezes, e é por Deus. Porque os antigos não concebiam um outro juramento a que não fosse tomando Deus por testemunha.
“Enquanto a semente não cair por terra ela ficará só, mas se ela cair por terra e aí morrer, então ela produzirá frutos.”
A alusão imediata que Ele tinha aqui, é a própria Sua Pessoa Divina, enquanto era a semente e a salvação de toda a terra. Enquanto Ele não caísse e não morresse na terra, Ele ficaria sozinho. Mas a partir do momento que Ele morresse Ele produziria um grande fruto.
Os senhores veem como isto é profético em relação à vida e morte dEle. Porque Ele esteve sozinho até o momento da morte. Os senhores sabem bem da solidão tremenda dEle no meio dos discípulos… Discípulos que diziam amá-lo, que da boca para fora O amavam, mas que tiveram o papel pavoroso durante a Paixão.
Ao pé da Cruz, Ele teve Aquela que vale mais do que o Universo inteiro. Teve depois as santas mulheres e um discípulo poltrão, que apareceu – afinal – e que foi São João Evangelista. Em relação ao número enorme de pessoas a que Ele fez bem, a quem curou, a quem edificou, a quem ensinou, junto à Cruz era um número insignificante. Ele estava só. Mas a partir do momento em que a semente divina caísse na terra e se desfizesse, quer dizer, com a morte, Ele não apodreceu, mas morreu, e a partir deste momento produzirá muitos frutos.
O que são esses frutos?
São os Apóstolos que receberam Pentecostes; são todos povos que depois se converteram e, até o fim dos séculos, são as almas fiéis. Exatamente almas que receberam um fruto em consequência de Sua morte divina, que trouxe a Redenção do gênero humano. A partir do momento que Ele morreu o gênero humano foi resgatado. A partir deste momento, as portas da graça se escancararam para os homens e por intercessão de Nossa Senhora começou o papel da graça e da salvação. E o demônio a avançar, ora recuar, mas recuando cada vez mais até o momento bendito do Reino de Maria.
Depois há uma segunda alusão. O bonito é isto: tirado de um fato tão natural, tão simples, quanto é a morte de uma semente. Qualquer boçal sabe disto, mas vejam como é o espírito que Ele nos ensina a tirar dos fatos comuns da vida corrente, analogias com as mais altas considerações do espírito humano. Assim é que devemos ser. Nós deveríamos saber tirar de tudo altas considerações. Este é o espírito de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Christianus alter Christus – O cristão é um outro Cristo”. Neste sentido, somos sementes, e enquanto não sofrermos e não passarmos pela morte do despojamento de todas as coisas, da renúncia, renúncia à impureza, renúncia à vaidade, ao orgulho, à megalice fora da TFP, à megalice dentro da TFP, à todas as formas de renúncias, que é como se o homem tivesse morrido para si mesmo – a renúncia é uma morte, – então, enquanto isto não acontecer, enquanto não houver esta forma de renúncia, o apóstolo fica só, ele não traz ninguém atrás de si. Mas a partir do momento que ele tenha renunciado, então ele produz, torna-se fecundo, e trará muita gente consigo.
Os senhores estão vendo a belíssima analogia: sempre Ele e depois o apóstolo.
Depois vamos ver o fio condutor deste pensamento.
Qual é a aplicação que devemos tirar disto? Para um Santo do Dia dado com muita rapidez sobre um Evangelho riquíssimo, é a seguinte: estamos engajados nesta causa, nesta luta legal, de ideias e pacífica. Cada um de nós deve ser a semente de inúmeros ultramontanos. Se soubermos renunciar, então seremos verdadeiros ultramontanos e produziremos muito. Senão nós não seremos fecundos…
Os senhores querem ver uma coisa mais triste do que um ultramontano que passa 20 anos de ultramontanismo sem ter feito as verdadeiras renúncias? Susceptível, com amor-próprio, querendo aparecer, disputando carguinhos, criando casinhos, eu tremo dizer… mas digamos, com meio consentimentos em matéria de pureza, e arrastando outras misérias assim… é como um grão de trigo colocado sobre esta mesa! Pode passar vinte anos sobre esta mesa ou sobre este assoalho, dele não sai um trigal. Mas se morrer como o grão na terra, dele pode sair todo um trigal. Porque, a partir dos grãos de uma espiga de trigo a gente pode obter um trigal.
Os senhores sabem que foram encontrados, nas sepulturas do faraó do Egito, grãos de trigo. Cinco mil anos depois de colhido este trigo, plantado, ainda deu trigo, tal é o valor da semente quando morre, quando não morre fica só.
Quer dizer, a esterilidade de nosso apostolado quantas vezes vem do fato de disputarmos carguinhos dentro da TFP. Uma megalice qualquer, uma megalice no cumprimentar, que se pode concorrer para esterilizar um apostolado…
Como é linda a vida se nós tomarmos essa morte como Nosso Senhor a tomou!
Depois:
“Aquele que ama a sua alma a perde e aquele que odeia a sua alma, neste mundo, leva-a à vida eterna.”
O que quer dizer “odiar a sua própria alma”?
Nosso Senhor não pode recomendar que eu odeie a minha alma, quando Ele ama a minha alma. Parece Ele estar dizendo um absurdo: não devo eu amar tudo quanto Ele ama? Ora, não é de fé que Ele ama a minha alma? Como é que eu devo odiar a minha alma, que Ele ama?
É evidente que se trata do seguinte: quem odeia o lado ruim de sua alma, quem é desconfiado, vigilante, intransigente com o lado ruim de sua alma, então, “quem odeia a sua alma”, leva-a para a vida eterna.
Quer dizer, no combate a um homem péssimo, que nasceu péssimo, chamado Plínio Corrêa de Oliveira, e que por ação do batismo e da misericórdia de Nossa Senhora e de outras circunstâncias da Igreja Santa, Católica, Apostólica, Romana, teve a possibilidade de ser católico, a este homem péssimo chamado Plínio Corrêa de Oliveira, enquanto péssimo, eu devo odiar, eu devo desconfiar dele, eu devo tomar uma atitude militante, vigilante até o último dia de minha vida! E o meu principal inimigo neste ponto deve ser eu mesmo. Eu devo me considerar como uma fera a quem eu acorrento, e se eu não me considerar assim eu vou para o inferno!
Mas, meus caros, isto que é comigo, é para os senhores também. É com cada um dos senhores, porque nós não fomos concebidos sem pecado original. Nossa Senhora sim foi concebida sem pecado original, Ela estava acima de tudo, nunca tinha uma propensão má, uma veleidade má, durante a sua vida inteira Ela correspondeu superlativamente bem à todas as graças que recebeu. Não é este o nosso caso… O meu caso não é, e o dos senhores também não. Temos que ser vigilantes, temos que conhecer o mau que há em nós e odiá-lo. Este vai para o Céu.
Pelo contrário, quem ama a sua própria alma, ou seja, quem ama os defeitos de sua alma, quem tem complacências, quem tem tolerâncias, acomodações, meias medidas, quem não combate seriamente os seus defeitos, este, diz aqui o Evangelho, “perde a sua alma”.
Continua:
“Aquele que me serve, me segue. E onde Eu estou estará aquele que me serve.”
É natural. Também é um fato comum da vida.
Naquele tempo não havia o emprego propriamente assalariado, era uma situação rara. A relação de trabalho se fazia sob a forma de escravidão. Onde está o senhor ali está o escravo. É evidente. E se alguém é escravo dele, segue-o.
Quer dizer, é também uma observação de um fato cotidiano daquele tempo, que Nosso Senhor transpõe para um simbolismo espiritual. E continua:
“Se alguém seguir ao meu Pai, O honrará.”
Quer dizer: se alguém seguir a Ele, este receberá a honra dada por Deus.
“Se alguém O serve, O segue. Se alguém O segue, este será honrado por Deus.”
A ideia é a mesma, apresentada sob outro aspecto. Quer dizer, o caminho dEle qual é? É ser a semente, que morre e que se decompõe para o bem dos outros. Então, aqueles que O seguem, passam por esta morte. E onde Ele está, aí estarão os escravos dEle.
O que quer dizer isto?
No caminho da Paixão, no caminho da dor, no caminho da Cruz, no caminho do apostolado, ali estarão aqueles que O seguem.
Depois Ele dá o prêmio:
“Aquele que me seguir será honrado por meu Pai.”
Como Nosso Senhor Jesus Cristo foi honrado pelo Pai? Ele foi honrado pelas honras que alguém, evidentemente, poderia ter na terra e no Céu.
Os senhores podem imaginar o que foi aquilo que Bossuet chama: “Les pompes funèbres du Fils de Dieu. – As pompas fúnebres do Filho de Deus”. Quando Nosso Senhor morreu, diz Bossuet, Deus preparou o enterro do Filho dEle. O enterro foi tal que nunca um monarca teve, porque a partir do momento que Ele disse: “Consumatum est”, e entregou Sua alma ao Padre Eterno, a partir deste momento, a terra tremeu, o sol se obscureceu, as sepulturas se quebraram, os justos saíram de dentro delas e começaram a andar de um lado para outro para censurar os judeus pelo Deicídio que tinham cometido.
De outro lado continuavam as honras. Nosso Senhor Jesus Cristo recebia as primeiras adorações mortuárias de Nossa Senhora, que valiam mais do que todo o Céu e toda a terra; os Anjos todos do Céu O adoravam. A sua alma santíssima foi para o limbo e ali foi adorada por todos os justos do começo do mundo até aquela ocasião, e que Ele levou atrás de si numa revoada estupenda. Ele passou três dias, mas depois, a glória da Ressurreição como nunca alguém teve. Porque Lázaro foi ressuscitado. Na história da Igreja há outras pessoas que foram ressuscitadas. Nunca ninguém se ressuscitou a si próprio…
Que o morto, das profundidades da morte, a si mesmo se tenha ressuscitado, isto é uma glória como ninguém teve de igual. Ele teve esta glória. Ele se deu a Si próprio esta glória. E aí começou Sua manifestação aos discípulos, depois Sua ascensão, Pentecostes etc. etc. Começou a glória dEle, que divide a História ao meio. Toda a história do mundo, em última análise, é em torno dEle. É pró ou contra Ele. Tudo na história que não é contra ou pró a Ele é asneira. E será assim até o fim dos séculos, e quando chegar o fim dos séculos Ele virá. E virá para ressuscitar os bons e os chamar, e depois para mandar ao inferno os maus.
Então Ele cumprirá, inteiramente, o que está neste evangelho, porque a boa semente irá recolher o seu fruto. O bom escravo irá aonde estará o seu mestre e cada um ouvirá aquela palavra: “Vinde, ó diletos, sentai à minha direita” etc. não me lembro as palavras textuais, mas é recomendando a todos os bons que subam para o Céu.
Temos a impressão de que será uma tal multidão, que Deus nem nos irá tomar em consideração. Deus é omnisciente e neste Seu chamado Ele se individualizará a cada um. E cada um dos bons triunfará como se fosse só ele que ressuscitasse. E cada um terá a glória de ir para o Céu como se fosse só ele que tivesse tal glória!
No fundo, qual é o pensamento dominante?
O pensamento é:
Eu ofereço nesta terra lágrimas, sangue, dificuldade; Eu peço sofrimento e desinteresse. O prêmio que Eu dou é a vida eterna; quem tiver fé Me acompanhará; quem duvidar da vida eterna, quem duvidar das Minhas palavras esse não Me acompanhará.
Em outros termos, este é o Evangelho da fé. Todo ele está baseado na fé, e com isto os senhores compreendem qual o exame de consciência que lhes proponha:
Nós estamos com a alma bem preparada para a ideia de que devemos viver de fé?
Na Bíblia há uma frase que diz: “O varão justo [virtuoso] vive da fé“. Quer dizer, todos os seus planos são calculados em função da fé.
Nós vivemos da fé?
Pergunta: nós temos suficiente fé para aguentar tudo isto? Para enfrentar tudo isto? Nós aguentamos isto? Quantas e quantas vezes, nós não somos tão virtuosos quanto deveríamos ser? No fundo porque uma certa falta de fé se misturou pelo meio…
Se nós tivéssemos uma certeza plena da vida eterna, nós não duvidaríamos. Então podemos nos perguntar se não é o caso de nós pedirmos a fé, porque ela é um dom sobrenatural e a gente deve obter a fé. E enquanto dom sobrenatural é algo que se deve obter pela oração. Pedir à Nossa Senhora que nos alcance a fé.
Há uma jaculatória no Evangelho, de alguém a quem Nosso Senhor diz: “Tu crês? E ele respondeu: “Senhor, eu creio, mas ajudai a minha incredulidade”.
Acho sublime de fraqueza, porque até a fraqueza é sublime à luz de Nosso Senhor Jesus Cristo, sublime de fraqueza e confiança, é isto aí. É a tal fé pernibamba. “Crer, creio. Mas, vós vedes que espécie de fé é esta”… É uma fé que não tem a solidez de uma pedra, mas a fragilidade do elástico, que se estica e que se encolhe, mas que não resiste. “Mas Senhor, enfim, alguma fé é. Então, Senhor, eu creio, mas ajudai a minha incredulidade”.
Os senhores têm aqui o Imaculado Coração de Maria representado por esta imagem com este coração de cristal. Quando forem a esta Capela, dizerem sempre a Nossa Senhora: “Minha Mãe, eu creio, mas, ajudai a minha incredulidade”.
Alguém poderia me dizer: Mas, Dr. Plínio, eu tenho muita fé.”
Eu diria: Meu caro, graças a Deus. Como eu me alegro! Peça mais ainda, porque a fé nunca basta. No dia que tivermos tanta fé, como nos diz o Evangelho, e dissermos para um monte: “Saia daqui” e ele sairá, aí derrotaremos o reino do demônio e implantaremos a vitória da Contra-Revolução. Nunca a fé basta.
Creio que os senhores sabem, pelo menos alguns saberão, que tive uma educação semi germânica. Porque minha mãe era muito doente e a direção geral de minha educação ela sempre conservou – para felicidade minha; é uma graça que devo à Nossa Senhora -, mas a instrução e muita coisa da formação do meu caráter, ela entregou para uma “fräulein” alemã, de maneira que meu espírito saiu em muitas coisas germanizado. Eu me alegro disso. E falo aqui como patrício de tantos semi alemães que possa haver no auditório.
Eu, por tudo quanto pude sondar do espírito alemão, neste contato que tive com ele, tendo a oportunidade de vê-lo, é um espírito muito dado ao racionalismo, ao “ver para crer”, ao “pão, pão; queijo, queijo“, etc., etc. E, pior ainda, afetado por um defeito que consiste em achar que é bonito duvidar… Está na cabeça do alemão atravessado qualquer coisa por onde acha que o bonito não é perceber a realidade, mas é duvidar.
Vamos dizer, por exemplo, o que é bonito em matéria de ouvido? É perceber o som mais leve que vem ao longe, ou, pelo contrário, passa uma carroça e o sujeito põe uma dúvida: será um terremoto?…
Evidentemente o perceber é melhor que o duvidar. A dúvida é a enfermidade da inteligência. A percepção é a vitória da inteligência. Mas nós, alemães, achamos muito bonito e que é prova de inteligência quando a gente ouve um orador, não é de entender bem o que ele diz, mas é criar um obstáculo contra ele e ruminar contra ele. De maneira que não é tão raro que algum de nós teutoforme ouvir uma conferência procurando uma objeção para fazer.
É claro que esta admiração pela dúvida debilita a fé. É evidente. Para ser bem franco, não conheço ninguém que descenda de minha nobre e caríssima nação germânica, e circunvizinhos – dinamarqueses, suecos, noruegueses, flamengos, suíços, austríacos, italianos do Vêneto, tudo por onde correu o nobre espírito germânico, do qual tanto gosto, que tenho impressão de que se tivesse sido educado na Alemanha, eu me teria “teutonizado” completamente… Bem, todos têm uma certa dificuldade e debilidade em matéria de fé.
Então aqui fica uma recomendação: exatamente dizer sempre à Nossa Senhora “Minha Mãe eu creio, mas ajudai a minha incredulidade”.
Como seria bonito para um espírito que gostaria de ter muita fé, por exemplo, intercalar isto como jaculatória, depois de cada Ave-Maria do terço. Se estiverem com muita pressa, digam apenas isto: “Ajudai a minha incredulidade“. Simplesmente. Aí os senhores estarão em condições para compreender este maravilhoso Evangelho, cujo fio condutor é a importância da fé.
Os senhores vejam como é simples um Evangelho destes e como é fácil fazer um comentário de um Evangelho destes. Os senhores terão ouvido comentário deste Evangelho. Quando ouviram alguém falar a respeito da fé a este propósito? É possível que tenham recebido uma explicaçãozinha que não diz nada, que não conclui nada, um “mingauzinho” que deixa os espíritos perfeitamente no jejum… Aí se compreende a anemia geral dentro da Igreja.
Se os senhores me lembrarem e suportarem, enquanto eu estiver aqui, faço o “Santo do Dia”, que ou será sobre o Santo comemorado no dia, ou sobre um trecho do Evangelho, se me apresentarem.