Verba Tua manent in aeternum

 

 

A demasiada compaixão pode ser excessiva crueldade

 

 

 

 

 

 

 

 

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A D V E R T Ê N C I A

Transcrevemos abaixo matéria tal qual foi publicada pelo mensário de cultura "Catolicismo", conforme indicado no final da citação. "Catolicismo" utilizava, para isso, traduções provenientes de fontes fidedignas, como o serviço de divulgação da Santa Sé para o português ou então sua equipe redatorial se valia da ediçao do "Osservatore Romano" em francês ou ainda - conforme o documento - proporcionava aos leitores versão baseada na própria "Acta Apostolicae Sedis". 

A utilidade da leitura dessas "Verdades esquecidas" - com as devidas adaptações - encontra-se ressaltada pelo Prof. Plinio em artigo de "Catolicismo" de abril de 1952: "É necessário que se ponham em foco as máximas que o demônio, o mundo e a carne procuram a todo momento relegar para segundo plano".

 

Santa Catarina de Siena (1347-1380), Doutora da Igreja. Acima, pintura de Andrea Vanni, conservado na Basílica de São Domingos de Siena (Itália) 

De uma carta da Santa a Gerard du Puy, Abade de Marmoutier, escrita às vésperas do Grande Cisma do Ocidente (1377 a 1417):

“Ai de mim! Ai de mim! Os membros de Cristo se corrompem porque ninguém os castiga. Nosso Senhor tem particular aversão a três vícios: a impureza, a avareza e o orgulho que reinam na Igreja de Cristo, isto é, nos que só pensam nos prazeres, nas honras, nas riquezas. Estes vem os demônios do inferno arrebatar as almas... e não se inquietam com isso, porque eles mesmos são lobos e traficam com a graça divina. Seria mister uma justiça forte para castigá-los: a demasiada compaixão é às vezes uma grande crueldade” (Catolicismo, N° 28, abril de 1953).

Miniatura do século XV de um manuscrito das Crônicas de Jean Froissart: em 1377 a Igreja se cindiu em duas "obediências" que lutaram durante 40 anos uma contra a outra.


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