Verba Tua manent in aeternum

 

 

"Se o patrimônio civil e moral do povo e das famílias

deve ser eficazmente defendido,

é mais que justo que a

autoridade pública intervenha"

 

 

 

 

 

 

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A D V E R T Ê N C I A

Transcrevemos abaixo matéria tal qual foi publicada pelo mensário de cultura "Catolicismo", conforme indicado no final da citação. "Catolicismo" utilizava, para isso, traduções provenientes de fontes fidedignas, como o serviço de divulgação da Santa Sé para o português ou então sua equipe redatorial se valia da ediçao do "Osservatore Romano" em francês ou ainda - conforme o documento - proporcionava aos leitores versão baseada na própria "Acta Apostolicae Sedis". 

A utilidade da leitura dessas "Verdades esquecidas" - com as devidas adaptações - encontra-se ressaltada pelo Prof. Plinio em artigo de "Catolicismo" de abril de 1952: "É necessário que se ponham em foco as máximas que o demônio, o mundo e a carne procuram a todo momento relegar para segundo plano".

Do Discurso de Pio XII aos representantes da indústria cinematográfica, 21 de junho de 1955:

Na verdade, como poderia ser abandonado a si mesmo, ou condicionado unicamente por vantagens econômicas, um instrumento em si nobilíssimo, mas tão capaz de elevar os espíritos como de os perverter? Um veículo tão rápido da difusão do bem como do mal?

A vigilância e a reação dos poderes públicos, plenamente justificadas pelo direito de defender o patrimônio comum, civil e moral, manifestam-se de diversas formas: na censura civil e eclesiástica dos filmes, e sendo preciso, na sua proibição e nas listas de filmes publicadas por comissões de exame, que os qualificam segundo o mérito, para conhecimento e orientação do público. É bem verdade que a mentalidade do nosso tempo, intolerante, mais do que seria justo, da intervenção dos poderes públicos, preferiria uma defesa que partisse diretamente da comunidade. Seria certamente para desejar que se obtivesse a união concorde dos bons contra o filme corruptor, onde quer que ele aparecesse, para o combater com os meios jurídicos e morais disponíveis; todavia, semelhante ação não é suficiente, só por si.

O ardor e zelo privado podem afrouxar, e de fato afrouxa depressa, como a aparência mostra. Em contraposição, não afrouxa a agressividade da propaganda contrária, que tira muitas vezes do filme grossos proveitos e encontra freqüentemente aliado fácil no mesmo interior do homem, isto é, no instinto cego, com as suas aliciações ou os seus impulsos baixos e brutais.

Se, por conseguinte, o patrimônio civil e moral do povo e das famílias deve ser eficazmente defendido, é mais que justo que a Autoridade pública intervenha devidamente para reprimir ou refrear as influências mais perigosas.


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