Verba Tua manent in aeternum

 

 

O fundamento da verdadeira paz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A D V E R T Ê N C I A

Transcrevemos abaixo matéria tal qual foi publicada pelo mensário de cultura "Catolicismo", conforme indicado no final da citação. "Catolicismo" utilizava, para isso, traduções provenientes de fontes fidedignas, como o serviço de divulgação da Santa Sé para o português ou então sua equipe redatorial se valia da ediçao do "Osservatore Romano" em francês ou ainda - conforme o documento - proporcionava aos leitores versão baseada na própria "Acta Apostolicae Sedis". 

A utilidade da leitura dessas "Verdades esquecidas" - com as devidas adaptações - encontra-se ressaltada pelo Prof. Plinio em artigo de "Catolicismo" de abril de 1952: "É necessário que se ponham em foco as máximas que o demônio, o mundo e a carne procuram a todo momento relegar para segundo plano".

Da Carta Apostólica de Pio XII ao Cardeal Tedeschini, designando-o Legado "a Latere" ao XXXV Congresso Eucarístico Internacional de Barcelona, de 10-5-1952: 

Embora hajam transcorrido já sete anos desde o fim da guerra, falta a paz tão suspirada, isto é, a paz das almas e dos corações, a paz familiar e social, a paz entre todos os povos e nações. Não se estabeleceu ainda, com efeito, a paz de direito, e com tratados; noutros lugares, sobretudo nas regiões do Oriente, subsistem ameaçadores pequenos focos bélicos não extintos e sementes de incêndios; e por toda parte se inflamam, o mais das vezes por causa da iniqüidade dos maus, as lutas de classes e partidos, de sorte que os filhos de uma mesma pátria se mostram inimigos entre si. Também na vida doméstica, relaxados os vínculos do parentesco, menosprezado o pátrio poder, violada impiamente até a própria fidelidade conjugal, rompe-se e se dissipa com grande freqüência a união e concórdia familiar.

Não pode, em absoluto, existir paz entre os homens sem que se fundamente sobre a doutrina, os mandamentos e os exemplos de Cristo. Destes, somente, brotam com espontaneidade a honra e a dignidade da pessoa humana, a exaltação do dever de obediência, a autoridade da sociedade civil, a unidade estreitíssima do gênero humano, a santidade do matrimônio e da família cristã.

Ora, existe algo mais próprio e eficaz para conseguir a harmonia de todos os homens e povos do que o triunfo da Eucaristia nas almas e nas nações? Porventura não se deve esperar deste triunfo o que a Santa Madre Igreja implora, piedosa e confiantemente, na celebração desses mistérios, ou seja (Secr. da Missa da Festa de Corpus Christi), que “Deus conceda propício os bens da unidade e da paz”, misticamente figurados na oferenda que se faz? ("Catolicismo", nº 57, setembro de 1955).


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