Verba Tua manent in aeternum

 

 

Resulta  em  detrimento  da  arte

 

querer separá-la da Religião

 

 

 

 

 

 

 

 

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A D V E R T Ê N C I A

Transcrevemos abaixo matéria tal qual foi publicada pelo mensário de cultura "Catolicismo", conforme indicado no final da citação. "Catolicismo" utilizava, para isso, traduções provenientes de fontes fidedignas, como o serviço de divulgação da Santa Sé para o português ou então sua equipe redatorial se valia da ediçao do "Osservatore Romano" em francês ou ainda - conforme o documento - proporcionava aos leitores versão baseada na própria "Acta Apostolicae Sedis". 

A utilidade da leitura dessas "Verdades esquecidas" - com as devidas adaptações - encontra-se ressaltada pelo Prof. Plinio em artigo de "Catolicismo" de abril de 1952: "É necessário que se ponham em foco as máximas que o demônio, o mundo e a carne procuram a todo momento relegar para segundo plano".

Do Discurso de Pio XII aos Artistas da IV Quadrienal Romana, de 8-4-1952: 

Não é necessário que expliquemos a vós – que o sentis em vós mesmos, muitas vezes como nobre tormento – uma das características essenciais da arte, que consiste em certa “afinidade” intrínseca com a Religião e faz dos artistas, de algum modo, os intérpretes das perfeições infinitas de Deus e particularmente de Sua beleza e harmonia.

A função de toda arte é, com efeito, romper o círculo estreito e angustiante do finito, no qual está encerrado o homem enquanto vive aqui em baixo, e abrir uma janela ao espírito que aspira ao infinito. Resulta daí que todo esforço – em realidade vão – que vise negar ou suprimir qualquer relação entre Religião e arte, redundaria em detrimento da própria arte, pois, seja qual for a beleza artística que se queira tomar no mundo, na natureza, no homem, para exprimi-la por meio de sons, de cores, ou de um jogo de massas, não poderá ela separar-se de Deus, desde que tudo o que existe está ligado a Ele por relações essenciais. Como na vida, não há portanto na arte – quer seja entendida como expressão do sujeito, quer como interpretação do objeto – o exclusivamente “humano”, o exclusivamente “natural” ou “imanente”.

A arte se eleva ao ideal e à verdade artística com tanto maior probabilidade de feliz êxito quanto mais claramente refletir o infinito, o divino.

Quanto mais vive o artista a Religião, tanto melhor está preparado para falar a linguagem da arte, entender-lhe as harmonias, comunicar-lhe os frêmitos... ("Catolicismo", nº 40, abril de 1954).

Nota: Os negritos são deste site.


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