Verba Tua manent in aeternum

 

 

Nem reticências nem mitigações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A D V E R T Ê N C I A

Transcrevemos abaixo matéria tal qual foi publicada pelo mensário de cultura "Catolicismo", conforme indicado no final da citação. "Catolicismo" utilizava, para isso, traduções provenientes de fontes fidedignas, como o serviço de divulgação da Santa Sé para o português ou então sua equipe redatorial se valia da ediçao do "Osservatore Romano" em francês ou ainda - conforme o documento - proporcionava aos leitores versão baseada na própria "Acta Apostolicae Sedis". 

A utilidade da leitura dessas "Verdades esquecidas" - com as devidas adaptações - encontra-se ressaltada pelo Prof. Plinio em artigo de "Catolicismo" de abril de 1952: "É necessário que se ponham em foco as máximas que o demônio, o mundo e a carne procuram a todo momento relegar para segundo plano".

Da Encíclica "Humani Generis" de Bento XV, de 15 de junho de 1917: 

Fazer que os homens conhecessem cada vez mais a Jesus Cristo e que, por aí, soubessem não somente o que é preciso crer, mas ainda como é preciso viver, eis a que se aplicou São Paulo com todo o ardor de seu coração apostólico. Porisso, tratava dos dogmas de Cristo e de todos os preceitos, mesmo que fossem mais severos do que outros, e não usava reticências nem mitigações ao falar da humildade, da abnegação de si mesmo, da castidade, do desprezo das coisas humanas, da obediência, do perdão dos inimigos e de outros assuntos semelhantes. Não sentia nenhuma timidez ao declarar que entre Deus e Belial é preciso escolher a quem servir e que não é possível ter um e outro por senhor; que um tremendo juízo espera os que saem desta vida; que não é lícito transacionar com Deus; que não deve esperar a vida eterna quem não cumpre toda a lei, e que o fogo eterno aguarda os que faltam a seus deveres para favorecer suas concupiscências.

Realmente, nunca o “Pregador da Verdade” teve a idéia de se abster de tratar de temas dessa natureza, sob pretexto de que, dada a corrupção da época, tais considerações pareceriam muito duras àqueles a quem eram dirigidas" ("Catolicismo", nº 1, 1951).


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