Plinio Corrêa de Oliveira
Fátima, o milagre do sol e seus significados possíveis
Conferência para Correspondentes Esclarecedores da TFP, 5 de junho de 1994 |
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A 13 de outubro de 1917, em Fátima, o sol "dançou" ante mais de 50.000 pessoas, tomando coloridos diversos (vide texto abaixo). A tal propósito, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira levantou hipóteses de interpretação deste famoso fato ocorrido por ocasião da sexta e última aparição de Nossa Senhora, na Cova da Iria. * * * (...) Lúcia, nesse momento, exclamou: "Olhem para o sol!" Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento. As nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata. Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. Isto durou apenas um instante. A imensa bola começou a "bailar". Qual gigantesca roda de fogo, o sol girava rapidamente. Parou por certo tempo, para recomeçar, em seguida, a girar sobre si mesmo, vertiginosamente. Depois seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes de um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada. Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, ficando novamente tranqüilo e brilhante, com o mesmo fulgor de todos os dias. O ciclo das aparições havia terminado. Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente. O milagre do sol foi observado também por numerosas testemunhas situadas fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.
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