Plinio Corrêa de Oliveira
Estados Unidos:
Conferência para Correspondentes e Esclarecedores da TFP norte-americana, 6 de setembro de 1988 |
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A D V E R T Ê N C I A Gravação de conferência do Prof. Plinio com sócios e cooperadores da TFP, não tendo sido revista pelo autor. Se Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:
(Dr. Mário Navarro da Costa [MNC]: - O senhor gostaria que relesse uma por uma das perguntas?) É, uma por uma. Agora, você diz a eles que eu gostei muito das perguntas, e tenho vontade de responder a todas. Mas acho que o tempo de que todos nós dispomos, é limitado. De maneira que algumas perguntas cuja resposta pode ser mais comprimida, eu comprimirei. Outras em que a explicação exige um desenvolvimento maior, eu desenvolverei. Minha meta é que tudo fique muito claro. It’s clear? Hahah... E em, agora então, qual é a primeira pergunta? (MNC: - Repete a 1ª pergunta) Eu tenho a impressão de que se nós não nos entendermos muito claramente sobre um determinado ponto, o modo pelo qual os meus queridos amigos norte-americanos veem a situação dos Estados Unidos e do mundo, nunca ficará bem clara. Esse ponto é o seguinte. A evolução histórica da Europa e da América Latina, que com a Europa constituem o Ocidente – a América do Norte, a América Central e a América Latina, continente americano, mais a Europa constituem o grosso do que se costuma chamar o Ocidente. Psicologicamente, não geograficamente, mas psicologicamente faz parte do Ocidente a África do Sul; faz parte do Ocidente psicologicamente a Austrália. Enfim, onde está a civilização ocidental, se poderia chamar em certo sentido o Ocidente. Está bem. A evolução da América do Norte, e de algum modo também do Canadá, foi completamente diferente ao longo do século passado e deste século, diferente da dos outros povos. Isso determinou um estado de espírito também diferente. Então uma reação um tanto diferente dos Estados Unidos, e em alguma medida do Canadá, diante das mesmas ideias e diante dos mesmos problemas que preocuparam a atenção das outras partes do mundo ocidental. Eu me explico melhor. O século XIX foi todo ele dominado cada vez mais pela noção do progresso. E pela ideia de que com o uso da razão, com a aplicação dos métodos científicos para conhecer e dominar as forças da natureza, de maneira que essas forças ficassem ao serviço do homem – que o homem poderia conseguir notáveis melhoras nas condições de sua vida. E a essa primeira tese, que evidentemente é verdadeira, se acrescentava uma tese de fundo filosófico e não cientifico, mas a tese seguinte: que quando o homem conseguisse dar um aproveitamento inteiro de toda a natureza para o seu próprio proveito, ele teria conseguido uma felicidade inteira também. E essa felicidade inteira era uma felicidade não só que saciaria, resolveria os problemas do corpo, mas resolveria também os problemas da alma, de maneira tal que o homem nessa terra, em virtude do progresso, caminharia cada vez mais para uma felicidade maior. E no fundo, muito vagamente, determinadas mentalidades conservavam a ideia de que o progresso chegaria algum dia a tal ponto, que os homens ressuscitariam, ou que se eles não ressuscitassem, eles não morreriam. A ciência chegaria a tal ponto que acabaria podendo curar todas as doenças e os homens poderiam viver indefinidamente. À vista disso, a ideia de que a felicidade inteira é realizável nesse mundo, e a ilusão de que o progresso forneceria o paraíso nesta terra. Isto impulsionou todo o século XIX e em grande parte o século XX até agora, é uma ideia que dominava o mundo inteiro. Esta ideia, por exemplo, eu a encontrei muito firmada no que eu li – não no que eu conheci – mas no que eu li de antes da I Guerra Mundial na Europa, do que eu conheci dos anos entre as duas guerras, entre a I e a II Guerra no Brasil e na América do Sul. E percebo que mais ou menos na Austrália, na África do Sul, etc., esta ideia era uma ideia preponderante. Agora, me parece que esta ideia foi muito mais preponderante ainda nos Estados Unidos e no Canadá, do que nos outros países. Em razão do progresso econômico enorme, que proporcionou o emprego de recursos de progresso científico muito maior, comodidade de vida muito maior, e por causa disso, felicidade muito maior também. A coisa se dividiu quando aconteceu que a sombra sinistra das guerras, das crises sócio-econômicas, das revoluções sociais, começou a se projetar sobre a Europa. Depois, em alguma medida também sobre a América Latina, aliás muito mais atrasada do que a Europa. A América Central também. E enquanto, portanto, estas nações começavam a passar pelos padecimentos e pela dor, pela luta, a nação norte-americana continuava na realização de seu desejo de felicidade, e um número muito grande de norte-americanos com a ideia de que o paraíso era realizável na terra, em virtude do progresso da ciência. Nesta visualização se colocava uma situação em que o espírito norte-americano se afirmava muito mais conservador do que o espírito europeu ou espírito sul-americano. Em que sentido conservador? É que crendo que estavam no caminho da riqueza, e no caminho da felicidade na terra, eles queriam conservar o caminho. E nem lhes passava pela cabeça uma mudança de caminho. E, por outro lado, os outros povos, debaixo do sofrimento, queriam mudar de caminho. Pensavam em mudanças, pensavam em alterações, em transformações. De maneira que no fim do século XVIII e uma parte do século XIX – as primeiras décadas do século XIX – os Estados Unidos representavam em face da Europa tradicional a nação das mudanças. A partir mais ou menos de fins do século XIX para cá, ela passou a ser a nação da conservação. A conservação que não era estagnação, mas era o caminhar para a frente, sempre na mesma pista. Se tratava de uma conservação da pista, não de ficar parado na pista, mas de andar cada vez mais para a frente na pista. Este é o conservantismo norte-americano. Eu pergunto se este aspecto da questão está claro, porque se não estiver claro mais vale a pena fazer a pergunta agora, e eu prosseguir depois. [Está claro] Agora, acontece que então, nos Estados Unidos ainda hoje a opinião pública é muito mais conservadora do que é nas outras partes do mundo. Porque eles querem conservar esta linha do progresso, e têm a convicção de que o progresso pode trazer essa felicidade. Não são os Estados Unidos inteiros. É uma parte dos Estados Unidos, uma parte majoritária, suponho eu, que está nessa linha conservantista, e ao mesmo tempo querendo um progresso dentro da conservação, ou se quiserem uma conservação dentro do progresso. Qual é a parte da opinião norte-americana que não segue isso? Em primeiro lugar acontece que a prosperidade é uma coisa deliciosa na medida em que ela é nova. Mas na medida em que ela se transforma num hábito, ela sacia. E a pessoa começa a querer outras coisas. E a longa prosperidade norte-americana trouxe como consequência que vai aumentando o número de almas nos Estados Unidos que estão saciadas dos bem materiais, e desejam alguma outra coisa. Às vezes elas desejam uma coisa num caminho reto. Uma prova disso é o desenvolvimento da TFP norte-americana e o bom número de Correspondentes-Esclarecedores, de Supporters que temos a alegria de ter lá, e as possibilidades de expansão da TFP norte-americana. Isso representa uma restrição, uma ideia de que a vida com o mero progresso material não basta, e que a alma quer outras coisas. E isso traz o louvável desejo do sobrenatural, da virtude, desejo da vida eterna, compreendendo que as coisas desse mundo não saciam. São movimentos de alma nobres, são reações nobres contra a saturação dos bens materiais. Então há aqui um certo movimento de desacordo em relação ao conservantismo oficial absoluto. Pergunto se esse dado está claro? Agora, isso que se desenvolve tão nobremente rumo à TFP, pode desenvolver-se também de um modo doentio, de um modo mórbido. Então, nós encontramos em seitas protestantes, ou seitas de outra natureza, que não têm nada de comum com a Igreja Católica, nós encontramos nelas um desejo de religião, um desejo de sobrenatural excessivo, mórbido, mas que a seu modo também resulta desta ideia de que os bens materiais não saciam, e que a gente precisa ter alguma coisa a mais. E, portanto, uma procura errada, mórbida, mas uma procura de alguma coisa que não é a mera conservação. Agora, nós encontramos também resíduos muito menores, mas existem –– pequenos grupos de esquerda radical que desejariam empurrar os Estados Unidos para a linha do socialismo e do comunismo. Mas são grupos tão pequenos que não vale a pena a gente perder tempo falando a respeito deles. Nós apenas os mencionamos para estarem presentes no quadro, mais nada. Eles não têm importância maior dentro dos Estados Unidos. Agora, o que é que acontece? É que todos esses grupos insatisfeitos com a mera miragem do progresso, e que sem romperem com o progresso como foi obtido, ou como pode continuar a ser obtido, culpam o progresso de produzir estragos no temperamento humano, na psique humana, pelo excesso de trepidação de vida que traz – primeiro ponto; segundo, os grupos que não querem saber do progresso, que são as seitas exóticas, as seitas tortas, etc., esses todos constituem uma minoria face à grande maioria que ainda está bloqueada pela ideia de que o progresso traz a felicidade perpétua para o homem, e que, portanto, é preciso continuar nesta linha. Eu continuo claro ou devo explicar alguma coisa? (Está claro.) Agora, o que é que são os movimentos de direita e de esquerda para esta maioria? Quando eles se sentem ameaçados por um avanço grande da esquerda, uma concessão muito grande da política exterior norte-americana para a esquerda, um progresso muito grande da Rússia, um armamentismo muito grande das nações comunistas, etc., etc., eles, para conservarem o que têm, eles caminham para a direita. Quando, pelo contrário, eles se deixam tomar pela propaganda que procura iludir os conservadores de que tudo vai muito bem, que a Perestroika dá um aspecto muito simpático e muito amável da Rússia, que com as nações comunistas todos os problemas se resolveram a partir do momento em que Reagan e Gorbachev chocaram as taças no banquete da Casa Branca, etc., etc., que um sorriso da Sra. Reagan, ou um sorriso da “camarada” Gorbachev distendeu muito os ânimos em tal e tal caso, etc., etc., – quando se deixam tomar por isso, pelo contrário, o próprio desejo de ter o paraíso na terra leva-os a acreditar com exagerada facilidade na possibilidade de um acordo com a Rússia. E nessas horas eles se inclinam para a esquerda. De maneira que há um movimento de esquerda ou de direita, que não é propriamente um desejo de caminhar mais para a direita, mas é um modo de conservar o centro, um modo de ser conservador. E nós devemos distinguir esses movimentos de direita e de esquerda, do que é propriamente uma tendência da alma norte-americana para a direita. São dois fatos diferentes. Eu devo tratar agora desse segundo tipo de conservantismo. Este outro ponto de que eu tratei continua claro, ou eu deveria parar e explicar alguma coisa? Então, eu continuo. Eu notei muito isto conversando com pessoas do movimento conservador norte-americano, que há alguns dias estiveram nos visitando aqui. O que vem a ser propriamente o conservantismo direitista norte-americano, quer dizer, um conservantismo que quereria diminuir o caráter revolucionário de muitas coisas das leis e modos de ser norte-americano. O que é que ele tem de diferente desse conservantismo instintivo, do entusiasmo pelo progresso, que eu acabo de descrever? A alma humana foi feita para ter uma concepção contra-revolucionária das coisas. A ordem própria do mundo é a ordem contra-revolucionária. E a alma humana foi feita para conhecer essa ordem contra-revolucionária, e para sentir diante dela todo o seu comprazimento, todo o seu bem-estar, toda a sua alegria. E diante de uma sociedade que foi modelada pela 2ª Revolução – a América do Norte foi modelada em parte pela 1ª Revolução, é a influência protestante na América do Norte; e em parte pela 2ª Revolução, que são os efeitos das ideias liberais inglesas, e até certo ponto das ideias liberais francesas, no movimento de Independência norte-americana, e na formação da sociedade norte-americana – então, a América do Norte foi modelada, como a América do Sul, exatamente como a América do Sul, foi modelada pelas ideias da Revolução. E as formas de governo, e as formas sócio-econômicas que nós temos, são formas que comparadas com o comunismo parecem contra-revolucionárias; mas comparadas com a Contra-Revolução, parecem tendentes ao comunismo. São Tomás de Aquino afirmava uma coisa interessante: que toda a coisa intermediária, vista de um lado parece com a outra. Por exemplo, se eu estou colocado numa sala vermelha, e depois junto tem uma sala cor-de-rosa, e depois tem uma sala branca, e eu posso abranger as 3 salas com o mesmo olhar, porque tem portas grandes que estão abertas, para mim que estou na sala vermelha, a sala cor-de-rosa parece quase branca. Mas quem estiver na sala branca, a sala cor-de-rosa parece quase vermelha! É natural, não é verdade? Então, nós podemos dizer que a estrutura política, sócio-econômica da América inteira – norte, centro, sul – é uma coisa em que entra algo que prepara o comunismo, e entra algo que reage contra o comunismo. Um comunista nos acha muito conservadores e muito reacionários. Pelo contrário, um verdadeiro contra-revolucionário, nos acha meio a caminho do comunismo. É esse o modo de ver as coisas. E nessa situação intermediária, a alma humana não encontra a sua plena satisfação. Ela tende, portanto, para essa plena satisfação, às vezes, quando procura formas de ser, formas de pensar, estilos arquitetônicos etc., etc., que se inspiram numa tradição que não existe mais. Então, os senhores têm – vai parecer uma brincadeira o que eu vou dizer, mas não é – os senhores têm o êxito que eu não sei se continua grande, mas sei que durante muito tempo foi muito grande, o êxito das fantasias de Walt Disney, nos Estados Unidos. A Disneylândia, com todas as coisas que apresenta etc., etc. É indiscutível que pense-se do Walt Disney e da obra dele o que se pensar – eu não a conheço suficientemente para ter eu mesmo um pensamento definido sobre o caso – ele apresenta uma espécie de idealização meio medievalizante de certas coisas. Um mundo ideal, um mundo de sonhos, que é um mundo muito diferente do mundo nascido da Revolução. E o encantamento que muita gente tem por aquilo, revela um desejo de alma de alguma coisa que está na linha da Contra-Revolução. Eu acho esta observação do ponto de vista prático tão útil, que se eu não tive o êxito em descrever isso bem, ou explicar isso bem, eu especialmente estou disposto a dar uma explicação. (MNC: - O senhor fez então uma distinção entre o conservadorismo de desejar o paraíso na terra, de um conservadorismo mais autêntico etc., que seria em certo sentido uma saudade da Idade Média?) Uma saudade não tanto da Idade Média, mas da Contra-Revolução total. Quer dizer, por exemplo, nossos hábitos não existiram na Idade Média. A fórmula TFP não existiu na Idade Média. As nossas capas não existiram na Idade Média. Mas há uma afirmação de Contra-Revolução total nesses símbolos. E os conservadores olhando para esse símbolo, tem a impressão de que nós estamos querendo a Idade Média! Vejam bem, hem: tem a impressão. De fato, a nossa posição perante a Idade Média é muito mais complexa do que isso. Mas é a impressão que eles têm. Quer dizer, quem também vê as coisas do Walt Disney, tem uma impressão de que tocam com a mão a um sonho meio medievalzante. Como é totalmente contra-revolucionário, os admiradores de Walt Disney, querem colocar-se numa posição nesta linha. O que explica as reações que causam os nossos símbolos, e que podem causar inclusive os hábitos dos eremitas. Se nós fizéssemos um desfile de toda a TFP norte-americana, ou de todas as TFPs do mundo, reunidas em Nova York para desfilarem na 5ª Avenida, os eremitas e camaldulenses de hábito, e digamos que na frente a fanfarra, mas uma fanfarra imensa, precedido o cortejo por alguns camaldulenses ou eremitas montando cavalos brancos, que efeito isto causaria sobre os conservadores? É a pergunta. (...) Eu dou um exemplo.
O último manifesto da TFP a respeito do filme blasfemo. É um manifesto muito lógico. Mas foi apresentado graficamente com um certo esplendor, com uma certa afirmatividade. O modo pelo qual a TFP norte-americana fez publicar o manifesto, dá a impressão que o manifesto é o escudo de um cavaleiro, na luta. Isto está nos imponderáveis, mas isso existe. Bem, isto produz uma certa reação que vai acumulando a favor da TFP simpatias, que ao longo do tempo vão aparecendo. Vai acumulando também desconfianças e antipatias. E a grande batalha é obtermos o maior número possível de simpatias para aquilo que verdadeiramente somos. E saber combater as antipatias que se apresentarem. Isto é assim um panorama geral do que seria o vai-e-vem atual da sociedade norte-americana. É à vista disso que a primeira pergunta deve ser respondida.
Não há propriamente nos conservadores uma virada para a direita. Eles votam num candidato direitista, porque ajuda a conservar aquilo. Eles não voltam as costas para o sonho deles. Eles apenas se inclinam para o lado da direita, porque ajuda a conservar o sonho. Não é, da parte portanto da maioria conservadora, não se trata de uma direita. É mais ou menos como um homem que está num barco, no mar. Se as ondas levam o barco para um lado, ele se inclina para outro. Mas na realidade não é porque ele queira o outro lado. É porque ele quer a estabilidade! (Aplausos.) Bem, se a gente visse um homem que está assim num barco, quando ele vai para a direita, não diria: “Ele agora quer virar o barco para a direita”, e quando ele vai para a esquerda não diz que ele quer virar o barco para esquerda. Não, ele não quer virar o barco. E é porque ele não quer virar que ele resiste às ondas. Esse é o conservador. Esse é o conservador majoritário. Há o conservador minoritário. Esse conservador – realmente é mais um reacionário do que um conservador. Ele quereria a Contra-Revolução, que o conservador não quer. O conservador quer a Revolução indo para a frente. O conservador autêntico seria o reacionário. Esse reacionário é minoritário. E ele quer sempre, ele tende sempre para a direita, estejam como forem as ondas. (...) Se quiserem, eu poderia apresentar uma comparação. Imaginem uma balança comercial comum. Aqui se põe a mercadoria, e ali os pesos. No centro tem o fiel da balança. Bom, existem dois modos de se trabalhar na balança. Um modo é colocar de um lado um peso, de outro lado um peso igual, e o fiel da balança fica estável. Mas um outro modo é pôr sempre de um dos dois lados um peso maior, e de outro lado um peso menor, de maneira que o fiel da balança acaba se inclinando sempre para o mesmo lado, onde está o peso maior. É, aliás, o que faz continuamente a TFP, pelo seu exemplo, pelas suas publicações, pela ação de presença dos seus sócios, dos seus Supporters, no conjunto da sociedade norte-americana. Eu penso que um esclarecimento sobre um ponto, ao menos a julgar pelas fisionomias, um esclarecimento sobre um ponto é necessário. Se for necessário, ou muito conveniente, os que acharem que é, levantem a mão pela pergunta que eu vou fazer. Ou se acharem que não é, não vamos perder tempo e deixar o assunto de lado. É o seguinte. Eu falei a respeito da Idade Média. A posição da TFP perante a Idade Média ficou clara ou não? Os que acharem que não ficou clara levantem a mão. Bom, então não tem nada que explicar, vamos para frente. Está tratada a primeira questão. Como estão vendo, é um pouco longo de tratar, mas para tratar bem, não há outro jeito. Há um velho provérbio português que diz que a “pressa é inimiga da perfeição”.
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