Plinio Corrêa de Oliveira
A missão dos Correspondentes-Esclarecedores da TFP
Conferência para os Correspondente Esclarecedores, São Paulo, 27 de janeiro de 1985 - Extratos |
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Transcrição: Nós não sabemos o dia que virá, mas o dia de luta e se esta luta não for e enquanto ela não for uma luta pelo braço, ela será uma luta muito mais bela: não empunharemos o gládio da matéria, mas empunharemos o gládio do espírito de que fala São Paulo! Lutaremos com a nossa lógica, lutaremos com nossa energia, lutaremos com nossa capacidade de difusão, com nossa capacidade de proclamação, com nossa capacidade de ficarmos impávidos, de pé e altivos diante de todas as pressões! Lutaremos, sim, com altivez! com fé! Lutaremos de Rosário na mão, ajoelhados, pedindo a Nossa Senhora: Maria Santíssima, nunca se ouviu dizer que os que defendem Vossa causa fossem por Vós desamparados. No fim, Vós realizareis a Vossa promessa e Vosso Imaculado Coração triunfará! Lutaremos contra todas as aparências de vitória do adversário. Sim, nós lutaremos! O salmo que esses brilhantes jovens cantavam há pouco dizia, e é tirado da própria Escritura, são palavras do Espírito Santo: “Exsurge Deo, quare obdormis? “Levantai-Vos Senhor, por que pareceis dormir”? Minhas senhoras e meus senhores, a missão [dos bons] é de fazer tudo isto, e é de rezar nesta direção. Deus quer que se peça que Ele venha logo. Deus tarda para que se peça que Ele venha logo. Ele nos ensinou a rezar assim: “Levantai-Vos, Senhor, por que pareceis dormir”? Mas nisto não se cifra a vossa nobre missão, minhas senhoras e meus senhores. Não é só pedir a Deus que Ele venha e que Ele não pareça dormir. Vós estais como o fermento no meio de uma massa que dorme. Os bons! os bons! no mundo contemporâneo dormem e não parecem dormir como Deus... tantas vezes Eles dormem mesmo! Se simplesmente aqueles que são bons tivessem consciência do momento atual, se eles tivessem consciência do que poderiam se se levantassem, e se unissem; eu não quero dizer que pelo simples fato de se levantarem eles ganhariam a batalha. Mas eu afirmo que, pelo menos, eles se levantando, a batalha teria outra fisionomia e seria a letra maiúscula de um capítulo de ouro cuja palavra final seria vitória! (Aplausos)
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