Plinio Corrêa de Oliveira

 

Se eu fosse contar quantas naus

eu tenho visto partir...

 

 

 

 

 

Santo do Dia — 19 de fevereiro de 1983 — Sábado

  Bookmark and Share

 

A D V E R T Ê N C I A

Gravação de conferência do Prof. Plinio com sócios e cooperadores da TFP, não tendo sido revista pelo autor.

Se Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:

“Católico apostólico romano, o autor deste texto  se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto,  por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.

As palavras "Revolução" e "Contra-Revolução", são aqui empregadas no sentido que lhes dá Dr. Plinio em seu livro "Revolução e Contra-Revolução", cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de "Catolicismo", em abril de 1959.


 

 

Se eu fosse contar quantas naus eu tenho visto partir de junto de mim para ir na mesma direção que eu, à procura dos mesmos sóis que queremos ver nascer: os sóis do Reino de Maria! Quantos eu tenho visto que partem com entusiasmo, que partem com dedicação, e que de repente começam a mudar, e que depois andam devagar, e remam com cada vez menos força e se deixam ficar pelo caminho. E depois eu percebo de longe que desaparecem tragados pelo primeiro torvelinho ou encostam no primeiro porto imundo aonde se vendem cachaças e aonde há lupanares, eu realmente tenho vontade de chorar!...

Quantas promessas não realizadas! Quantos desígnios da Providência que floresceram e que em circunstâncias várias, às vezes admiráveis, ainda tiveram ocasiões últimas de um reflorescimento e que em última análise feneceram, não deram nada e afundaram nos pantanais e na vergonha da vida, precisamente porque lhes aconteceu algo de parecido com aquele que vós acabais de descrever.

Mas, como é que é isso que assim se passa? Como são as coisas? Como é que elas se dão? Como evitar esse mal que é um mal terrível; é um mal que parece não ofender nenhum dos mandamentos da Lei de Deus, mas se volta diretamente contra o primeiro, o mais essencial de todos os outros: Amar a Deus sobre todas as coisas.

No fundo, estava muito bem descrita a crise daquele que “ensabuga” [neologismo para ficar tíbio, n.d.c.]. Ele parte, cheio de entusiasmo. Em certo momento, algo se passa em sua alma, ele começa a se preocupar com as bagatelas. Ao cabo de algum tempo, ele todo é bagatela. E a história das navegações – e se houvesse história dos homens que não merecem ter história – a história das navegações estaria cheia da história daqueles que se transviaram e se perderam pelos mares porque eles se tornaram medíocres. No tempo em que os mares eram um perigo, eles eram sepulturas da mediocridade.

Quando se passa pelos mares se pensa às vezes em sepulturas de heróis. É verdade. Há heróis sepultados no fundo dos mares. Mas, sobretudo quantos medíocres, quantos patifes, quantos insignificantes!... que porque pensaram em fazer uma navegação que era apenas gostosa, ou porque, em certo momento pensaram apenas no gostoso da navegação, foram tragados por uma tempestade, por um maremoto, por uma revolução interna na tripulação de seu navio, que não souberam jugular, por uma batalha naval que perderam de mera mediocridade, e um tiro de canhão justiceiro limpou a face da Terra desses vermes indignos de a poluírem, para saírem do fundo do mar no dia do Juízo e atravessarem as ondas horrorizadas que refluem para não as sujar e eles serem ejetados da terra, pelo horror da terra, e prestar contas diante de Deus. Quantos e quantos os há!

Como é que se dá isto? Como é que se poderia dar isto na nossa navegação, na nossa navegação?

Santa Maria, Pinta, e Niña – as três naus de Colombo... deixaram o porto de Barcelona, em todos os tempos dos portos mais ricos, mais movimentados, mais importantes do Mediterrâneo, deixaram o porto de Barcelona para uma grande aventura. Em certo momento, era natural que eles começassem a ter saudades daquilo que ficou para trás.

Vejam bem, hein? Dizer que é natural não quer dizer que é justo. Há uma porção de coisas que no homem são naturais. Era natural, na natureza degradada de Caim concebido no pecado original, que ele tivesse inveja de Abel. E era natural que, movido pela inveja, ele quisesse matar Abel. E era natural, por causa disso, que ele fosse perseguido pela Justiça de Deus.

“Natural” não quer dizer necessariamente legítimo. Muitas vezes, [natural] é empregado num sentido que quer dizer o contrário do legítimo, não está de acordo com a boa natureza, mas com a má natureza das coisas.

O homem tem em si, quando ele começa as grandes navegações, quando ele está não no porto de Barcelona, mas cada um de nós nasceu numa Barcelona, numa pequena Barcelona individual aonde há todos os aconchegos, aonde há todas as delícias, tanto mais gostosas quanto mais são imaginárias e não existem na realidade. Mas o homem se apega mais às imaginações que ele mente para si mesmo que existem do que aquilo que existe na realidade.

Quantos de nós fomos colhidos nas respectivas Barcelonas por um Anjo invisível que passa. Nós vemos o rebrilhar dourada-prateada de uma asa de Anjo. Nós nos encantamos: “O que é aquilo? Vamos naquela direção”.

Se alguém disser: “Fica aqui, porque aqui tem fio de linha”, a gente daria uma gargalhada: “Fio de linha?! Enforque-se no seu fio de linha! Eu não quero isso. Eu quero aquela luz!”

Mas, assim como há no homem reservas boas que vêm da graça, que vem da natureza, que são acentuadas por mil circunstâncias, assim como há no homem reservas boas que levam o homem a atender as asas de Anjos que passam; há assim também no homem há algumas reservas más que ficam paradas. Na hora em que passa a asa do Anjo, elas até não protestam, elas se calam. Elas pensam: “eu vou avançar mais tarde...”

E as asas de Anjo são caprichosas. Elas passam, a gente vai atrás delas. Anoitece. Elas demoram. A gente pensa que elas esqueceram da gente. A gente tem que batalhar por elas e, entretanto, temos a impressão, às vezes que elas nos deixaram.

Nessas horas de cansaço, nessas horas de abandono, nessas horas em que tudo nos parece difícil ou tudo nos parece trivial, nessas horas vem as saudades de Barcelona que nos fala nos ouvidos: “Você se lembra da sua Barceloninha? Você se lembra da sua caminha? Você se lembra de tal coisa, de tal regalinho e de tal coisinha? Lembra-se do fio de linha?...”

E o homem está mudado. Diz: “É verdade. O fio de linha, hein... Que coisa!” – “Lembra-se de tal bolo, e lembra-se de tal elogio? E lembra-se de tal baixa de nível?” - Ó asa de Anjo, não me aparece porque eu quero fugir!”

E o homem deserta na grande caminhada que tinha encetado. É terrível, mas é assim! Ou ele diretamente deserta, ou ele faz uma coisa que é uma deserção velada.

Nas greves de hoje, há duas espécies, duas modalidades. Uma é a greve em que se para o serviço. Outra é a greve chamada da “operação tartaruga”: continua-se a trabalhar, mas faz-se tudo devagar; faz-se tudo relaxadamente; faz-se tudo mais ou menos... A fábrica não para, mas os serviços saem medíocres, a quantidade de trabalho apresentada é pífia, o funcionamento geral coisa é dormilão.

O que há? A “greve tartaruga”...

Às vezes as saudades do fio de linha, as saudades da Barcelona interior não nos levam a apostatar porquê de vez em quando uma asa de Anjo misericordiosamente ainda passa diante de nós. Mas, já que nós não largamos aquilo, nós não desertamos do caminho da asa de Anjo, nós fazemos a “operação tartaruga”: andamos devagar, agimos com preguiça, fazemos o serviço mal feito, tendemos pouco e esperamos pouco. E o resultado é que, cada vez mais, nós vamos decaindo, decaindo, decaindo...

E em certo momento, quando damos conta de nós, a esquadra está longe, se perdendo naquela zona do mar banhada pelo luar. Nós ficamos para trás na zona do mar em que a bruma impera, em que escolhos perigosos se apresentam, e o homem assim apanhado pela saudade de Barcelona diz de si para consigo: “é preciso andar bem devagarzinho porquê do contrário como é que eu vou me arranjar?...”

Ele perde o contato. E em determinado momento ele entende: “eu já estou tão longe da Europa que não vale a pena voltar para trás. Estou tão longe da América que não consigo ir para a frente. Vou rumando devagar, quando eles estiverem vindo, eu vou perguntar como é que a gente chega até lá. Eu vou ser dos medíocres que chegam atrasados, chegam arrastados. Desertor? Não. Pífio! Medíocre de segunda classe, isso é o que eu vou ser”.

Quantas vezes coisas assim se notam. Mas, qual é o mistério mais profundo que há dentro disso? Qual é o segredo mais especial que há dentro disso?

Uma coisa é ser chamado para descobrir a América; eu não hesito em dizer, se bem que isto tenha sido muito alto e muito nobre, outra coisa é ser chamado para derrotar a Revolução e instaurar o Reino de Maria!

Os senhores imaginem que fosse dado a alguém - e esse alguém enche a sala, esse alguém constitui as 15 TFPs – fosse dado a alguém não descobrir um continente nessa Terra, mas fazer assim com a mão pelos ares e fazer com que tomasse figura o mais belo dos continentes que jamais existiu. A considerável altura da Terra, belo como o Paraíso, ordenado e santo como um Santuário ou uma Catedral, sólido como uma fortaleza, atraente como um pedaço do Céu. Era só fazer esse gesto num momento de piedade, num momento de coragem, sabendo que fazendo esse gesto podia até expor a vida, mas fazê-lo!

Imaginai alguém que estivesse diante de um pelotão de execução dos comunistas. E os comunistas dissessem: “Vamos matá-lo!” E ele tivesse um raio de luz que lhe dissesse: “Peça a Nossa Senhora e você vai ser levado para um lugar que se incorporará à Terra e será o Reino de Maria”. E ele dirá aos comunistas: “Não temo vossos tiros, não temo vosso furor: ó Maria, levai-me que depois eu voltarei”! E vem trazendo um continente novo.

Esse que trouxe para a Terra um continente novo, esse que trouxe para a Terra um jardim que será o jardim de Maria, não terá feito muito mais do que o que descobriu a América?

Ora, eu aludi especialmente a esse gesto. O que quer dizer esse gesto? O que eu entendi por esse gesto? Eu entendi uma postura de alma. E o que é que eu entendo por essa postura de alma?

Eu entendo por essa postura de alma o seguinte: quando passa a asa do Anjo, ou seja, quando o “thau” ["thau" é uma palavra tirada do profeta Ezequiel 9:4. O profeta a usou no contexto de descrever sua época de corrupção. Ela é usada na TFP para designar aqueles que discernem e rejeitam as abominações no mundo de hoje e estão dispostos a reagir contra elas] de um outro brilha diante de nós, nós na consideração desse “thau”, sentimos o brilho do nosso próprio “thau”. Quando nós percebemos que todos nós nos movemos naquela direção, naquele brilho, o desejo das coisas banais passa e nós só queremos as coisas elevadas que conduzem a Deus. Nós só queremos, não genericamente, quaisquer coisas elevadas que conduzem a Deus, mas nós queremos uma coisa: nós queremos para Deus, para Nossa Senhora uma grande vitória, o arrasamento de um grande adversário e a construção de uma grande Cidade. “Cidade” tomada aqui no sentido um pouco lato com que empregava Santo Agostinho no seu famoso tratado da “Cidade de Deus – De civitate Dei”. Quer dizer, o Estado, de uma ordem de coisas, de uma civilização, de uma situação e não apenas de um municipiozinho com limites traçados no mapa. É dessa “civitas”, desse Estado, dessa ordem de coisas de que falo.

Pois bem. Nós somos levados a desejar isso com toda alma.

Nós queremos a grandeza e a vitória daquilo que Leão XIII chama tão bem, no Exorcismo dele, a exaltação da Santa Madre Igreja. “Exaltação” é pôr no alto, em latim. E quer que a Santa Igreja, Católica, Apostólica, Romana esteja posta no mais alto de tudo. Mas, em consequência, que as vertentes da montanha se dobrem, respeitosas, que a montanha seja linda, ordenada, coerente com o Santuário que foi posto no alto.

Qual é essa coisa sobre a qual é posta a Igreja? É a ordem temporal. A Igreja é a ordem espiritual. A ordem espiritual por sua natureza deve pairar acima da ordem temporal.

A ordem temporal o que é? É o Estado, são os países, é a vida de todos os dias, de todo mundo.

Esta ordem temporal deve como que defluir da Igreja, deve como que sair das encostas dEla, deve ser como que um manto dEla – suntuoso e maravilhoso. Nós queremos esta ordem temporal para a Igreja católica.

Essa é a nossa vocação, para isso somos chamados, para isso se dirige as nossas almas, e há alguma coisa que nos diz no espírito: isto é o que é preciso desejar!

Mais discreto, muito mais discreto, tão discreto que eu não sei se dizendo-vos isso vós o percebeis ou não – ainda mais vendo tão-tão, tão-tão, tão-tão mais jovens como eu vejo aqui, diante dos quais os hábitos coruscam como asas de Anjo, eu não sei bem como é que isso se põe na precocidade do olhar espiritual deles, mas isto é assim para todos a partir de um certo momento da vida. Há algo mais discreto além desse enorme desejo de vencer, além desta enorme esperança de implantar, de instaurar, há alguma coisa que é mais do que isso.

E eu ainda pensava nisso, por assim dizer, senti isso quando cheguei hoje à tarde para o alardo [na sede] de “Jasna Gora”. Qual é essa coisa que a gente sente? Sente tão delicadamente, que eu hesito um pouco em dizer, e se não fosse esta uma noite de confidências, talvez eu não dissesse: é que junto com esse desejo enorme de conquistar, de vencer, vem uma espécie de certeza interior, que equivale a uma promessa feita mais aos nossos olhos do que aos nossos ouvidos: isto virá!

Há uma esperança profética no interior da alma de cada um de nós que nos dá a certeza seguinte: é possível que tu imoles aqui toda a tua vida, mas os teus olhos não se cerrarão sem ter visto a Terra Prometida! Mais demora ou menos demora, mais tempo ou menos tempo, mais batalha ou menos batalha, a ti isto importará, mas importará pouco, desde que esta promessa continuar no teu espírito: tu chegarás!

É um suavíssimo, brilhantíssimo e fortíssimo corolário dessa atração. Esta é uma asa de Anjo não mente nunca. E quando ela passa coruscando e dando a entender que é preciso ir numa direção, nesta direção nós podemos encontrar muita dificuldade, no fim está o Anjo!

O que entendo, sejamos bem claros, aqui por asa de Anjo? Evidentemente, não é nem uma visão, nenhuma revelação, mas é o momento em que se percebe: é assim! É isto! E vem junto uma promessa de triunfo. Seja como for, a vitória está lá!

“Meu senhor e meu Deus, minha Senhora, Rainha do Céu e da Terra, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eu me ofereço inteiramente a Vós para tudo quanto Vós quiserdes, seja o que for, eu não sei o que é, mas seja o que for, o que Vós quiserdes eu farei. Seja o pior por mais terrível que seja (e começa a excogitar coisas terríveis que possam acontecer e ver se está pronto a corresponder à graça)”.

Nossa Senhora se lembra de todas as graças que Ela pediu para cada um de nós, Ela se lembra de quando Ela pediu para nós o tau e quando Ela obteve. E Ela se lembra da alegria que Ela teve vendo profeticamente o tau que iluminava as nossas almas.

Os poetas não se cansam de elogiar a beleza das auroras. Nossa Senhora que dá o devido valor às coisas espirituais, por certo, se encanta muito mais vendo a aurora de um tau numa alma do que vendo a aurora de qualquer sol em qualquer lugar do mundo. Ela vê aquilo fenecer: não é verdade que Ela acompanha com tristeza? Que Ela acompanha com vontade que aquela alma volte? Não é verdade que Ela deseja que uma exposição como esta seja feita para chamar as almas que talvez não estejam andando de um modo inteiramente retilíneo no caminho daquela vocação? Mas é precisamente para isso! Ela quer, Ela manda graças, Ela manda luz, Ela apoia as palavras que Ela mesma quer que sejam ditas. Ela dá graças para que essas palavras sejam ditas. Ela dá graça para que essas palavras sejam ouvidas. Ela quer que essas palavras produzam seu efeito. Quer que sejam lembradas, quer que sejam repetidas, quer, enfim, que essas palavras concorram para que aqueles que começaram a se esquecer do tesouro que levam na mão e a ter saudades do fio de linha de Barcelona, esses voltem de novo pelo bom caminho.

E, então, o que é preciso? É ajoelhar-se diante de Nossa Senhora com uma imensidade de confiança e dizer a Ela: “Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve!” – É isso que é preciso fazer. Quem recorre a Ela é atendido. É pedir!

Alguém dirá: “Mas, Dr. Plínio eu pedi e tive a impressão de que as coisas pioraram!” – Eu digo: “Meu filho: parabéns! Porque muitas vezes o que acontece com aquele que começa a melhorar é que ele tem a sensação que a coisa está piorando. Muitas vezes Nossa Senhora põe à prova. Fá-lo desejar ainda mais aquilo que parece estar escapando”.

Os senhores não viram mães brincando com uma criança, mostram um brinquedo para a criança, a criança se distrai. Em certo momento, a criança começa a prestar atenção em outra coisa e a mãe para entreter a criança finge que tira o brinquedo da criança e a criança pega. Reanima-se na consideração daquele brinquedo.

Nossa Senhora também: quando Ela vê que nós estamos meio entorpecidos na graça, Ela ameaça, Ela nos dá a impressão de que está tirando aquilo. “Meu filho: parabéns! Nossa Senhora o está atraindo a Ela. No momento em que Ela parece retirar-se de ti. Meus parabéns, meu filho. Esteja contente. Coragem e confiança”. Ela atenderá.

E, se acontecer – nós todos temos nossos Anjos da guarda, temos nossos Santos Padroeiros, que nos foram dados para rogarem a Nossa Senhora por nós, por meio de Nossa Senhora rogarem a Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Peçamos a eles: “assisti-nos, ajudai-nos” Peçamos! Peçamos! Peçamos!

Nunca a oração de quem pediu foi recusada. E se passarmos muito tempo pedindo, aparentemente sem ter encontrado resultado, de repente é uma aurora que se põe diante de nós, é o resultado esperado que se apresenta a nós multiplicado por mil.

Então meus caros, lembremo-nos desta palavra de esperança, desta promessa, lembremos também desse conselho de confiança. E em todas as ocasiões ou circunstâncias para a frente, para o alto! para frente, para o alto!

Queira Nossa Senhora que, então, chegue o dia em que juntos vejamos de longe o Reino de Maria que se aproxima.


Bookmark and Share