Plinio Corrêa de Oliveira

 

Somos Arautos da tradição

Quem não sabe de onde vem

nem para onde vai, está em crise

 

 

 

 

Auditório São Miguel, 23 de abril de 1982

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A D V E R T Ê N C I A

Gravação de conferência do Prof. Plinio com sócios e cooperadores da TFP, não tendo sido revista pelo autor.

Se Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:

“Católico apostólico romano, o autor deste texto  se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto,  por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.

As palavras "Revolução" e "Contra-Revolução", são aqui empregadas no sentido que lhes dá Dr. Plinio em seu livro "Revolução e Contra-Revolução", cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de "Catolicismo", em abril de 1959.


 

 

Há um outro assunto que sucedeu e que me agradou muito. Eu não sei quem é que fez isso, me apareceu feito.

Muitas vezes as coisas que agradam muito, aparecem sem a gente saber quem as fez. E nunca, ou muito raramente, aparecem nas mãos de uma pessoa que fez questão que a gente soubesse que ela fez. Esse tipo de planta produz fruta amarga. A pessoa que faz esquece; se os outros quiserem lembrar, está muito bem.

Aqui apareceu um calendário de uso interno da TFP, interessantíssimo, com os vários dias do mês em que tem as datas mais importantes do calendário litúrgico; tem também as datas de certas devoções a Nossa Senhora, embora não sejam festas universais de toda a Igreja, são invocações que nos são muito caras e por isso esse dia está incluído aqui; e tem também fatos da história da TFP.

De maneira tal que a gente pode saber, por esse calendário, no dia “x” – é claro que não houve fatos históricos para cada dia do mês. Mas, em todos os meses, em geral, há uns oito ou dez fatos para assinalar. No dia tanto, no dia tanto, no dia tanto, do ano tanto, do ano tanto, do ano tanto.

E isto me é muito caro para que os senhores tenham a noção – nós que somos arautos da tradição tenhamos noção do valor interno dessa tradição entre nós, e sintamos em nós de que passado nós procedemos. Ou, sobretudo, para que eternidade estamos voltados.

De maneira que, no mês de abril, ainda nos faltam duas datas para comemorar. No dia 26, festa de Nossa Senhora do Bom Conselho; e no dia 28, festa de S. Luís Maria Grignion de Montfort.

Os srs. estão vendo que são datas insignes, que me é gaudioso lembrar aqui. Porque se meus cálculos não estão errados, sendo hoje 23, até o dia 28, quarta-feira que vem não cai no dia 28, cai?

Bom, seria uma coisa que teria sua beleza, quando os nossos êremos tiverem tempo de pensar nisto, não precisa ser já, é quando houver por exemplo uma festa como S. Luís Maria Grignion de Montfort, qualquer coisa assim, a ponta da reunião – não o final – a ponta da reunião ser consagrada a um ato rápido, de 10 ou 15 minutos, em que rezemos todos nós em louvor de S. Luís Grignion de Montfort.

Me pareceria sumamente proveitoso, vantajoso.

Assim, [dia 26, festa de Nossa Senhora do Bom Conselho] inauguramos muito bem a coisa.

E à pessoa que tenha feito isto [o calendário], que Nossa Senhora a favoreça e abençoe por causa disso.

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