Plinio Corrêa de Oliveira

 

Comunismo: um grande fracassado e

um grande perigo

Como isto é possível?

 

 

 

 

 

 

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A D V E R T Ê N C I A

Gravação de conferência do Prof. Plinio com sócios e cooperadores da TFP, não tendo sido revista pelo autor.

Se Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:

“Católico apostólico romano, o autor deste texto  se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto,  por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.

As palavras "Revolução" e "Contra-Revolução", são aqui empregadas no sentido que lhes dá Dr. Plinio em seu livro "Revolução e Contra-Revolução", cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de "Catolicismo", em abril de 1959.



 

Se o comunismo encerra todos os erros, se ele encerra todos os crimes que a mente humana possa excogitar, a debelação do comunismo é uma reivindicação dos princípios mais sagrados e importa na preservação de tudo aquilo que torna a vida humana digna de ser vivida.

Assim, é alentador verificar que nesta época de confusão, nesta época de materialismo, nessa época de egoísmo, há jovens, e jovens em tão grande número, que se congregam para se aprimorarem nesta luta.

O comunismo em nossos dias é um inimigo muito mais pela moleza, pela covardia, pela cumplicidade de muitos que o combatem - ou fingem combatê-lo - do que propriamente pelas forças dele, comunismo.

Um exame da realidade atual mostra bem que o comunismo é o grande fracassado de nossa época. Pois que o comunismo deve ser visto antes de tudo como uma seita que tem como objetivo não estabelecer o seu domínio político sobre os homens, ou seu domínio econômico, mas, mais do que isto, o seu domínio ideológico.

Como verdadeira seita que é, o comunismo deseja o poder político, deseja o poder econômico como meio de persuadir, ainda que à força, os homens de que os erros que ele inculca são verdades, de que o mal que ele propugna é bem. Mas a sua intenção fundamental, seu fim último é persuadir. Ora, nós verificamos que em nossos dias o comunismo não conseguiu persuadir. Quer dizer, o público deseja uma orientação Cristã e repudia a orientação comunista.

Dentro do próprio mundo comunista não ousam eles fazer uma eleição; não ousam eles dar liberdade de expressão aos seus adversários porque sabem que os povos indignados se levantariam contra a opressão comunista.

Os srs. veem que, por toda a parte no mundo, o comunismo é rejeitado. Entretanto, o comunismo é um grande perigo.

Como é que se pode conjugar a ideia de uma força que é um grande perigo com a ideia de uma força que é fracassada?

É porque o comunismo dispõe de minorias aguerridas, é porque ele dispõe de homens dispostos a tudo para defendê-lo, é porque ele dispõe de cumplicidades vergonhosas não só nas classes sociais que ele visa derrubar, mas - e com quanta dor eu o digo! - no seio da própria Igreja Católica. E com quanta dor eu acrescento: nas próprias fileiras do clero o comunismo tem encontrado condescendências e convivências que nos deixam aturdidos, indignados, desconcertados.

*      *      *

As categóricas palavras sobre o comunismo pronunciadas pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em declarações à imprensa (a 22-9-1970), baseiam-se elas no ensinamento imutável da Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana. A fim de facilitar uma consulta relativa a este importante assunto, sugerimos alguns documentos com numerosas referências a textos de Papas que condenam aquele regime "intrinsecamente perverso". No livro "Um homem, uma obra, uma gesta – Homenagem das TFPs a Plinio Corrêa de Oliveira", EDIÇÕES BRASIL DE AMANHÃ, São Paulo, 1989, Capítulo I - 1960-1964, pag. 76, pode-se ler:

Três documentos episcopais foram difundidos pelo grupo de “Catolicismo” no sistema de venda direta ao público, em todas as cidades onde havia elementos desse grupo: "Carta Pastoral prevenindo os diocesanos contra os ardis da seita comunista", de D. Antonio de Castro Mayer; "Carta Pastoral sobre a seita comunista, seus erros, sua ação revolucionária e os deveres dos católicos na hora presente", de D. Geraldo de Proença Sigaud; e "Catecismo Anticomunista", também de D. Geraldo de Proença Sigaud. Essa difusão, iniciada em 1962, se estendeu até o fim de 1963 e teve o seu peso na formação do grande surto anticomunista da opinião pública, que mudaria os rumos do País". Neste link é possível ter acesso aos respectivos documentos acima elencados.


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