Centenário de
Plinio Corrêa de Oliveira
14 de dezembro de 2008 |
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Os estandartes e capas ostentados por alguns dos presentes às comemorações do centenário de nascimento de Plinio Corrêa de Oliveira são símbolos das associações estrangeiras a que se filiam, e NÃO de qualquer entidade brasileira.
Apresentação dos componentes da mesa e cortejo com a imagem de Nossa Senhora de Fátima, que chorou em Nova Orleans (EUA - cfr. "Folha de S. Paulo", 21 de julho de 1972), conforme foi noticiado na época pela imprensa internacional. Provenientes de 20 países, inúmeros discípulos, admiradores, amigos e simpatizantes do ilustre brasileiro participaram dos eventos promovidos pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira nos dias 11 a 14 de dezembro.
Abertura por Dr. Adolpho Lindenberg A sessão solene foi oficialmente aberta pelo Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
Discurso de Giovanni Cantoni, Fundador e dirigente do movimento "Alleanza Cattolica"
Excertos de seu discurso: Diz um poeta irlandês, que viveu entre os séculos XVIII e XIX, que o homem pode destruir um vaso, mas o perfume da rosa permanecerá no ambiente. Aqui eu encontro descrito o trabalho efetuado pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Imerso num mundo em que restava sobretudo o perfume da rosa, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira encontrou aqui (em São Paulo) o perfume de uma rosa. É um modo metafórico para descrever um homem que revelou um extraordinário talento para elevar-se do perfume da rosa até a semente da rosa. Esta é sua lição fundamental. Começou como um sommelier que pergunta: é bom ou mau este vinho? Deste perfume, aonde chego? A qual flor? É uma operação que Santo Afonso de Ligório definia como sendo de alquimia celeste. É a passagem do perfume à semente. O vaso se quebrou. Quebrou-se na América Latina, como na Europa, como por toda parte. Mas Plinio Corrêa de Oliveira sentiu um odor, o odor de um mundo, e reconstruiu o itinerário. Como diz o livro Revolução e Contra-Revolução, a mudança externa vem de uma mudança interna no homem. Logo, se quisermos mudar o que está fora, temos de mudar o que está dentro.
Discurso de Mons. Gilles Wach, Fundador e prior-geral do Instituto Cristo-Rei Sumo Sacerdote
Eis a tradução de excertos de seu discurso: Sempre me impressionou muito o que está escrito na lápide de Plínio Corrêa de Oliveira: "Vir catholicus, totus apostolicus, plene romanus". O professor era um grande enamorado da doutrina católica e da Igreja nossa Mãe, Mater et Magistra. E quem pensa que a Mensagem de Fátima já está fechada e terminada, se engana. Estamos na hora da Senhora de Fátima. E para resolver o problema, seja da Igreja, seja da sociedade, o professor nos convidava a voltar os olhos, pensamentos e coração para a Imaculada. A Igreja é uma pequena barca que Nosso Senhor lançou sobre as águas do tempo e do espaço há 2 mil anos. Nessa barca havia um capitão e uma equipagem. Não eram os melhores homens de seu tempo, não eram os mais capazes. O capitão já havia negado três vezes. É até uma consolação para seus sucessores... Nessa barca, antes de ela partir para navegar no grande oceano do tempo e do espaço, Nosso Senhor escreveu "Non praevalebunt". Depois essa barca encontrou outras grandes embarcações da História, como o império de Napoleão e o império soviético. Todas as grandes embarcações digamos, todos os grandes Titanics da História estão no fundo do oceano. Vimos a pequena barca tornar-se maior, mais bela, toda luzidia. Hoje ela encontra-se em estado crítico. Hoje, na equipagem, há até quem faça buracos na barca. Estamos com a água até o nariz, e há outras embarcações que nos chamam; mas nós permaneceremos na barca, porque contra ela "non praevalebunt". Este é um mistério, e o Prof. Plinio permaneceu firme ante tal mistério, certo de que a Igreja Católica é a única Igreja de Cristo, fora da qual não há salvação.
Discurso de Roberto de Mattei (Parte 1)
(Parte 2)
Discurso de John W. Horvat, Diretor da TFP norte-americana
Slawomir Olejniczak, Presidente da Associação pela Cultura Cristã Padre Piotr Skarga, da Polônia
Palavras de encerramento de Dr. Eduardo de Barros Brotero
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