Plinio Corrêa de Oliveira

 

Carta para Alceu Amoroso Lima,

21 de Maio de 1932

 

 

 

 

 

 

 

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[Os negritos são deste site]

São Paulo, 21 de Maio de 1932

Meu querido Dr. Alceu

Muito obrigado pelos termos de sua última carta. Uma amizade como a sua, me é preciosíssima. O reconforto de palavras verdadeiramente amigas é, para mim, moralmente falando, quase um gênero de primeira necessidade.

Refiro-me a palavras amigas que compreendem profundamente o significado que reconhecemos na vida, e principalmente os ideais que constituem nossa razão de ser.

Quanto a essas palavras de amizade banal, que às vezes recebemos quando perdemos algum parente, ou estamos com a saúde física abalada, estas são, em relação à verdadeira amizade, mais uma das muitas falsificações em que nosso século tem sido fértil. E infelizmente é quase exclusivamente isso que se encontra hoje em dia.

Por este motivo, recebi sua carta com verdadeira satisfação. Não a tomei, porém, como um atestado de que já atingi a determinado grau de infiltração dos princípios católicos. Tomei-a como um programa a seguir, para que chegue a conquistar na sua plenitude as qualidades que sua bondade indica em mim.


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