Catolicismo, n.° 425, Junho de 1986 (www.catolicismo.com.br)

 

TFP desmente notícias

 

O Serviço de Imprensa da TFP tem lançado recentemente vários co­municados, desmentindo notícias — algumas delas caluniosas — re­ferentes à atuação da entidade, especialmente a oportuna e eficaz di­fusão que ela vem promovendo dos pareceres de dois acatados juris­tas a respeito da autodefesa da posse.

ABAIXO REPRODUZIMOS o telex remetido ao "Estado de Mi­nas", tendo sido ele publicado na edição de 15 de maio p.p., desse quotidiano:

"Com referência à notícia divulgada pelo "Estado de Minas" em sua edição de 14-5 sob o título "Lavradores mineiros vão ao Presiden­te pedir reforma agrária", o Serviço de Imprensa da TFP leva a pú­blico o que segue:

Carece totalmente de fundamento a versão caluniosa de que esta entidade tenha colaborado em "perseguição" armada no distrito de Cachoeira, município de Faverlândia, ao norte de Minas. Como, aliás, em qualquer outro ponto do território nacional.

De nenhum modo pode-se confundir com essa ação criminosa o fa­to de que a TFP vem difundindo por todo o País, a pedido de fazen­deiros, os luminosos pareceres em que os professores de Direito Silvio Rodrigues, da Universidade de São Paulo, e Orlando Gomes, da Uni­versidade Federal da Bahia, demonstram cabalmente ser conforme à lei que proprietários rurais, em presença da invasão ou tentativa de invasão de suas terras por hordas agro-reformistas, defendam à mão armada suas propriedades."

TRANSCREVEMOS a seguir o texto do telex enviado ao "Jornal do Brasil", estampado por este em sua edição de 17 de maio último:

"Em sua edição de 13 do corrente, publicou o "Jornal do Brasil" notícia sob o título "Fazendeiro faz leilão para se armar", na qual há importantes retificações a fazer:

1. Não existe o "aberto apoio" da TFP à União Democrática Ru­ralista. A primeira não tem caráter classista e atua no terreno estrita­mente doutrinário, com base nos ensinamentos tradicionais do Supremo Magistério da Igreja.

Pelo contrário, se não estamos mal informados, a segunda tem ca­ráter de coligação de proprietários rurais que defendem seus legítimos interesses — e os do País — com base em considerações sociais e eco­nômicas de ordem coletiva e privada.

2. A TFP não teve participação — e não tem — em quaisquer ini­ciativas econômicas visando reunir fundos para que fazendeiros se ar­mem, em vista do risco a que estão expostas suas propriedades".

O "JORNAL de Brasília" publicou em sua edição de 17 de maio p.p., sob o título "TFP contesta afirmações de Irma Passoni", o se­guinte comunicado:

"Carece totalmente de fundamento a afirmação atribuída pelo con­ceituado "Jornal de Brasília", em sua edição de 13 do corrente, à de­putada federal Irma Passoni, de que a TFP tem conexão com a morte do Padre Josimo Morais Tavares, ocorrida recentemente na cidade de Imperatriz (MA).

Esta entidade, de caráter rigorosamente doutrinário e pacífico, con­serva em seu arquivo mais de quatro mil atestados de prefeitos, dele­gados e autoridades municipais certificando o caráter eximiamente or­deiro e legal das campanhas por elas levadas a cabo em todo o País.

O perfil moral da TFP exclui, pois, como totalmente inverossímil a suposição daquela deputada do PT. Suposição essa em abono à qual a referida parlamentar se abstém, aliás, de citar qualquer fato".