O Rosário na vida dos grandes homens
Legionário, 3 de novembro de 1946, N. 743, pag. 2
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Plinio Corrêa de Oliveira, Diretor do "Legionário" |
Carlos V [1500-1558, imperador do Sacro Império Romano Alemão], em cujo reino nunca baixou o sol, foi um devoto do Santo Rosário. Nunca deixou passar um dia sem rezar o Rosário em sua Capela particular com o seu Capelão.
Conde de Tilly [1559-1632], o grande guerreiro da Baviera, durante a guerra dos trinta anos, nunca podia se separar de três coisas: da arma, da Cruz e do Rosário. O príncipe Eugênio [de Savoia, 1663-1736], o cavaleiro nobre, andou rezando o Terço nas vésperas das grandes batalhas. Isto foi o sinal para os seus soldados que viram horas de batalhas decisivas. Mas a confiança nas orações preparou o príncipe para prestar serviços eminentes em prol da sua pátria. Radetzky [1766-1858], o grande batalhador, nunca perdeu um só dia, sem rezar o Terço. O’Connell [1775-1847], intrépido defensor dos católicos da Irlanda no parlamento rezava várias vezes o Rosário pela vitória da liberdade da Igreja Católica na Irlanda. O médico francês Récamier [1744-1852] rezava sempre o Rosário, quando era chamado para um doente e um “livre pensador”, e a sua época lhe atribuiu a honra do melhor médico da Europa. Mozart [1756-1791], o grande artista da Áustria, nunca se separou do seu Rosário. José Haydn [1732-1809], o autor do hino nacional da Áustria, rezava publicamente o terço nas igrejas de Viena. O Santo Rosário é o melhor companheiro para todas as circunstâncias da vida, especialmente para a hora mais amarga, a hora da morte. Os exemplos dos grandes atraem. Rezemos o Rosário. Imploremos por meio do Rosário as graças necessárias para o gênero humano de hoje que se esqueceu entre muitas coisas da oração mariana do santo Rosário. |