Plinio Corrêa de Oliveira

Legionário, 13 de agosto de 1939, N. 361, pag. 8

O Palácio do Parlamento de Budapest pode rivalizar com os mais belos monumentos congêneres do mundo inteiro, inclusive o da Inglaterra. O clichê acima apresenta aquele belo edifício, manifestação altamente expressiva da cultura húngara 

Uma série de reivindicações foram apresentadas ao governo húngaro pela Federação Germânica.

Comentando estas reivindicações de caráter cultural, social, espiritual e principalmente político e econômico, o “Pesti Naplô” acha que são inquietantes, em se tratando da “minoria alemã”, que devido a atitudes passivas das autoridades, pode pensar numa simpatia, por parte das mesmas, pelo movimento.

A minoria alemã, falando ao governo húngaro, por intermédio de seu chefe, Franz Bosch, mostra quão ousadas são estas reivindicações.

Ao lado de uma autonomia administrativa mas não política, querem a cessação da política húngara de assimilação e o reconhecimento dos símbolos alemães. E, como isto não bastasse, pretendem o estabelecimento de escolas exclusivamente alemães (primárias e secundárias, agrícolas e para meninas), formação de organizações das associações atléticas e juvenis alemãs e um aumento para quinze das três cadeiras que os deputados alemães hoje ocupam no parlamento húngaro.