Plinio Corrêa de Oliveira
Comentando...
Legionário, 25 de dezembro de 1938, N. 328, pag. 6 |
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Já uma vez noticiamos o caso de católicos mexicanos terem arrombado a porta de uma igreja, que o sectarismo maçônico havia fechado, para dentro dela praticarem atos de culto. Este fato repetiu-se há poucos dias, em Querétaro, terminando por um choque com a polícia. Os clássicos “católicos de água de flor de laranjeira” não compreenderão tal coisa. Muito menos certos liberalões, que se escandalizarão. Entretanto, a violência dos católicos mexicanos denota o mais puro cristianismo. O catolicismo é isso mesmo: é virtude. O protestantismo é que transige, porque fez de Cristo uma figura falsa; portanto os protestantes não são plenamente cristãos; são meio cristãos, de um cristianismo adocicado e diletante. Mas o verdadeiro cristianismo, o catolicismo, é violento. Os católicos são violentos consigo mesmo, no esmagar as baixas paixões. São violentos com os outros, quando se trata de defender os direitos de Deus e os da sua Igreja. Tudo o que sair daí é falso e indigno do homem, é traição ao que Jackson (de Figueiredo) chamava “o nosso terrível destino de cristãos.” |