Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Nacionalização do ensino

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 2 de outubro de 1938, N. 316, pag. 2

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Segundo noticiam os jornais, prossegue a nacionalização do ensino nos Estados do Paraná e Santa Catarina, tendo sido, neste último, fechadas várias escolas particulares regidas por professores estrangeiros.

É bom lembrar que foi nesse mesmo Estado de Santa Catarina que o diretor de uma escola normal foi convidado a deixar o posto, por ter declarado só temer uma coisa no mundo: uma repreensão do “führer”. Francamente, achamos que foi pouco; este indivíduo deveria ser remetido imediatamente para seu país de origem. Não é admissível que estejamos a desperdiçar o nosso feijão e o nosso arroz para alimentar semelhante “coisa”.

A reação deve ser enérgica. Porém, é justo que se diga que muito já se tem feito neste sentido, o que merece os nossos mais calorosos aplausos.

Entretanto, todos esses fatos encerram uma grande lição para nós. Por que é que zonas inteiras do país estão infestadas de escolas estrangeiras? Por absoluta ausência de escolas nacionais...

Por conseguinte, uma conclusão se impõe: não basta fechar as escolas estrangeiras. O nacionalismo não pode ser puramente destrutivo: é necessário abrir escolas nacionais.


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