Plinio Corrêa de Oliveira

Legionário, 22 de maio de 1938, N. 297, 1ª. página

Viveu sempre a Espanha para os grandes ideais da Religião Católica. Praticando-a, amando-a e propagando-a por ser Ela a única e verdadeira, o povo espanhol deu os grandes Santos da estirpe de Santa Teresa de Jesus e de Santo Inácio de Loiola e elevou aos céus as agulhas de suas catedrais, das quais é um dos mais belos espécimes a de Burgos, que hoje publicamos.

Teve a Espanha os seus desfalecimentos e um deles foi a adesão de uma parte de seu povo ao marxismo materialista. Suscitou, porém, Deus os guerreiros que purificassem a Pátria daquele outro guerreiro que fundou a Companhia de Jesus, e a Espanha retoma o seu lugar entre as Nações Católicas.

É uma prova deste fato o reconhecimento do governo de Burgos pelo Vaticano, que acaba de nomear Mons. Cicognani, ex-núncio em Viena, para núncio apostólico junto ao governo do general Franco.