Plinio Corrêa de Oliveira

 

Hitler e as minorias alemãs no Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 20 de março de 1938, N. 288, 1ª. Página

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Simultaneamente com os acontecimentos austríacos (anexação da Áustria por Hitler, n.d.c.), o conhecido semanário britânico “The Economist”, fundado em 1843 e um dos mais influentes órgãos do Reino Unido, publica um sensacional artigo sobre o Brasil, assinado pelo sr. Arnold Joseph Toynbee, diretor do “Royal Institute of International Affairs” desde 1925 e professor da Universidade de Londres.

Do referido artigo destaca-se o seguinte trecho: “O sr. Adolf Hitler tem um braço comprido. É possível que não esteja fora das suas cogitações transformar a minoria alemã no Brasil e o hoje extinto partido fascista brasileiro (integralista, n.d.c.) em alavanca para arrancar o Brasil do seu atual fundamento pan-americano e transformá-lo talvez num novo agrupamento internacional baseado no triangulo antikomintern.

“A situação política americana dificilmente poderá resistir ao processo mecânico moderno ´que reduz as resistências´, (e suas) relações internacionais fracassarão definitivamente.

“Assim o sistema democrático, como a Liga das Nações, o pan-americanismo poderá ser usurpado por uma nova constelação de potências”.


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