Plinio Corrêa de Oliveira
Comentando...
Legionário, 23 de janeiro de 1938, N. 280, pag. 2 |
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A descoberta de uma célula comunista instalada em uma livraria editora do Rio de Janeiro merece um comentário especial. O proprietário do estabelecimento, Pasquale Petranccuone, editava obras subversivas que eram colocadas no mercado por empregados especializados. Pelas investigações policiais verifica-se que a atividade dos componentes da célula era intensa e que suas ligações se estendiam por vários Estados. É mais um motivo para que se tomem providências sérias sobre o mercado livreiro. Interessadas principalmente em seus próprios negócios, as empresas editoras preocupam-se mais em publicar livros de grande venda do que livros de real valor. No que diz respeito à editora comunista do Rio, a polícia tomará certamente rigorosas medidas. Tomá-las-á, porém no que se refere à abundante literatura popular, que sob capas atraentes, envenena e corrompe sutilmente? Tanto quanto fechar uma editora comunista, importa extinguir essa literatura perniciosa. É o que temos o direito de esperar, particularmente agora, que sob o novo regime, se afirma solenemente que se irá trabalhar pela defesa dos valores espirituais de nossa terra. |