Plinio Corrêa de Oliveira

 

Comentando...

Defesa da Mocidade

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 26 de dezembro de 1937, N. 276, pag. 2

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O Serviço de Divulgação da Chefia de Polícia do Distrito Federal deu à publicidade, há alguns dias, uma nota sobre a defesa da mocidade contra a propaganda comunista. Referindo-se especialmente à campanha marxista feita pelo livro e pelo jornal, o comunicado insistia na necessidade de “destruir as obras de propaganda do credo vermelho”. Apelava especialmente para os pais que devem compreender “que se trata da defesa dos próprios lares, da própria honra de suas famílias”. E concluía: “Que os pais, principalmente compreendam a responsabilidade que lhes pesa e, antes de mais nada, procurem conhecer e ler os livros destinados aos seus filhos”.

Nada certamente mais oportuno do que esta recomendação da Chefia de Polícia do Distrito Federal.

Na época atual, caracterizada por uma grande fraqueza de autoridade, um dos pontos mais atingidos foi precisamente o da autoridade paterna. Os filhos tomam todas as liberdades que entendem, enquanto os pais se submetem, devemos dizê-lo claramente, de uma maneira culposa, porque eles são responsáveis perante Deus e perante a sociedade pela educação de seus filhos, e para cumprirem sua missão têm a graça de estado e o apoio de quem de direito.

Urge, portanto, que os pais compreendam realmente a sua responsabilidade, não só no que diz respeito à vigilância das leituras de seus filhos, como em tudo o que se refere a uma boa formação. Sendo eles pais, no verdadeiro sentido da palavra, teremos uma geração de moços que saberá dar-lhes honra e dar glória ao Brasil.

Que “os pais, portanto, compreendam a responsabilidade que lhes pesa...”


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