Plinio Corrêa de Oliveira
Comentando...
Legionário, 26 de dezembro de 1937, N. 276, pag. 2 |
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Diz um telegrama de Paris que a Juventude Esportiva Católica recebeu, no dia 17 último, as cartas esportivas populares, correspondentes ao ano de 1937. Do total das cartas concedidas, em número de 332.000, um terço, ou seja 110.000 foram conquistadas pela organização católica. A Federação Francesa de Atletismo, que era, até há pouco, a mais importante organização esportiva da França, obteve apenas 66.000 cartas. Observa então o telegrama, que é da Agência Havas, que “esses resultados magníficos são devidos em grande parte ao Clero, e que frequentemente os jovens sacerdotes são não somente os diretores espirituais da mocidade, como ainda seus professores de educação física, guiando os jovens que constituem as coortes sempre em aumento dos membros dos patronatos franceses.” Vemos por essa notícia, de um lado a universalidade da Igreja, do outro os característicos da verdadeira França. Não há setor algum da atividade humana em que a Igreja não esteja presente. E essa Igreja tão acusada de inimiga do homem não se esquece nem sequer de sua parte física e forma à sombra de seus sacerdotes, atletas que sabem impor-se nos prélios esportivos e que são capazes de vencer os representantes das entidades oficiais. Por outro lado, a notícia acima revela também que a verdadeira França não é a da Frente Popular. A França Católica está vigorosa e forte e à semelhança de seus atletas, ela vencerá em um “élan” sublime e vigoroso a crise que a atingiu. Esta será passageira, pois o corpo todo da nação se fortifica e se enrija nos magníficos exercícios da espiritualidade católica. E em pouco a França ressurgirá como a Pátria de Clovis e de Santa Joana D'Arc. |