Plinio Corrêa de Oliveira

 

Comentando...

Contra a “convicção comunista”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 19 de setembro de 1937, N. 262, pag. 2

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Um jornal desta capital, referindo-se aos comunistas que estavam sendo julgados, assinalou o perigo que representam os que dentre eles, têm fé inabalável nas virtudes e na vitória do comunismo. E o articulista acrescenta que “contra homens desse feitio, o único meio de combate eficaz é a preparação da mentalidade dos jovens para que possam resistir à sedução de suas prédicas... Contra a mística, que ele é, nenhuma outra, de feição democrática, ainda se levantou”.

Temos dois reparos a fazer. Em primeiro lugar a convicção demonstrada pelos líderes soviéticos não é assim tão grande. Uma fé completa e sincera deve conduzir até o sacrifício como fizeram e fazem em toda a parte os católicos. Não é assim, porém, que tem sucedido com os comunistas. Em 1935 [na Intentona comunista, n.d.c.] não morreu nenhum chefe da Aliança Nacional Libertadora, nenhum extremista graduado. Na hora “H”, eles preferiram render-se para conservar a integridade física, engordando nas prisões graças ao suave regime penal brasileiro. E outros estão agora unidos aos partidos “democráticos” que por aqui proliferam.

Quanto à mentalidade a preparar na juventude temos que perguntar. Em que sentido ela será orientada? Para um vago democratismo? Ou será nitidamente católica e, portanto, clara e firmemente anticomunista?


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