Plinio Corrêa de Oliveira

 

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As Internacionais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 20 de junho de 1937, N. 249, pag. 2

 

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Chega-nos da Europa a notícia de uma união entre a Internacional Socialista e a Internacional Comunista para auxiliarem eficazmente o governo de Valência [comunista, n.d.c.]. Os socialistas, que aparentemente sempre se dizem anticomunistas, abraçam-se aos comunistas para a grande revolução que deverá destruir a civilização católica.

Aqui no Brasil há ainda muitos que acham o socialismo uma coisa linda, aproveitável e mesmo merecedora de uma pequena aplicação indígena. Entre esses encontram-se às vezes alguns que se dizem católicos e que preconizam um esdrúxulo “socialismo cristão”. Esta última espécie já foi condenada pela Igreja, e quanto ao socialismo puro os Sumos Pontífices o têm considerado sempre como incompatível com a qualidade de católico.

Como, porém, os avisos dos Sumos Pontífices são às vezes propositalmente ignorados por muitos católicos, convém acentuar agora a importância da união das duas Internacionais.

A Internacional Socialista aceita, portanto, tudo o que a Internacional Comunista tem feito e está fazendo pelo mundo. Os socialistas concordam com os roubos, os crimes, as destruições dos vermelhos de Valência. Mais, os socialistas vão dar-lhe agora publicamente o seu apoio. E será possível que diante de tudo isto haja ainda católicos que considerem aceitável uma reforma de caráter socialista em nossa Pátria?


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