Plinio Corrêa de Oliveira

 

Comentando...

O sentido da moralidade

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 30 de maio de 1937, N. 246, pag. 2

 

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Em todas as atrocidades cometidas pelos comunistas na Espanha, predomina um sentido da imoralidade. É a exposição mais flagrante dos instintos da carne, da exaltação de tudo o que é vil e indigno. E em toda a parte, em todo o mundo, quem nega o seu respeito e a sua obediência às leis da moral é um comunista em potencial, seja embora um milionário e aparentemente um conservador.

Nas adesões ao comunismo de “intelectuais”, de capitalistas e mesmo em grande parte dos proletários, devemos ver não um ideal de renovação social, ou qualquer outro, mas um desejo de libertação moral. É a esperança de levar até o máximo a perversidade que os domina.

Torna-se necessário por isso, da parte de todos os dirigentes da mocidade, um grande trabalho de formação moral. É preciso dar aos nossos moços o maior sentido de moralidade, aquele sentido absoluto que Deus quer, quando manda “guardar a castidade”. Nada de atitudes dúbias, de tibiezas, de “mais ou menos”, só a coragem de quem sabe que dessa maneira que deve proceder, de quem sabe que deva fazer sempre uma afirmação de pureza.

E na propaganda da verdadeira moralidade nunca medir esforços. Nela está a salvação da família, da sociedade, da Pátria.

Quem se desvia da norma dada por Deus é um inimigo de si próprio e de todos os grupos da Nação. Se viesse uma convulsão social, ele seria o primeiro a aderir para expandir-se como entende. Há, pois, um grande trabalho aos moços de boa vontade: é arrancarem do vício os que neles se encontram e levá-los para Cristo. Dessa maneira, farão mais pelo Brasil do que todos os políticos reunidos com seus discursos e seus programas!


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