Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Universidade e comunismo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 28 de março de 1937, N. 237, pag. 2

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Na aula inaugural [de 1937] da Universidade Católica de Milão o Revmo. Pe. Agostino Gemelli abordou um dos temas mais palpitantes da atualidade: a luta contra o comunismo.

Com a competência e o brilho que o caracterizam, o Revmo. Pe. Gemelli mostrou a verdadeira posição da universidade em face do problema comunista.

A universidade é uma parte vital da nação. Deve, pois, viver com a nação. Deve vibrar e agir de acordo com as necessidades nacionais. Os universitários, diante do mundo convulsionado, não podem ficar apenas nos laboratórios e bibliotecas, indiferentes à vida nacional.

E se a universidade tem o dever de se ocupar dos problemas sociais, ela tem hoje o dever imperioso de lutar contra o maior desses problemas: o comunismo.

Diante disso somos levados a fazer uma pergunta: as nossas universidades cumprem esse dever imperioso?

Infelizmente a resposta não poderá ser afirmativa. As universidades brasileiras não combatem o comunismo e, o que é mais grave, em muitas delas faz-se propaganda direta ou indireta do “credo vermelho”. A universidade da capital Federal tem professores ostensivamente comunistas. A universidade de São Paulo tem professores materialistas que negam Deus e outros que defendem o divórcio, enfraquecendo a família...

Em lugar de ser combatido, o comunismo é favorecido.

Nossas universidades traem assim, lamentavelmente, o seu dever.


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