| Plinio Corrêa de Oliveira 
 
      
		Comentando... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Legionário, 7 de março de 1937, N. 234, pag. 2 | 
		 
 | 
| Os eminentes chefes marxistas espanhóis são como as pombas do famoso soneto: vão e não voltam mais. Todos eles têm, aos poucos, procurado afastar-se da Espanha mediante cargos rendosos e cheios de honrarias. É o caso de Fernando de los Rios, embaixador do governo (!) valenciano nos Estados Unidos; Osorio y Gallardo, embaixador na Bélgica; Arasquitain, na França; Ascarate, na Inglaterra; Isabel Palencia, na Suécia, e agora Julian Besteiros, nomeado embaixador na Argentina. É uma nova forma de fuga inventada pelos “camaradas” marxistas da Espanha. Colocando o mar entre suas respeitáveis pessoas e as terras de Espanha, eles se afastam assim da luta civil espanhola e dos perigos dela decorrentes: um fuzilamento, por descuido, um acidente imprevisto!... E depois, eles são socialistas ou comunistas e, portanto, se sentem bem em todo o lugar. O que lhes importa é a fuga, é colocaram-se o mais longe possível do perigo. E para isto, eles têm habilidades peculiares!... | |
