Plinio Corrêa de Oliveira
Comentando...
Legionário, 21 de fevereiro de 1937, N. 232, pag. 2
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Chegando ao Rio, o General Estigarríbia, que foi comandante do exército paraguaio na guerra do Chaco, deu uma entrevista à imprensa carioca. E entre outras coisas disse o seguinte: “A guerra do Chaco, como todas as guerras, nada resolveu. Deixou uma série infinita de problemas que enche de espanto e de impaciência. Presenteou-nos com mais de 10.000 mutilados e um rosário de ruínas... A guerra, além de mutilar o homem, torna-o um selvagem e incapaz de exercer as suas antigas atividades”. Isto foi dito pelo general Estigarríbia que, como soldado, deveria evidentemente ter uma têmpera à prova dos maiores contratempos de uma campanha militar. E, entretanto, suas declarações revelam o maior pessimismo quanto ao “remédio guerra”. Que dizer então daqueles em todo o mundo que preparam a luta armada? Ainda em nosso último número nos referimos aos orçamentos militares da França e da Inglaterra: devemos dizer que orçamentos iguais, senão maiores são os de todas as chamadas grandes potências do mundo. E não acaba o governo inglês de declarar que deve gastar no rearmamento a importância de 1.500.000.000 de libras esterlinas? São apenas, a 80$ a libra, 120.000.000:000$000 (cento e vinte milhões de contos de réis)?... |