Plinio Corrêa de Oliveira

 

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“Paz aos homens de boa vontade”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 20 de dezembro de 1936, N. 223, pag. 2

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Estamos agora na semana da Natividade e estamos também na época que se pode denominar da paz. Não há estadista, por mais bélico que seja, que não tenha essa amável palavra nos lábios.

De um a outro extremo do mundo só se fala em paz, e nunca talvez ela tenha estado tão longe da terra! Entretanto, se os homens quisessem, ela seria uma realidade e não uma ficção como o é hoje. Bastaria que eles olhassem para o cântico dos Anjos anunciando aos Pastores o Nascimento do Salvador. “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”.

E onde estão hoje os homens de boa vontade, os estadistas verdadeiramente sinceros em suas palavras? Que dizer daqueles que, como os governantes soviéticos agitam o ramo de oliveira com as mãos, enquanto com os pés atiçam a fogueira da revolução mundial?

E por que se permite que na Conferência de Buenos Aires apresente um “Projeto de Paz” representante do México, país onde uma boa parte da população é perseguida e não encontra precisamente um ambiente de paz?


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