Plinio Corrêa de Oliveira
Comentando...
Legionário, 20 de dezembro de 1936, N. 223, pag. 2 |
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Entre as decisões do recente congresso “católico livre”, salientamos duas, dignas de consideração: primeiro, a entusiástica aprovação da obra social, em espírito cristão, realizada pela Associação Cristã de Moços; e depois um voto de louvor aos moços beneditinos, pela obra benemérita de publicar e pôr ao alcance do povo, cada semana, opúsculos com a Missa do dia em vernáculo. Essa concomitância de aplausos a antagonistas declarados, coisa bem de acordo com o protestantismo polif[? erro gráfico; palavra ilegível, n.d.c.], fruto do liberalismo religioso, e mais o nome desta Igreja, indicam bem o fim precípuo desta heterogênea agremiação: iludir a boa fé de espíritos menos prevenidos. É preciso que os católicos saibam bem que não é católico o “católico livre”. A característica mais notável de nossa Igreja é a unidade. Este “catolicismo livre” é certamente um ramo destacado do único catolicismo, e portanto protestantismo. O nome que adota não interessa. E aquele voto de louvor aos beneditinos não implica absolutamente em qualquer união entre a árvore cheia de seiva e este ramo destacado, sem nenhuma raiz, destinado a fragmentar-se, cada vez mais, como protestantismo que é. |