Plinio Corrêa de Oliveira

 

Comentando...

Inglaterra e o comunismo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 20 de dezembro de 1936, N. 223, pag. 2

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Todos os povos que verdadeiramente respeitam as suas tradições e defendem as suas instituições, têm procurado combater com tenacidade o terrível “vírus” do comunismo.

Países de regimes governamentais diversos, como o Japão, a Alemanha, o Uruguai, o Brasil, a Espanha e tantos outros, avaliam o perigo que paira sobre si, a ameaça constante dos desvairados seguidores de Lenine.

E não poupam esforços para aumentar os meios de repressão a esse mal, recorrendo até às armas, como prova o atual movimento espanhol.

Ao par dessas nações, outras existem que não querem ver essa situação, e são indiferentes às incursões comunistas que se verificam nos seus territórios.

A Inglaterra é uma delas.

Monarquia democrática “sui generis”' como é, despreza os seus princípios para atender unicamente aos interesses comerciais e econômicos. É o que se está verificando com o fornecimento de material bélico aos comunistas ibéricos.

Porém, quebrando o silêncio dos súditos ingleses, levanta-se, agora, a palavra do clero católico da Inglaterra e do País de Gales, que em longa pastoral concita o povo e empreender uma forte propaganda anticomunista.

Os protestantes, cuja religião é oficial, continuam inertes, esperando, talvez, que o Parlamento ou a Câmara dos Lordes, deem a ordem de comando para, depois, então, começar a agir.

Esperamos que as palavras do clero católico inglês, encontrem eco nas consciências dos habitantes do império insular, para que possam medir a extensão da catástrofe que advirá se continuarem a ver com bons olhos os lobos vorazes de Moscou.


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