Plinio Corrêa de Oliveira

 

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“Menu” comunista

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 8 de novembro de 1936, N. 217, pag. 2

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Encontraram-se, ultimamente, em grande embaraço os organizadores de um banquete comunista realizado em Simacourbe, no distrito de Pau, na França. Justificava essa incômoda situação, a escolha do cardápio, que deveria ser irrepreensível sob o ponto de vista bolchevista.

Depois de longas hesitações, os promotores da competição gastronômica resolveram que, além do caviar, do vodka, e outros ingredientes adequados para a comemoração e de tendências absolutamente insuspeitas, somente fossem admitidos à mesa, em forma de foice, e pudessem fazer parte integrante do “menu”: presuntos, beterrabas, cenouras, tomates, bifes mal assados, e outras comezainas que, mesmo de uso burguês, tivessem, ao menos na cor, alguma afinidade com o credo dos estômagos que as iam ingerir.

É que até os “miúdos” marxistas são intolerantes com tudo que não é “verrmelho”.


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