Plinio Corrêa de Oliveira

 

Comentando...

Formação da mocidade

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 16 de agosto de 1936, N. 205, pag. 2

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Não é certamente ignorado pelas nossas autoridades de ensino que há um grande número de nossos ginasianos criados apenas com um fim utilitário para seus diretores ou proprietários, bem entendido. Daí a organização de corpos docentes não pelo critério do saber, ou pelo do caráter ou principalmente pelo da orientação filosófica dos professores, mas apenas com um critério de oportunidade e de interesse. E há então corpos docentes que são verdadeiras saladas de opiniões e, portanto, de orientações. Por vezes o aluno tem no mesmo ano professores filiados às mais variadas doutrinas, o que evidentemente só pode contribuir para sua desorganização mental e espiritual e nunca para sua formação. É esse, aliás o mesmo mal de nossas Escolas Superiores nas quais não há unidade de doutrina, como é sabido.

Ora, no interesse da nossa mocidade esse problema precisa ser resolvido, e resolvido bem, evidentemente. Não é possível permitir que os nossos meninos e moços sejam por mais tempo envenenados por doutrinas dissolventes que vão desde o darwinismo até o comunismo, com prejuízo para sua formação.

Nossa Pátria, que é uma Pátria Católica, só no Catolicismo deve formar os seus filhos. É a defesa de sua própria unidade, de suas próprias características de nacionalidade que o Brasil fará, dando a todos os seus filhos uma formação única e essencialmente católica.


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