Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Tocha Olímpica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 9 de agosto de 1936, N. 204, pag. 2

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Publicam os jornais a fotografia de meninas gregas acendendo, ajoelhadas, o fogo sagrado (!) para a tocha olímpica e, ao lado, os atletas gregos encarregados de transportá-la em uma corrida original de Olympia a Berlim. E esse “fogo sagrado” (sic), como o chamam, representa – dizem - a revivescência, no século XX, do antigo espírito que presidiu aos jogos esportivos gregos.

Ora, na verdade, além da tolice de chamar “sagrado” ao fogo que as meninas gregas acenderam em Olympia, nada podemos ver de mais absurdo que a pretensa revivescência do espírito que levou os antigos gregos a organizarem os jogos olímpicos. Por muito que se fale sobre o puro ideal estético que os inspirava, o certo é que eles constituíam apenas a mais perfeita glorificação da matéria. E agora, depois de 20 séculos de Cristianismo, restaurar, com todos os seus “fogos sagrados” e outras coisas, o velho ideal materialista dos jogos olímpicos é indiscutivelmente dar um notável salto para traz; é verdade, porém, que a tocha se dirige para lugares onde impera o paganismo, com seu culto a Wotan e suas fogueiras solsticiais [referindo-se à Alemanha de Hitler, n.d.c.]!...


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