Plinio Corrêa de Oliveira

Legionário, 2 de agosto de 1936, N. 203, pag. 2

A notícia de que foi colocada uma bomba em uma igreja do Rio, deve servir para convencer os nossos incrédulos de que o comunismo não é o manso cordeiro que finge ser, aliás, na tática de sempre. Na Espanha, os incêndios de igrejas só começaram quando o regime se viu no poder; antes ele defendia as “liberdades populares”!...

Em nossa Pátria, porém, a fúria dos comunistas começa desde já a apontar; além dos assassínios de companheiros que os abandonaram, além do assassínio do inspetor José Torres Galvão que prendera a Luiz Carlos Prestes, assassínio esse feito por um membro de uma célula comunista instalada na própria Polícia especial, temos agora a bomba colocada na Igreja de São Benedito. Os comunistas pretendem, portanto, ver em breve as nossas igrejas destruídas e os católicos dispersos.

Será necessário para os corrigir que transformemos nossa Pátria naquele “Jardim de Suplícios”, como o escritor comunista Victor Marguerite chama o Brasil, em telegrama que dirigiu ao sr. Getúlio Vargas, protestando contra a prisão dos comunistas?