Plinio Corrêa de Oliveira

 

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A comunhão das famílias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 24 de maio de 1936, N. 198, pag. 3

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Um de nossos redatores que esteve na Concentração Mariana de Rio Preto teve ocasião de, em conversa com S. Excia. Revma. o sr. D. Lafayette Libânio, Bispo daquela Diocese, conhecer iniciativas interessantes tomadas por S. Excia. Revma. para o maior desenvolvimento da vida espiritual entre seus diocesanos. Uma, particularmente, é digna de referência especial: a comunhão das famílias.

S. Excia. Revma. celebra a Santa Missa, e as famílias católicas, completas, ocupam cada uma um banco da Catedral; no momento da Comunhão aproximam-se da Mesa Eucarística, uma de cada vez, e S. Excia. Revma. dá a comunhão a todos os seus membros desde os avós até os netos. Esta prova pública de consagração da família a Nosso Senhor na Eucaristia tem sido largamente aceita em Rio Preto e está dando os melhores frutos de vida espiritual.

E na verdade, como disse S. Excia. Revma. ao nosso redator, os inimigos da sociedade e da ordem procuram ferir e destruir em primeiro lugar a família, que é o sustentáculo dessa mesma sociedade e dessa mesma ordem. Para combater esse trabalho de destruição feito pelos inimigos, S. Excia. Revma., quis dar à família, em conjunto, o mais poderoso elemento de união, que é a Sagrada Eucaristia e, como complemento, pequenas palestras sobre os deveres e as responsabilidades da família e sobre seu aperfeiçoamento espiritual.

Tal a iniciativa de S. Excia. Revma. o sr. Bispo de Rio Preto que, vendo na deficiência de vida espiritual da família, o seu ponto mais fraco na resistência aos ataques de que é alvo, procurou remediá-lo e fazê-lo desaparecer pela manifestação pública de fidelidade das famílias rio-pretenses a Nosso Senhor Eucarístico. E dando a conhecer esta realização de D. Lafayette Libânio, esperamos que ela venha a ser imitada, para a salvação da família brasileira e de nossa sociedade.


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