Plinio Corrêa de Oliveira

Legionário, 24 de maio de 1936, N. 198, pag. 3

O Papa, falando há pouco a alguns peregrinos, referiu-se ao comunismo, como sendo “o maior perigo e o mais espalhado sob todas as formas e graus”.

Diversos presos em conseqüência da intentona de Novembro, gente pública e notoriamente comunista, negavam ser tal.

É porque faziam consciente ou inconscientemente propaganda para o comunismo, coparticipando, portanto, na sua eventual implantação.

Assim, por exemplo, vimos em Campinas a polícia fechar uma associação anticlerical, por comunista. Haverá relação entre anticlericalismo e comunismo? Os sócios desta associação negá-lo-ão. A nós parece evidente.

Outra manifestação é a pregação do desprestigio da autoridade, produzindo nos subordinados revolta surda contra a obrigação de obedecer a um seu semelhante.

Mais uma manifestação, a campanha sexual: libertação de “falsos preconceitos”...

E outros mais em cada disciplina, em cada classe: socialismo pedagógico, salário único...

Qualquer destes abcessos do comunismo negará ser comunista integral: busca apenas um ideal, que tem como base a igualdade de todos.

Se chegassem à realização de todos estes “ideais” juntos veriam com assombro o comunismo integral...

É que numa soma cada parcela não é o total. O total é a soma destas parcelas todas...